tag:blogger.com,1999:blog-82527087287591389892024-02-22T08:45:37.926-08:00Católico Apostólico RomanoCatólico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.comBlogger41125tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-63307998232384122772010-11-09T06:13:00.000-08:002010-11-09T06:17:35.378-08:00<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiogRCJ3SZ4ple-5AEzPPQzbplf9YcahX__wQEbTVLeagC1N8xW24J3LwFd-neoNA7jwa67FiFZf8jyIoHlfEpeUMFs4n6Pbvmjqq3fpbwQWPtgbxv-_rs2OpkC0j0CEtlZdxzX2WpzSRqL/s1600/Nova+imagem2.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiogRCJ3SZ4ple-5AEzPPQzbplf9YcahX__wQEbTVLeagC1N8xW24J3LwFd-neoNA7jwa67FiFZf8jyIoHlfEpeUMFs4n6Pbvmjqq3fpbwQWPtgbxv-_rs2OpkC0j0CEtlZdxzX2WpzSRqL/s200/Nova+imagem2.JPG" width="200" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Escreva-nos...</strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Eis o nosso novo Mail:</strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><a href="mailto:catolicoar@yahoo.com">catolicoar@yahoo.com</a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong><span style="color: red;">Eu sou Católico Apostólico Romano...</span></strong><br />
<strong><span style="color: red;">Eu amo a minha Religião...</span></strong><br />
<strong><span style="color: red;">E não troco a minha Fé por outra Fé...</span></strong>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-67705224438496160312010-06-24T15:15:00.000-07:002010-06-24T15:19:28.223-07:00Jovens católicos impedem homossexuais de profanarem a catedral de Lyon<div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisDjnyrCdSsOGidUYM0Bw7kMCkaIlMEjaL5VTuoNyxoWAugn-ctiilUyI0dsGiCFrZ9b6shtrwsClafAgBdUhVOJVg6OIPlxsYF7SwH6E1Pvd0EFTJqG1nlfQ_D7C520pYBWTaWS4CtjB9/s1600/01.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisDjnyrCdSsOGidUYM0Bw7kMCkaIlMEjaL5VTuoNyxoWAugn-ctiilUyI0dsGiCFrZ9b6shtrwsClafAgBdUhVOJVg6OIPlxsYF7SwH6E1Pvd0EFTJqG1nlfQ_D7C520pYBWTaWS4CtjB9/s400/01.bmp" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;">120 militantes homossexuais e de extrema-esquerda cantando a Internacional e bradando slogans anarquistas como “proibido proibir” e blasfemias reuniram-se para um provocatório “kiss-in” homossexual na saída da missa da catedral de Lyon.</div><div style="text-align: justify;">A ofensa fazia parte do ‘Dia Mundial contra a Homofobia’. </div><div style="text-align: justify;">Uma centena de jovens católicos ocupou previamente a praça frente à catedral local rezando o terço e bradando “chega de catofobia!”, “Saint-Jean (a catedral) é nossa!”.</div><div style="text-align: justify;">Os homossexuais aumentaram o ambiente de agressão exigindo que os católicos recolhessem um estandarte do Sagrado Coração de Jesus.</div><div style="text-align: justify;">A polícia de choque recebera ordens de proteger a manifestação homossexual e os jovens católicos sentaram no chão para não serem expulsos. Eles ajoelharam e rezaram o terço.</div><div style="text-align: justify;">Eles mantiveram a posição bradando “Europa, Juventude, Cristandade!” e agitando uma badeira do Vaticano. </div><div style="text-align: justify;">Os policiais acabaram dispersando os provocadores homossexuais e tentaram dissolver os católicos que formavam uma cadeia com os braços dados.</div><div style="text-align: justify;">Eles acabaram sendo espancados e resistiram aos gases.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwPcfvpb2L3sobF3ronR9nPY1vuTamFAk3IUaduPM83LbVUcSwm-7GViVgIdB9b6cLntIdtw8GSZ3NLuREPTDTr4o4a5Ixb2DXCg_J58lFtPq2bVV-cZZFz1XOX8XcUmMBLSAbR-Qh1C3N/s1600/100518,+Resistencia+a+kiss-in+en+Lyon+900.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwPcfvpb2L3sobF3ronR9nPY1vuTamFAk3IUaduPM83LbVUcSwm-7GViVgIdB9b6cLntIdtw8GSZ3NLuREPTDTr4o4a5Ixb2DXCg_J58lFtPq2bVV-cZZFz1XOX8XcUmMBLSAbR-Qh1C3N/s400/100518,+Resistencia+a+kiss-in+en+Lyon+900.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;">Três horas depois deixaram a praça degustando a vitória moral, quando os extremistas do “Kiss do ódio anticristão” tinham desaparecido das redondezas.</div><div style="text-align: justify;">Os católicos transmitiam os acontecimeentos pela Internet (pela E-deo.info ) minuto a minuto recebendo grande quantidade de apoios de outros jovens.</div><div style="text-align: justify;">Católicos ostentaram com ufania sua fé na Igreja</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vídeos de TV francesa sobre a defesa da catedral de Lyon </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><embed allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" height="220" src="http://www.4shared.com/embed/316634881/ed444ccd" type="application/x-shockwave-flash" width="370"></embed><br />
<embed allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" height="220" src="http://www.4shared.com/embed/316634874/1ab6a48d" width="370"></embed>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-72684499712727333062010-06-14T15:54:00.000-07:002010-06-14T16:48:27.110-07:00RN terá a maior imagem católica do mundo a partir de junho27 de maio de 2010, às 10h37min<br />
<div style="text-align: justify;">Por Agência RN </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZX8UtqHAQi2T_bOJd3EbJG1WrwappSmBMoNTPMm1hZzh5QQlrAcJiYi6aQlp6ar-5JXCmFZnj9yaLmt_R6CNbGPvZfT84qXGNcx6EoB-5rU-cR_ex2H4Hag6nQZ2yEEyQT4WmLx6KzhDC/s1600/news_4928_2010052710481826df.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="267" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZX8UtqHAQi2T_bOJd3EbJG1WrwappSmBMoNTPMm1hZzh5QQlrAcJiYi6aQlp6ar-5JXCmFZnj9yaLmt_R6CNbGPvZfT84qXGNcx6EoB-5rU-cR_ex2H4Hag6nQZ2yEEyQT4WmLx6KzhDC/s400/news_4928_2010052710481826df.jpg" width="400" /></a>O Rio Grande do Norte terá, no município de Santa Cruz, a maior imagem católica do mundo, a partir do mês de junho. A imagem de 56 metros de Santa Rita de Cássia será inaugurada no próximo dia 27, data em que os últimos detalhes estarão concluídos, como os acessos, o estacionamento e a coroa da santa, que mede oito metros. A obra teve um investimento de cerca de R$ 3.700.000, com recursos municipais, estaduais e federais. Como comparação, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, mede 38 metros. “Esta obra vai agregar muito ao turismo religioso de nosso Estado. Para se ter uma idéia, as festas da padroeira da cidade, Santa Rita, tem atraído mais de 50 mil pessoas. Já vemos a cidade se organizando para receber os visitantes”, observa o reitor do santuário de Santa Rita, Padre Aerton Sales.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://guianatal.files.wordpress.com/2009/11/maior-estatua-religiosa-santa-rita.jpg?w=399&h=318" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" qu="true" src="http://guianatal.files.wordpress.com/2009/11/maior-estatua-religiosa-santa-rita.jpg?w=399&h=318" width="400" /></a></div>Além da imagem gigante, o complexo oferecerá auditório para 225 pessoas, restaurante e capela. A maquete da obra está exposta na Igreja Matriz de Santa Cruz. A programação de atividades para a inauguração começam ainda no sábado, 26 de junho, com uma missa, às 16 horas, na Igreja Matriz. Após a missa, segue uma procissão, levando a imagem da santa do templo para o complexo, no alto do morro. O domingo, dia 27, começa com missa na Matriz. Depois, haverá diversos momentos de bênçãos, terços à Santa Rita e confissões no complexo que abriga a imagem. Todo o dia de domingo será dedicado à visitação pública à obra, cuja inauguração oficial ocorre às 16 horas, com a presença do governador Iberê Ferreira de Souza.</div><div style="text-align: justify;">Para acolher com segurança os visitantes, uma estrutura está sendo montada pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz e Serviço Móvel de Atendimento à Urgência (Samu). O Corpo de Bombeiros estará com um efetivo de 60 homens para os dois dias e disponibilizará três ambulâncias, uma unidade de resgate e uma viatura de combate a incêndio. A Saúde municipal e o Samu montarão postos médicos no alto do complexo e no estacionamento e uma unidade móvel de assistência ao lado da Igreja Matriz. “Além disso, a retaguarda médica no hospital regional está garantida”, assegura o secretário de Saúde de Santa Cruz, Jaumir Simões.</div><div style="text-align: justify;">A partir do dia 05 de junho, a cidade já começa a se preparar para a inauguração. No topo da igreja, estará um relógio com a contagem regressiva de 22 dias. O número 22 também remete ao dia da santa padroeira do município.<br />
<br />
VÍDEOS<br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=JUbwfCvRjN0">http://www.youtube.com/watch?v=JUbwfCvRjN0</a><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=DkHBGWi-zW8&NR=1">http://www.youtube.com/watch?v=DkHBGWi-zW8&NR=1</a><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=N2HFj3ftONI&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=N2HFj3ftONI&feature=related</a><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=3-IKFhrhlj8&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=3-IKFhrhlj8&feature=related</a><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=khI84t0cjWI&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=khI84t0cjWI&feature=related</a><br />
</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-21341552052559952252010-06-14T15:42:00.000-07:002010-06-14T15:45:05.936-07:00Santa Cruz terá maior imagem católica do mundo<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Publicado por quelsouza em 17 de dezembro de 2008.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc072611.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" qu="true" src="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc072611.jpg" width="150" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">A maior estátua da América Latina está sendo construída no município de Santa Cruz – Rio Grande do Norte, que fica localizado a 120 km da capital. A imagem que possui 42 metros é o atrativo principal do Complexo Turístico Religioso Alto de Santa Rita erguido no alto do Monte Carmelo. Com quatro metros a mais que o Cristo Redentor, ela poderá ser comparada à Estátua da Liberdade, de 57 metros.</div><div style="text-align: justify;">A idéia do Complexo surgiu numa parceria entre a prefeitura e a Paróquia de Santa Rita de Cássia, com o objetivo de aliar o potencial turístico da cidade ao desejo da Igreja Católica de difundir a devoção à Santa. Segundo Padre Aerton Sales, vigário geral da paróquia, o interesse da igreja era de ceder o terreno do Monte Carmelo para a construção de algo que valorizasse a padroeira da cidade. A partir daí a prefeitura desenvolveu o projeto e o encaminhou às esferas federal e estadual para a viabilização do Complexo.</div><div style="text-align: justify;">Maquete de Santa Rita, exposta na Igreja Matriz de Santa Cruz - RN</div><br />
<div style="text-align: justify;">O investimento inicial da obra está orçado em 3,77 milhões de reais, patrocinados pelo Governo Federal através do Ministério do Turismo e Caixa Econômica Federal. O Complexo terá além do monumento, área para eventos com capacidade para 300 pessoas, banheiros, restaurantes, estacionamento, e stand destinados à comercialização de artigos religiosos. A moldagem da santa está em andamento desde o mês de janeiro e deverá ser inaugurada no próximo dia 30 de dezembro. Até o fechamento desta matéria a estátua encontrava-se em suas fases finais, com cerca de 80% de sua construção concluída.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc073331.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" qu="true" src="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc073331.jpg" width="150" /></a></div><div style="text-align: justify;">“Nós começamos a fazer todo um esforço para inaugurá-la no dia 30 de dezembro, porém tivemos alguns problemas na estrutura que não nos deu a condição de garantir, mas tudo faremos para tentar ainda o dia 30 de dezembro”, declarou o arquiteto autor da imagem Alexandre Azedo, sobre as especulações a respeito da inauguração da obra. O projeto completo ficará pronto no segundo semestre de 2009.</div><div style="text-align: justify;">Diante de tamanho investimento, a população espera que o retorno traga benefícios para a cidade, como empregos diretos e indiretos, valorização da região e desenvolvimento social. A vendedora de artigos religiosos Maria Verônica diz que a expectativa é grande, mas que na sua percepção não viu ainda quase nenhuma mudança, “As pessoas estão colocando muita fé nesse projeto dessa santa, tanto o comércio daqui quanto as pessoas de fora estão pensando em depositar seus investimentos aqui na cidade”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">GALERIA DE FOTOS</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc07396.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" qu="true" src="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc07396.jpg" width="320" /></a><a href="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc07487.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" qu="true" src="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc07487.jpg" width="300" /></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc07359.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" qu="true" src="http://digitalufrn.files.wordpress.com/2008/12/dsc07359.jpg" width="320" /></a></div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-75116677839030008972010-06-03T19:08:00.000-07:002010-06-03T19:09:09.805-07:00Corpus Christi<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://blog.cancaonova.com/eventos/files/2008/05/2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="133" src="http://blog.cancaonova.com/eventos/files/2008/05/2.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.</div><div style="text-align: justify;">É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.</div><div style="text-align: justify;">A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">História</div><div style="text-align: justify;">Procissão de Corpus Christi, Moosburgo, Alemanha, 2005A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://mbcs.files.wordpress.com/2007/06/corpus_redu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" gu="true" height="132" src="http://mbcs.files.wordpress.com/2007/06/corpus_redu.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.</div><div style="text-align: justify;">A festa de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.</div><div style="text-align: justify;">A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Corpus Christi é celebrado 60 dias após a páscoa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Festa no Brasil</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.vargemgrandepaulista.sp.gov.br/site/wp-content/uploads/2009/06/corpus-christi-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="132" src="http://www.vargemgrandepaulista.sp.gov.br/site/wp-content/uploads/2009/06/corpus-christi-2.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">Procissão de Corpus Christi, pausa para o Tantum Ergo em Latim. Pirenópolis, Goiás.Em muitas cidades portuguesas e brasileiras é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas cidades históricas, que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.</div><div style="text-align: justify;">Em Pirenópolis, Goiás, é uma tradição os tapetes de serragem colorida e flores do cerrado, cobrindo as ruas por onde passa-se a procissão de Corpus Christi, também efeita-se 5 altares para a adoração do Santíssimo Sacramento, e execução do cântico latino Tamtum Ergo Sacramentum, esta procissão é acompanhada pela Irmandade do Santíssimo Sacramento e pela Orquestra e Coral Nossa Senhora do Rosário. É neste dia que o Imperador do Divino recebe a coroa, para a realização da Festa do Divino de Pirenópolis, do ano seguinte.</div><div style="text-align: justify;">Em Castelo, no estado do Espírito Santo, as ruas são decoradas com enormes tapetes coloridos formados por flores, serragem colorida e grãos. Em São Paulo, o município de Matão é famoso por seus tapetes coloridos feitos de vidro moído, serragem e flores que formam uma cruz no centro da cidade. A cidade de Mariana - MG comemora a festa de Corpus Christi enfeitando as ruas com tapetes de serragem e pinturas. Jaguáriúna - SP, Santo André -SP, Santana de Parnaíba - SP, São Joaquim da Barra - SP e Jacobina - BA também seguem o mesmo estilo, as ruas ao redor da matriz são enfeitadas com serragem, raspa de couro, areias coloridas, tudo o que a criatividade proporciona para este dia santo. Em Caieiras - SP a Juventude da Cidade promove com sua criatividade tapetes que se estendem no trajeto da procissão deste solene dia, desde a Igreja Matriz de Santo Antonio até a igreja de São Francisco de Assis, este trabalho dura doze horas e é coroado com a procissão luminosa em torno ao Santíssimo Sacramento.</div><div style="text-align: justify;">Em Porto Ferreira - SP, a festa tem como finalidade a partilha, em comunhão com as três paróquias da cidade, é arrecado alimentos que vão servir para os enfeites nas ruas por onde o Santíssimo Sacramento irá passar, e após a solenidade serão doados a famílias que são assistidas por pastorais, como a Pastoral da Criança e Pastoral da Saúde, que realmente necessitem. Esta iniciativa perdura desde 2008.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em Portugal</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em todas as 20 dioceses de Portugal fazem-se solenes procissões a partir da igreja catedral, tal como em muitas outras localidades, que são muito participadas. Estas procissões atingem o seu esplendor máximo em Braga, Porto e Lisboa.</div><div style="text-align: justify;">Ordenada por D.Dinis, a festa do Corpus Christi começou a ser celebrada em 1282, embora haja referências à sua comemoração desde os tempos de Dom Afonso III. Em Portugal a festa de longa tradição era antigamente celebrada com danças, folias, e procissões em que sagrado e o profano se misturavam. Representantes de várias profissões, carros alegóricos, diabos, a serpe,a coca, gigantones, ao som de gaitas de foles e outros instrumentos desfilavam pelas ruas. Das danças dos ofícios, em Penafiel ainda se celebra o baile dos ferreiros, o baile dos pedreiros e o baile das floreiras.</div><div style="text-align: justify;">Esta celebração tem uma conotação muito forte no Minho, particularmente em Monção e em Ponte do Lima. Em Ponte de Lima a tradição d´O Corpo de Deus perdura já há vários séculos. O Corpo de Deus é celebrado no 60º dia após a Páscoa, ou mais correctamente na Quinta-feira que se segue ao Domingo da Santíssima Trindade (que por sua vez é o primeiro Domingo a seguir ao Pentecostes) seguindo a norma canónica. a diferença prende-se no facto de no dia posterior ao feriado nacional, se realizar uma celebração, própria e exclusiva da vila, tendo sido decretado desde 1977 feriado para todos os Limianos. As celebrações do Corpo de Deus realizam-se durante todo o dia, sendo os Limianos presenteados com uma procissão da parte da manhã e outra da parte da tarde em volta da vila e uma missa para todos os habitantes do Concelho no próprio dia, sempre ao meio dia(12h00), na Igreja Matriz.</div><div style="text-align: justify;">Em Braga, é também tradição desde 1923 a presença massiça de Escuteiros do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português, pois foi nessa procissão que os mesmos se apresentaram em público naquele ano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Referências</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1.↑ rtam.pt</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2.↑ Archivo pittoresco, pg. 110</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">3.↑ Notícia em jornaltvs.net</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">4.↑ Instituto Camões</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-67869145844888667512010-05-31T19:34:00.000-07:002010-05-31T19:49:33.254-07:00Papa Bento XVI (Cardeal Joseph Ratzinger)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a8/BentoXVI-30-10052007.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="200" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a8/BentoXVI-30-10052007.jpg" width="150" /></a>Biografía</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O Cardeal Joseph Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927, um Sábado Santo em Marktl am Inn, diocese de Passau, Alemanha; e foi batizado esse mesmo dia. Em suas memórias, refletindo sobre o fato, diz: “ser a primeira pessoa a ser batizada na Água Nova da Páscoa era visto como um ato muito significativo por parte da Providência. Sempre me enchi que sentimentos de gratidão por ter sido imerso no Mistério Pascal desta maneira;...quanto mais o reflito, tanto mais me parece apropriado à natureza de nossa vida humana: ainda esperamos a Páscoa definitiva,ainda não estamos na plenitude da luz, mas caminhamos na sua diração cheios de confiança.”</div></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Para Ratzinger se torna difícil dizer qual é propriamente seu povo natal. Pelo fato de seu pai ter sido membro da polícia rural, era freqüentemente transladado, e toda a família junto com ele, assim , muitas vezes tiveram que mudar-se.</div></div><div style="text-align: justify;">Em 1929 a família Ratzinger se muda a Tittmoning, pequeno povo à beira do Rio Salzach, na fronteira com a Austria.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/elezione/logo_ratzinger.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" gu="true" height="200" src="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/elezione/logo_ratzinger.jpg" width="153" /></a></div><div style="text-align: justify;">Em dezembro de 1932, devido à aberta crítica que seu pai fazia ao nacional-socialismo, a família Ratzinger se vê obrigada a mudar-se a Auschau am Inn, ao pé dos Alpes. </div><div style="text-align: justify;">Em 1937 o pai do Cardeal Ratzinger passa ao retiro e se muda com toda a família a Hufschlag, nos subúrbios da cidade do Traunstein, onde Josef passaria a maior parte de seus anos de adolescencia. É aqui onde inicia seus estudos no Ginásio de línguas clássicas, e aprende Latim e Grego.</div><div style="text-align: justify;">Em 1939 entra no seminário menor de Traunstein, dando o primeiro passo na sua carreira eclesiástica. </div><div style="text-align: justify;">Em 1943, ele e todos seus companheiros de classe são recrutados ao FLAK (esquadrão anti-aéreo do exército alemão), entretanto, lhes é permitido assistir nas aulas três vezes por semana.</div><div style="text-align: justify;">Em setembro de 1944, Ratzinger é relevado do FLAK e retorna a casa. Em novembro passa pelo treinamento básico na infantaria alemã, mas devido a seu pobre estado de saúde, é excetuado de boa parte dos rigores próprios da vida militar.</div><div style="text-align: justify;">Na primavera de 1945, enquanto se aproximam as forças aliadas, Ratzinger deixa o exército e retorna a sua casa em Traunstein. Quando finalmente chega o exército americano até sua cidade, e estabelecem seu centro de operações em casa dos Ratzinger, e identificando a Josef como soldado alemão, enviam-no a um campo de prisioneiros de guerra. </div><div style="text-align: justify;">Em 19 de junho desse mesmo ano é liberado e retorna ao lar em Traunstein, segue-o seu irmão Georg em julho.</div><div style="text-align: justify;">Em novembro, tanto ele como seu irmão mais velho Georg, retornam ao seminário.</div><div style="text-align: justify;">Em 1947 Ratzinger ingressa no Herzogliches Georgianum, um instituto teológico ligado à Universidade do Munique.</div><div style="text-align: justify;">Em 1951, em 29 de junho, Josef e seu irmão Georg são ordenados sacerdotes pelo Cardeal Faulhaber na catedral de Freising, na Festa dos Santos Pedro e Pablo.</div><div style="text-align: justify;">Desde 1952 até 1959, é membro da Faculdade da Escola Superior de Filosofia e Teologia, em Freising.</div><div style="text-align: justify;">Em 1953 recebe seu doutorado em teologia pela Universidade de Munique. Relacionado com o doutorado, publica seu primeiro trabalho importante:”Volk und Haus Gottes in Augustins Lehre von der Kirche” (O Povo e a Casa de Deus na doutrina do Agostinho sobre a Igreja). Ratzinger dedica seu “Habilitationsschrift” – trabalho original de contribuição à investigação, com a finalidade de habilitar-se para a docência universitária – à revelação e à teologia da história de São Boaventura.</div><div style="text-align: justify;">Em abril de 1959 Ratzinger se inicia como Professor Principal do teologia fundamental na Universidade de Bonn. Em agosto desse ano, seu pai é convocado à Casa de Deus. De 1962 a 1965 assiste às quatro sessões do Concílio Vaticano II em qualidade de perito, como conselheiro teológico principal do Cardeal Frings de Colônia.</div><div style="text-align: justify;">Em 1963 se translada à Universidade de Münster, e em dezembro desse ano, falece sua mãe.</div><div style="text-align: justify;">Em 1966 é nomeado professor de teologia dogmática na universidade de Tübingen. Sua nomeação é fortemente apoiada pelo professor Hans Küng. Ratzinger tinha conhecido inicialmente ao Kung em 1957 em um congresso de teologia dogmática em Innsbruck. Logo depois de revisar o trabalho doutoral do Küng sobre Karl Barth, diz Ratzinger: “Tinha muitas perguntas que lhe fazer a respeito deste livro, pois, apesar de que seu estilo teológico não era o meu, tinha-o lido com prazer e o autor me tinha suscitado respeito, pois tinha gostado muito da sua abertura e retidão . Assim se estabeleceu uma boa relação de amizade, ainda quando pouco depois...uma séria discussão começou entre nós a respeito da teologia conciliar.” </div><div style="text-align: justify;">Em 1968 um onda de levantamentos de estudantes varreu a Europa, e o marxismo rapidamente se converteu no sistema intelectual dominante em Tübingen, doutrinando não apenas a boa parte de seus estudantes, mas inclusive ao corpo docente. Sendo testemunha desta subordinação da religião à ideologia política marxista, Ratzinger anota: Existia uma instrumentalização por parte das ideologias que eram tirânicas, brutais e cruéis. Essa experiência me deixou claro que o abuso contra a fé devia ser precisamente resistido se queria manter o querer do Concílio.</div><div style="text-align: justify;">Em 1969, desencantado por seu encontro com a ideologia radical de Tübingen, translada-se de volta até a Bavária, onde assume um posto de professor na Universidade de Regensburg. Logo é nomeado Decano e Vice-presidente. Esse ano tambien é nomeado Conselheiro Teológico dos Bispos alemães.</div><div style="text-align: justify;">Em 1972, Ratzinger, von Balthasar, Do Lubac e outros lançam a publicação teológica Communio, une revista periódica de teologia católica e cultura.</div><div style="text-align: justify;">Em março de 1977, é renomado Arcebispo do Munique e Freising, convertendo-se no primeiro sacerdote diocesano que logo depois de 80 anos, assumia o encargo de tão vasta e importante arquidiocese. É urgido por seu confessor a aceitar o cargo e escolhe como seu lema episcopal a frase da 3 carta do João, “Cooperadores da verdade”, e raciocina: “Por um lado, parecia-me ser a relação entre minha tarefa prévia como professor e minha nova missão. Apesar de todas as diferenças de modo, o que estava em jogo e continuava a estar, era seguir à verdade, estar a seu serviço. E por outro lado, porque no mundo de hoje, o tema da verdade desapareceu quase totalmente, pois aparece como algo grande demais para o homem, e entretanto, tudo se desmorona se falta a verdade”. É consagrado em 28 de maio pelo Bispo de Würzburg, Josef Stange. Em junho desse mesmo ano, é criado cardeal presbítero pelo Papa Paulo VI, e recebe o título de S. Maria Consolatrice ao Tiburtino. Esse ano também, assistiu a IV Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano.</div><div style="text-align: justify;">Em 1978 participou do conclave que escolheu a João Paulo I, quem o nomeia enviado especial do Papa para o III Congresso Mariológico Internacional, em Guaiaquil, Equador. Em outubro desse ano, participa do Conclave que escolhe ao Papa Juan Pablo II.</div><div style="text-align: justify;">Em 1980 Ratzinger é nomeado por João Paulo II Presidente do Sínodo especial para os leigos. Pouco depois, o Papa o convida a encarregar-se da Congregação para a Educação Católica. Ratzinger declina, pois considera que não deve deixar tão logo sua missão em Munique.</div><div style="text-align: justify;">Em 1981, em novembro, aceita o convite do Papa para assumir como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica, e Presidente da Comissão Teológica Internacional.</div><div style="text-align: justify;">Em 15 de fevereiro de 1982 renunciou ao governo pastoral da Arquidiocese de Munique-Freising,.</div><div style="text-align: justify;">Em 1983 assistiu à VI Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Cidade do Vaticano. Foi um dos três presidentes delegados; membro do secretariado geral, de 1983 a 1986. </div><div style="text-align: justify;">Em 1985 assistiu a II Assembléia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, Cidade do Vaticano.</div><div style="text-align: justify;">Desde 1986 presidiu a Comissão para a preparação do Catecismo da Igreja Católica, que logo depois de 6 anos de trabalho (1986-92) apresentou o Novo Catecismo ao Santo Padre. </div><div style="text-align: justify;">Em 1987 assistiu a VII Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Cidade do Vaticano.</div><div style="text-align: justify;">Em 1990 assistiu a VIII Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Cidade do Vaticano.</div><div style="text-align: justify;">Em 1991 assistiu ao I Assembléia Especial para a Europa do Sínodo dos Bispos, em Cidade do Vaticano.</div><div style="text-align: justify;">Em 1993 foi elevado a Cardeal Bispo do título da sede suburbicaria do Velletri-Segni. Em 1994 assistiu à Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, Cidade do Vaticano, e a IX Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, também na Cidade Vaticano.</div><div style="text-align: justify;">Em 1997 assistiu à Assembléia Especial para a América do Sínodo dos Bispos, em Cidade do Vaticano</div><div style="text-align: justify;">Em 1998 assistiu à Assembléia Especial para a Ásia do Sínodo dos Bispos, em Cidade do Vaticano.</div><div style="text-align: justify;">Eleito vice-decano do Colégio dos Cardeais, em 9 de novembro de 1998. </div><div style="text-align: justify;">Esse mesmo ano, assistiu à Assembléia Especial para a Oceania do Sínodo dos Bispos, em Cidade do Vaticano, de 22 de novembro aos 12 de dezembro.</div><div style="text-align: justify;">Em 1999 foi enviado especial do Papa às celebrações pelo XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, em 3 de janeiro.</div><div style="text-align: justify;">Em outubro desse mesmo ano assistiu a II Assembléia Especial para a Europa do Sínodo dos Bispos, em Cidade do Vaticano, </div><div style="text-align: justify;">Em novembro de 2002, o Santo Padre aprova sua eleição como Decano do Colégio dos Cardeais.</div><div style="text-align: justify;">Até a morte de João Paulo II era membro da Secretaria de Estado; das Congregações para as Igejas Orientais, Culto Divino e Sacramentos, Bispos, Evangelização dos povos, Educação católica; assim como dos Pontifícios Conselhos para a Unidade dos cristãos e do de Cultura; das Comissões para a América Latina e Ecclesia Dei.</div><div style="text-align: justify;">Recebeu por encargo do Santo Padre, a reflexão da Via Sacra durante a Semana Santa de 2005 </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Doutorados:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">•1984 Doutor Honoris Causa pelo College of St. Thomas in St. Paul / Minnesota</div><div style="text-align: justify;">•1985 Doutor Honoris Causa pela Universidade Católica do Eichstätt </div><div style="text-align: justify;">•1986 Doutor Honoris Causa pela Universidade Católica de Lima</div><div style="text-align: justify;">•1986 Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Telogia Pontifícia e Civil de Lima</div><div style="text-align: justify;">•1988 Doutor Honoris Causa pela Universidade Católica do Lublin.</div><div style="text-align: justify;">•1998 Doutor Honoris Causa pela Universidade da Navarra na Pamplona.</div><div style="text-align: justify;">•1999 Doutor Honoris Causa pela Uiversidad Livre Maria SS Assunta (LUMSA) em Roma.</div><div style="text-align: justify;">•2000 Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Teologia da Universidade do Wroclaw</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">TITULO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prefeito Emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, Presidente Emérito da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, Ex Decano do Colégio Cardinalício.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.acidigital.com/Cardeais/images/ratzipapa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="152" src="http://www.acidigital.com/Cardeais/images/ratzipapa.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nascimento: Nasceu em 26 de abril de 1927, Marktl, diocese de Passau, Alemanha.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Educação: Estudiou na Escola Superior de Filosofia, em Freising; e na Universidade de Münich, em Münich (doutorado em teologia).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sacerdócio: Ordenado sacerdote em 29 de junho de 1951. Continuou seus estudos de 1951 a 1952. Membro da Faculdade da Escola Superior de Filosofia e Teologia, em Freising, de 1952 a 1959; na Universidade de Bonn, de 1959 a 1963; na</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Universidade de Münster, de 1963 a 1969; na Universidade de Tübingen, de 1966 a 1969; na Universidade de Ratisbona, de 1969 a 1977; vice-presidente da Universidade de Ratisbona, de 1969 a 1977; perito, no Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965. Membro da Comissão Teológica Internacional, de 1969 a 1977.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Episcopado: Eleito Arcebispo de Münich e Freising, em 24 de março de 1977. Consagrado, em 28 de maio de 1977, em Münich, por Josef Stange, Bispo de Würzburg.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardinalato: Criado Cardeal presbítero, em 27 de junho de 1977; recebeu o barrete vermelho e o título de S. Maria Consolatrice al Tiburtino, em 27 de junho de 1977. Assistiu à IV Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, Cidade do Vaticano, de 30 de setembro a 29 de outubro de 1977. Participou do conclave de 25 a 26 de agosto de 1978. Enviado especial do Papa ao III Congresso Mariológico Internacional, em Guayaquil, Equador, de 16 a 24 de setembro de 1978. Participou do conclave de 14 a 16 de outubro de 1978. Assistiu à V Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, Cidade do Vaticano, de 26 de setembro a 25 de outubro de 1980; foi o relator geral; membro do secretariado geral, de 1980 a 1983. Nomeado prefeito da S.C. para a Doutrina da Fé, presidente da Pontifícia Comissão Bíblica, e presidente de Comissão Teológica Internacional, em 25 de novembro de 1981. Renunciou ao governo pastoral da Arquidiocese, em 15 de fevereiro de 1982. Assistiu a VI Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, na Cidade do Vaticano, de 29 de setembro a 28 de outubro de 1983; foi um dos três presidentes delegados; membro do secretariado geral, de 1983 a 1986. Assistiu a II Assembléia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, Cidade do Vaticano, de 24 de novembro a 8 de dezembro 1985; membro do secretariado geral até 1987. Assistiu à VII Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, na Cidade do Vaticano, de 1 a 30 de outubro de 1987; membro do secretariado geral, de 1987 a 1990. Assistiu à VIII Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, na Cidade do Vaticano, de 30 de setembro a 28 de outubro de 1990; membro do secretariado geral, de 1990 a 1994. Assistiu à I Assembléia Especial para a Europa do Sínodo dos Bispos, na Cidade do Vaticano, de 28 de novembro a 14 de dezembro de 1991. Nomeado Bispo do título da sé suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de abril de 1993. Assistiu à Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, Cidade do Vaticano, de 10 de abril a 8 de maio de 1994; a IX Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, na Cidade Vaticano, de 2 a 29 de outubro de 1994. Assistiu à Assembléia Especial para a América do Sínodo dos Bispos, na Cidade do Vaticano, de 16 de novembro a 12 de dezembro de 1997; Assistiu à Assembléia Especial para a Ásia do Sínodo dos Bispos, em Cidade do Vaticano, de 19 de abril a 18 de maio de 1998. Eleito vice-decano do Colégio de Cardeais, em 9 de novembro de 1998. Assistiu à Assembléia Especial para a Oceania de Sínodo dos Bispos, na Cidade do Vaticano, de 22 de novembro a 12 de dezembro de 1998. Foi enviado especial do Papa às celebrações pelo XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, em 3 de janeiro de 1999. Assistiu a II Assembléia Especial para a Europa do Sínodo dos Bispos, na Cidade do Vaticano, de 1 a 23 de outubro de 1999.Bibliografia. Ratzinger, Joseph. Milestones. Memoirs: 1927-1977. San Francisco: Ignatius Press, 1998.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Informação adicional: Na Cúria Romana, é membro da Secretaria de Estado; Sagradas Congregações para as Igrejas Orientais; Culto Divino e Sacramentos, Bispos, Evangelização dos povos; Educação católica; Pontifício Conselho para a Unidade dos cristãos, Cultura; e das Comissões para América Latina e Ecclesia Dei.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Recebeu por encargo do Santo Padre, a reflexão da Via Sacra durante a Semana Santa de 2005.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bibliografia: Introdução ao Cristianismo; Informe sobre a Fé; Um Olhar à Europa; Sal da Terra; Minha Vida. Memórias: 1927-1977; Cooperadores da Verdade; Verdade e Tolerância; O Espírito da Liturgia; etc.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Pontificado: Foi eleito Pontífice em 19 de abril de 2005. Escolheu o nome de Bento XVI.</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Publicações</div><div style="text-align: justify;">Documentos de caráter doutrinal</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre o livro "Jesus Symbol of God" do Padre Roger Haight, S. J., 13 de dezembro de 2004</div><div style="text-align: justify;">•Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo, 31 de julho de 2004 </div><div style="text-align: justify;">•Considerações sobre os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais, 31 de julho de 2003</div><div style="text-align: justify;">•Nota doutrinal sobre algumas questões relativas à participação e comportamento dos católicos na vida política, 16 de janeiro de 2003</div><div style="text-align: justify;">•Comentário do Cardeal Meisner, Significado e atualidade do documento, 16 de janeiro de 2003</div><div style="text-align: justify;">•Comentário do Cardeal Giacomo Biffi, Cultura católica para um verdadeiro humanismo, 16 de janeiro de 2003</div><div style="text-align: justify;">•Nota sobre o valor dos Decretos doutrinais relativos ao pensamento e às obras do Padre Antônio Rosmini Serbati, 1° de julho de 2001</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre alguns escritos do R.P. Marciano Vidal, C.Ss.R. (Notificatio super quibusdam scriptis Marciani Vidal), 22 de fevereiro de 2001</div><div style="text-align: justify;">•À margem da Notificação sobre alguns escritos do R.P. Marciano Vidal, C.Ss.R., 15 de maio de 2001</div><div style="text-align: justify;">•Notificação a propósito do livro do Pe. Jacques Dupuis, S.J. «Para uma teologia cristão do pluralismo religioso», 24 de janeiro de 2001</div><div style="text-align: justify;">•Artigo ilustrativo da Notificação a propósito do livro de J. Dupuis: "Para uma teologia cristã do pluralismo religioso" (12 de março de 2001) </div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre algumas publicações do professor Dr. Reinhard Meßner, (Notifikation bezüglich einiger Veröffentlichungen von Professor Dr. Reinhard Meßner), 30 de novembro de 2000</div><div style="text-align: justify;">•Instrução sobre as orações para alcançar de Deus a cura – Ardens felicitatis (Instructio de orationibus ad obtinendam a Deo sanationem), 14 de setembro de 2000</div><div style="text-align: justify;">•Declaração sobre a unicidade e a universalidade salvífica de Jesus Cristo e da Igreja – Dominus Iesus (Declaratio de Iesu Christi atque Ecclesiae unicitate et universalitate salvifica), 6 de agosto de 2000</div><div style="text-align: justify;">•Apresentação à Imprensa da Declaração «Dominus Iesus», 5 de setembro de 2000 </div><div style="text-align: justify;">•Declaração sobre a expressão «Igrejas Irmãs», 30 de junho de 2000</div><div style="text-align: justify;">•Documentos sobre “A Mensagem de Fátima”, 26 de junho de 2000</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre os escritos e as atividades de Sr. Jeannine Gramick, S.N.D. e do Pe. Robert Nugent, S.D.S. (Notification regarding Sister Jeannine Gramick, ssnd, and Father Robert Nugent, sds), 31 de maio de 1999</div><div style="text-align: justify;">•Considerações «O Primado do sucessor de Pedro no mistério da Igreja», 31 de outubro de 1998</div><div style="text-align: justify;">•Fórmula a ser usada para a profissão de fé e o juramento de fidelidade ao assumir um ofício a ser exercido em nome da Igreja com Nota doutrinal ilustrativa da fórmula conclusiva da “Professio fidei” (Professio fidei et Iusiurandum fidelitatis in suscipiendo officio nomine Ecclesiae exercendo una cum nota doctrinali adnexa), 29 de junho de 1998</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre os escritos do Pe. Anthony De Mello, S.J. (Notificatio circa scripta Patris Antonii De Mello, S.I.), 24 de junho de 1998</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre a obra «Mary and human liberation» do Pe. Tissa Balasuriya, O.M.I., 2 de janeiro de 1997</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre os escritos e a atividade da Senhora Vassula Ryden (Notificatio de scriptis et operibus dominae Vassulae Ryden), 6 de outubro de 1995</div><div style="text-align: justify;">•Respostas às dúvidas propostas sobre o «isolamento uterino» e outras questões (Responsa ad proposita dubia circa «interclusionem uteri» et alias quaestiones), 31 luglio 1993</div><div style="text-align: justify;">•Algumas considerações ligadas a Resposta a propostas de lei sobre a não discriminação das pessoas homossexuais (Some Considerations Concerning the</div><div style="text-align: justify;">•Response to Legislative Proposals on Non-discrimination of Homosexual Persons), 23 de julho de 1992</div><div style="text-align: justify;">•Decreto sobre a doutrina e os usos da Associação «Opus Angelorum» (Decretum de doctrina et usibus particularibus consociationis cui nomen «Opus Angelorum»), 6 de junho de 1992</div><div style="text-align: justify;">•Carta sobre alguns aspectos da Igreja entendida como comunhão – Communionis notio (Litterae ad Catholicae Ecclesiae episcopos de aliquibus aspectibus Ecclesiae prout est communio), 28 de maio de 1992</div><div style="text-align: justify;">•Instrução sobre alguns aspectos do uso dos instrumentos de comunicação social na promoção da doutrina da fé – O Concílio Vaticano II, 30 de março de 1992</div><div style="text-align: justify;">•Nota referente ao livro «The Sexual Creators, An Ethical proposal for Concerned Christians» (University Press of America, Lanham-New York-London 1986) do Pe. André Guindon, O.M.I., 31 janeiro de 1992</div><div style="text-align: justify;">•Instrução sobre a vocação eclesial do teólogo – Donum veritatis (Instructio de Ecclesiali Theologi vocatione), 24 de maio de 1990</div><div style="text-align: justify;">•Carta sobre alguns aspectos da meditação cristã – Orationis formas (Epistula ad totius Catholicae Ecclesiae Episcopos de quibusdam rationibus christianae meditationis), 15 de outubro de 1989</div><div style="text-align: justify;">•Nota referente a «A norma moral de “Humanae vitae” e a a tarefa pastoral» de 16 de fevereiro de 1989</div><div style="text-align: justify;">•Observações sobre o documento da ARCIC II «A salvação e a Igreja» (Observations on ARCIC II’s «Salvation and the Church»), 18 novembre1988</div><div style="text-align: justify;">•Fórmula a ser usada para a profissão de fé e o juramento de fidelidade ao assumir um ofício a ser exercido em nome da Igreja (Professio fidei et Iusiurandum fidelitatis in suscipiendo officio nomine Ecclesiae exercendo), 1° de julho de 1988</div><div style="text-align: justify;">•Instrução sobre o respeito da vida humana nascente e a dignidade da procriação – Donum vitae (Instructio de observantia erga vitam humanam nascentem deque procreationis dignitate tuenda. Responsiones ad quasdam quaestiones nostris temporibus agitatas), 22 de fevereiro de 1987</div><div style="text-align: justify;">•Carta sobre a cura pastoral das pessoas homossexuais – Homosexualitatis problema (Epistula de pastorali personarum homosexualium cura), 1° de outubro de 1986</div><div style="text-align: justify;">•AAS 79 (1987) 543-554; DeS 11 (1995)</div><div style="text-align: justify;">•OR 31.10.1986, 5 [Ital.];CivCat 137 (1986) 4, 367-376; EV 10, 666-693; LE 5206; Dokumenty, II, 18</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre o livro «Pleidooi voor mensen in de Kerk» (Nelissen, Baarn 1985) do prof. Edward Schillebeeckx, O.P., 15 de setembro de 1986</div><div style="text-align: justify;">•Carta a György Bulányi sobre alguns escritos que lhe são atribuídos, 1° de setembro de 1986</div><div style="text-align: justify;">•Carta referente a suspensão de Carlo Curran do ensino de Teologia (Epistula R. D. Carlo Curran, Vasingtoniae degenti, missa), 25 de julho de 1986</div><div style="text-align: justify;">•Instrução sobre a liberdade cristã e a libertação – Libertatis conscientia (Instructio de libertate christiana et liberatione), 22 de março de 1986</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre o livro «Igreja: Carisma e poder. Ensaio de Eclesiologia militante» do Pe. Leonardo Boff, O.F.M., 11 março de 1985</div><div style="text-align: justify;">•Instrução sobre alguns aspectos da «Teologia da Libertação » – Libertatis nuntius (Instructio de quibusdam rationibus «Theologiae Liberationis»), 6 de agosto de 1984</div><div style="text-align: justify;">•Carta ao Pe. Edward Schillebeeckx sobre o seu livro «Kerkelijk Ambt» («O ministério na Igreja», 1980),13 de junho de 1984</div><div style="text-align: justify;">•Decisões sobre a tradução do artigo «Carnis resurrectionem» do Símbolo Apostólico, 14 de dezembro de 1983</div><div style="text-align: justify;">•Carta ao Cardeal Ioseph Höffner, Arcebispo de Colônia, sobre a «Opus Angelorum» (Epistula Em.mo ac Rev.mo Domino Iosepho Card. Höffner, Archiepiscopo Colonien., missa: De peracto examine circa “Opus Angelorum”), 24 de setembro de 1983</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre o Rev. Georges de Nantes (Notification à propos de l’abbé Georges de Nantes), 13 de maio de 1983 </div><div style="text-align: justify;">•Observações sobre o relatório final da ARCIC (Animadversiones quas Sacra Congregatio pro Doctrina Fidei, de mandato SS.mi super enuntiatis ultimis</div><div style="text-align: justify;">•Commissionis vulgo ARCIC cognominatae, de Eucharistica doctrina, de sacris Ordinibus atque de subiecto auctoritatis in Ecclesia, exaravit et omnibus Conferentiis Episcoporum die 2 Aprilis transmisit), 27 de março de 1982</div><div style="text-align: justify;">•Carta ao R. P. D. Alan C. Clark referente ao relatório final da ARCIC (Epistula quam Praefectus Sacrae Congregationis pro Doctrina Fidei Em.mus P.D. Iosephus</div><div style="text-align: justify;">•Cardinalis Ratzinger, ob editam relationem finalem a Commissione, cui vulgo nome “Anglican Roman Catholic International Commission” [ARCIC], compraesidi eiusdem Commissionis, R.P.D. Alano C. Clark, episcopo Angliae Orientalis, die 27 martii 1982 scripsit), 27 de março de 1982</div><div style="text-align: justify;">--------------------------------------------------------------------------------</div><div style="text-align: justify;">Documentos de caráter disciplinar</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">•Carta aos Bispos e aos Ordinários e Hierarcas da Igreja Católica interessados sobre os delitos mais graves reservados à Congregação para a Doutrina da Fé (Epistula ad totius Catholicae Ecclesiae Episcopos aliosque Ordinarios et Hierarchas interesse habentes de delictis gravioribus eidem Congregationi pro Doctrina Fidei reservatis), 18 de maio de 2001</div><div style="text-align: justify;">•Motu Proprio “Sacramentorum sanctitatis tutela”, referente às normas sobre os delitos mais graves reservados à Congregação para a Doutrina da Fé (30 de abril de 2001)</div><div style="text-align: justify;">•Declaração sobre a «Igreja Clandestina» na República Tcheca, 11 de fevereiro de 2000</div><div style="text-align: justify;">•BollSalaSt 11/02/2000; RegnoDoc 5/2000, 166-167</div><div style="text-align: justify;">•Regulamento a seguir no exame das doutrinas - Agendi Ratio (Agendi ratio in doctrinarum esamine), 30 de maio de 1997</div><div style="text-align: justify;">•Carta aos Ordinários referente às normas sobre os exorcismos (Epistula Ordinariis locorum missa: in mentem normae vigentes de exorcismis revocantur), 29 de setembro de 1985</div><div style="text-align: justify;">•Declaração sobre as associações maçônicas (Declaratio de associationibus massonicis), 26 de novembro de 1983</div><div style="text-align: justify;">•Incompatibilidade entre fé cristã e maçonaria - Reflexões a um ano da Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé , 23 de fevereiro de 1985</div><div style="text-align: justify;">•Resposta às dúvidas sobre a interpretação do Decreto «Ecclesiae Pastorum» (Responsa ad proposita dubia de interpretatione decreti «Ecclesiae Pastorum»), 7 de julho de 1983</div><div style="text-align: justify;">•Notificação com a qual declaram-se novamente as penas canônicas incursas ao Arcebispo Pierre-Martin Ngô-dinh-Thuc e cúmplices pelas ordenações ilícitas de presbíteros e bispos (Notificatio qua poenae canonicae Episcopis qui illicite alios episcopos ordinaverunt illisque hoc modo illegitimo ordinatis denuo comminantur), 12 de março de 1983</div><div style="text-align: justify;">--------------------------------------------------------------------------------</div><div style="text-align: justify;">Documentos de matéria sacramental </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Batismo</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">•Resposta à Dúvida proposta sobre a validade do batismo conferido pela «A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias», dita «Mórmons» (Responsum ad propositum dubium de validitate baptismatis apud communitatem «The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints»), 5 de junho de 2001</div><div style="text-align: justify;">•Notificação sobre a validade do batismo conferido pela «The New Church»(Notificatio de validitate baptismatis apud «The New Church» confessionem collati), 20 de novembro de 1992</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eucaristia</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">•Carta circular aos Presidentes das Conferências Episcopais sobre o uso do pão com pouca quantidade de glúten e do mosto como matéria eucarística, 19 de junho de 1995</div><div style="text-align: justify;">•Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a recepção da comunhão eucarística por fiéis divorciados novamente casados - Annus Internationalis Familiae (Epistola ad Catholicae Ecclesiae Episcopos de receptione communionis eucharisticae a fidelibus qui post divortium novas inierunt nuptias), 14 de setembro de 1994</div><div style="text-align: justify;">•Carta sobre algumas questões referentes ao ministro da Eucaristia – Sacerdotium ministeriale (Epistola ad Ecclesiae Catholicae Episcopos de quibusdam quaestionibus ad Eucharistiae ministrum spectantibus), 6 de agosto de 1983</div><div style="text-align: justify;">•Respostas sobre a comunhão eucarística do celebrante «por intinção» e dos fiéis sob somente a espécie do vinho (Responsa ad proposita dubia de celebrantis communione «per intinctionem» et fidelium communione sub sola specie vini), 29 ottobre 1982</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Penitência</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">•Decreto sobre a excomunhão aos que divulgam as confissões (Decretum de sacramenti Paenitentiae dignitate tuenda), 23 de setembro de 1988</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ordens sagradas</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">•Resposta sobre a doutrina da Carta Apostólica “Ordinatio Sacerdotalis” (Responsum ad dubium circa doctrinam in Epist. Ap.“Ordinatio Sacerdotalis” traditam), 28 de outubro de 1995</div><div style="text-align: justify;">--------------------------------------------------------------------------------</div><div style="text-align: justify;">Alguns discursos e intervenções do Cardeal Joseph Ratzinger</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">•Homilia do Cardeal Joseph Ratzinger por ocasião do 40° aniversário da Constituição Pastoral Gaudium et Spes (18 de março de 2005)</div><div style="text-align: justify;">•Homilia do Cardeal Joseph Ratzinger na celebração das exéquias de Monsenhor Giussani (24 de fevereiro de 2005)</div><div style="text-align: justify;">•Homilia do Cardeal Joseph Ratzinger, em nome do Santo Padre, na celebração das exéquias do Cardeal Corrado Bafile (5 de fevereiro de 2005)</div><div style="text-align: justify;">•Homilia do Cardeal Joseph Ratzinger aos membros da Pontifícia Academia das Ciências em Montecassino (7 de novembro de 2004)</div><div style="text-align: justify;">•Homilia do Cardeal Joseph Ratzinger durante a celebração da Santa Missa para o XXVI da morte dos Sumos Pontífices Paulo VI e João Paulo I (28 de setembro de 2004)</div><div style="text-align: justify;">•Saudação do Cardeal Joseph Ratzinger durante a audiência de João Paulo II aos Membros da Pontifícia Comissão Bíblica por ocasião da Assembléia Plenária anual (20 de abril de 2004)</div><div style="text-align: justify;">•Saudação do Cardeal Ratzinger, em nome da Cúria Romana, ao Santo Padre por ocasião do Natal de 2003 (22 de dezembro de 2003)</div><div style="text-align: justify;">•Discurso do Cardeal Ratzinger no início do concerto da Orquestra Mitteldeutscher Rundfunk por ocasião do XXV Aniversário de Pontificado (17 de outubro de 2003)</div><div style="text-align: justify;">•Saudação no início da Solene Celebração Eucarística por ocasião do XXV aniversário de Pontificado de João Paulo II (16 de outubro de 2003)</div><div style="text-align: justify;">•Discurso do Cardeal Ratzinger na abertura do Congresso sobre os aspectos doutrinais e pastorais do Pontificado de João Paulo II, promovido pelo Colégio</div><div style="text-align: justify;">•Cardinalício por ocasião do XXV aniversário de Pontificado (15 de outubro de 2003)</div><div style="text-align: justify;">•Mensagem de felicitações ao Santo Padre pelo seu 83° aniversário (18 de maio de 2003)</div><div style="text-align: justify;">•Reflexão do Cardeal Joseph Ratzinger - A relação entre o Magistério da Igreja e exegese (10 de maio de 2003)</div><div style="text-align: justify;">•Discurso do Cardeal Joseph Ratzinger na apresentação do novo livro de poesias de João Paulo II "Tríptico romano - Meditações" (6 de março de 2003)</div><div style="text-align: justify;">•Saudação do Cardeal Joseph Ratzinger - Novo decano do Colégio Cardinalício (21 de dezembro de 2002) </div><div style="text-align: justify;">•Discurso do Cardeal Joseph Ratzinger no Congresso Catequético Internacional (9 de outubro de 2002)</div><div style="text-align: justify;">•Mensagem do Cardeal Joseph Ratzinger no encontro de Comunhão e Libertação (Rimini, 24-30 agosto 2002)</div><div style="text-align: justify;">•Discurso do Cardeal Joseph Ratzinger sobre o tema: "Eucaristia, Comunhão e Solidariedade" (Benevento, 2 de junho de 2002)</div><div style="text-align: justify;">•Discurso do Cardeal Joseph Ratzinger na apresentação da Carta Apostólica em forma de "Motu proprio" Misericordia Dei sobre alguns aspectos da celebração do Sacramento da Penitência (2 de maio de 2002)</div><div style="text-align: justify;">•Discurso do Cardeal Joseph Ratzinger durante o Congresso dos Catequistas e dos Professores de Religião (10 de dezembro de 2000)</div><div style="text-align: justify;">•Discurso do Cardeal Joseph Ratzinger no Congresso Internacional sobre a atuação do Concílio Ecumênico Vaticano II (27 de fevereiro de 2000</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pensamento de J. Ratzinger</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Clonagem:</div><div style="text-align: justify;">«O homem é capaz de produzir em laboratório outro homem que portanto não é já dom de Deus ou da natureza. Pode-se fabricar e, o mesmo que se fabrica, pode-se destruir». Se este é o poder do homem, então «está se convertendo em uma ameaça mais perigosa que as armas de destruição em massa». </div><div style="text-align: justify;">Debate no Centro de Orientação Política de Roma. Outubro de 2004.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cristãos e Muçulmanos:</div><div style="text-align: justify;">«Diz-se que que a Constituição européia não podia falar das raízes judaico-cristãs para não ofender o Islã. Mas o que ofende o Islã é o desprezo de Deus, a arrogância da razão que provoca o fundamentalismo». </div><div style="text-align: justify;">Debate no Centro de Orientação Política de Roma. Outubro de 2004.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Laicismo e Razão:</div><div style="text-align: justify;">«O laicismo é uma ideologia parcial, que não pode responder aos desafios decisivos para o homem. Basta pensar nos danos produzidos pelo comunismo ou pelo desarraigo da tecido moral dos antepassados nos povos africanos, vítimas da guerra e da AIDS». </div><div style="text-align: justify;">«A razão não é inimizade da fé, ao contrário. O problema é quando há desprezo de Deus e do sacro». </div><div style="text-align: justify;">Debate no Centro de Orientação Política de Roma. Outubro de 2004.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Marxismo</div><div style="text-align: justify;">«A doutrina de salvação marxista, em definitiva, nasceu em suas numerosas versões articuladas de diferentes maneiras, como uma visão única e científica do mundo, acompanhada por uma motivação ética e capaz de acompanhar a humanidade no futuro. Assim se explica seu difícil adeus, inclusive depois do trauma de 1989». </div><div style="text-align: justify;">«Basta pensar em quão discreta foi a discussão sobre os horrores dos "gulags" comunistas, e no pouco que se escutou a voz de Alexander Solzjenitsin: de tudo isto não se fala». </div><div style="text-align: justify;">«O silêncio foi imposto por uma espécie de pudor. Inclusive se menciona só de vez em quando o sanguinário regime de Pol Pot, de passada. Mas ficou o desengano, junto a uma profunda confusão. Já ninguém crê hoje nas grandes promessas morais». </div><div style="text-align: justify;">«O marxismo se concebeu nestes termos: uma corrente que auspiciava justiça para todos, a chegada da paz, a abolição das injustificadas relações de predomínio do homem sobre o homem, etc.», afirmou. </div><div style="text-align: justify;">«Para alcançar estes nobres objetivos se pensou em que terei que renunciar aos princípios éticos e que se podia utilizar o terror como instrumento do bem. No momento em que todos puderam ver, embora só fora em sua superfície, as ruínas provocadas na humanidade por esta idéia, a gente preferiu refugiar-se na vida pragmática e professar publicamente o desprezo pela ética». </div><div style="text-align: justify;">Extrato de «Introdução ao cristianismo». Este livro apresenta algumas das aulas que ofereceu quando era professor de Teologia em Tubinga (Alemanha) em 1967. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Controle populacional</div><div style="text-align: justify;">«Há um medo da maternidade que se apodera de uma grande parte de nossos contemporâneos. Neste medo da maternidade há algo profundo: o outro se torna um competidor que tira uma parte de minha vida, uma ameaça para meu ser e para meu livre desenvolvimento. Hoje não há uma filosofia do amor mas apenas uma filosofia do egoísmo». </div><div style="text-align: justify;">«Rejeita-se como visão idealista a possibilidade de me poder enriquecer simplesmente na entrega, de me reencontrar a partir do outro e através de meu ser para o outro. Justamente aqui se engana ao homem. É desaconselhado amar. Em definitiva, é desaconselhado ser homem». </div><div style="text-align: justify;">Jornal Avvennire. Setembro de 2000</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Oração</div><div style="text-align: justify;">«Pensamos que a oração é algo intimista. Já cremos tanto, conforme me parece, no efeito real, histórico da oração». </div><div style="text-align: justify;">«Ao contrário devemos nos convencer e aprender que este compromisso espiritual, que une o céu e a terra, tem uma força interior. E um meio para chegar à afirmação da justiça é comprometer-se a orar, porque desta maneira se transforma em minha educação e do outro para a justiça. Devemos, em resumo, reaprender o sentido social da oração». </div><div style="text-align: justify;">Belluno, Itália. Outubro de 2004</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Relativismo</div><div style="text-align: justify;">«O relativismo se tornou no problema central da fé na hora atual. Sem dúvida, já não se apresenta tão somente com seu vestido de resignação diante da imensidão da verdade, mas também como uma posição definida positivamente pelos conceitos de tolerância, conhecimento dialógico e liberdade, conceitos que ficariam limitados se se afirmasse a existência de uma verdade válida para todos. Por sua vez, o relativismo aparece como fundamentação filosófica da democracia. Esta, com efeito, edificaria-se sobre a base de que ninguém pode ter a pretensão de conhecer a via verdadeira, e se nutriria do fato de que todos os caminhos se reconhecem mutuamente como fragmentos do esforço para o melhor; por isso, procuram em diálogo algo comum e competem também sobre conhecimentos que não podem fazer-se compatíveis em uma forma comum. Um sistema de liberdade deveria ser, em essência, um sistema de posições que se relacionam entre si como relativas, dependentes, além disso, de situações históricas abertas a novos desenvolvimentos. Uma sociedade liberal seria, pois, uma sociedade relativista; só com esta condição poderia permanecer livre e aberta ao futuro». </div><div style="text-align: justify;">Conferência no encontro de presidentes de comissões episcopais da América Latina para a doutrina da fé, celebrado em Guadalajara (México). Novembro 1996.)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">New Age (Nova Era) </div><div style="text-align: justify;">«A reedição de religiões e cultos pré-cristãos, que hoje se tenta com freqüência, tem muitas explicações. Se não existir a verdade comum, vigente precisamente porque é verdadeira, o cristianismo é só um pouco importado de fora, um imperialismo espiritual que se deve sacudir com não menos força que o político. Se nos sacramentos não tem lugar o contato com o Deus vivo de todos os homens, então são rituais vazios que não nos dizem nada nem nos dão nada; que, no máximo, permitem-nos perceber o numinoso, que reina em todas as religiões. Ainda então, parece mais sensato procurar o originalmente próprio, em lugar de deixar-se impor algo alheio e antiquado. Mas, acima de tudo, se a ‘sóbria embriaguez’ do mistério cristão não pode nos embriagar de Deus, então terá que invocar a embriaguez real de êxtase eficazes, cuja paixão arrebata e nos converte -ao menos por um instante- em deuses, e nos deixa receber por um momento o prazer do infinito e esquecer a miséria do finito. Quanto mais manifesta seja a inutilidade dos absolutismos políticos, quanto mais forte será a atração do irracionalismo, a renúncia à realidade do cotidiano». </div><div style="text-align: justify;">Conferência no encontro de presidentes de comissões episcopais da América Latina para a doutrina da fé, celebrado em Guadalajara (México). Novembro de 1996.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Liturgia</div><div style="text-align: justify;">«As diversas fases da reforma litúrgica deixaram que se introduza a opinião de que a liturgia pode ser arbitrariamente trocada. Se existir algo invariável, em todo caso se trataria das palavras da consagração; todo o resto poderia ser mudado. O seguinte pensamento é lógico: se uma autoridade central pode fazer isto, por que não também uma instância local? E se o podem fazer as instâncias locais, por que não em realidade a comunidade mesma? Esta deveria poder ser expressada e encontrar na liturgia. Depois da tendência racionalista e puritana dos anos setenta e inclusive dos oitenta, hoje se sente o cansaço da pura liturgia falada e se deseja uma liturgia vivencial que não demora para aproximar-se das tendências da Nova Era: busca-se o embriagador e enlevado, e não a «logikè latreia», a «rationabilis oblatio» de que fala Paulo e com ele a liturgia romana (Rm 12,1).</div><div style="text-align: justify;">Admito que exagero; o que digo não descreve a situação normal de nossas comunidades. Mas as tendências estão aí. E por isso nos pediu estar em vela, para que não nos introduza sorrateiramente um Evangelho distinto do que nos entregou o Senhor -a pedra em lugar do pão». </div><div style="text-align: justify;">Conferência no encontro de presidentes de comissões episcopais da América Latina para a doutrina da fé, celebrado em Guadalajara (México). Novembro de 1996.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Teologia da Libertação</div><div style="text-align: justify;">«Encontramo-nos, em resumidas contas, em uma situação singular: a teologia da libertação tentou dar ao cristianismo, cansado dos dogmas, uma nova praxe mediante a qual finalmente teria lugar a redenção. Mas essa praxe deixou para trás de si ruína em lugar de liberdade. Fica o relativismo e a tentativa de nos conformar com ele. Mas o que assim nos oferece é tão vazio que as teorias relativistas procuram ajuda na teologia da libertação, para, a partir dela, poder ser levadas a prática». </div><div style="text-align: justify;">Conferência no encontro de presidentes de comissões episcopais da América Latina para a doutrina da fé, celebrado em Guadalajara (México). Novembro de 1996.</div><div style="text-align: justify;">«Não se pode tampouco localizar o mal principal e unicamente nas ‘estruturas’ econômicas, sociais ou políticas más, como se todos os outros males se derivassem, como de sua causa, destas estruturas, de sorte que a criação de um ‘homem novo’ dependesse da instauração de estrutura econômicas e sócio-políticas diferentes. Certamente há estruturas iníquas e geradoras de iniqüidades, que é preciso ter a valentia de mudar. Frutos da ação do homem, as estruturas, boas ou más, são conseqüências antes de ser causas. A raiz do mal reside, pois, nas pessoas livres e responsáveis, que devem ser convertidas pela graça de Jesus Cristo, para viver e atuar como criaturas novas, no amor ao próximo, a busca eficaz da justiça, do domínio de sim e do exercício das virtudes». </div><div style="text-align: justify;">«Quando fica como primeiro imperativo a revolução radical das relações sociais e se questiona, a partir daqui, a busca da perfeição pessoal, entra-se no caminho da negação do sentido da pessoa e de sua trascendência, e se arruína a ética e seu fundamento que é o caráter absoluto da distinção entre o bem e o mal. Por outra parte, sendo a caridade o princípio da autêntica perfeição, esta última não pode conceber-se sem abertura aos outros e sem espírito de serviço». </div><div style="text-align: justify;">«Recordemos que o ateísmo e a negação da pessoa humana, de sua liberdade e de seus direitos, estão no centro da concepção marxista. Esta contém pois enganos que ameaçam diretamente as verdades da fé sobre o destino eterno das pessoas. Ainda mais, querer integrar na teologia uma ‘análise’ cujos critérios de interpretação dependem desta concepção atéia, é encerrar-se em ruinosas contradições. O desconhecimento da natureza espiritual da pessoa conduz a subordiná-la totalmente à coletividade e, portanto, a negar os princípios de uma vida social e política de acordo com a dignidade humana». </div><div style="text-align: justify;">«Esta concepção totalizante impõe sua lógica e arrasta as ‘teologias da libertação’ a aceitar um conjunto de posições incompatíveis com a visão cristã do homem. Em efeito, o núcleo ideológico, tirado do marxismo , ao qual faz referência, exerce a função de um princípio determinante. Esta função lhe deu em virtude da qualificação de científico, quer dizer, de necessariamente verdadeiro, que lhe atribuiu». </div><div style="text-align: justify;">«As «teologias da libertação», que têm o mérito de ter valorizado os grandes textos dos Profetas e do Evangelho sobre a defesa dos pobres, conduzem a um amalgama ruinosa entre o pobre da Escritura e o proletariado de Marx . Por isso o sentido cristão do pobre se perverte e o combate pelos direitos dos pobres se transforma em combate de classe na perspectiva ideológica da luta de classes. A Igreja dos pobres significa assim uma Igreja de classe, que tomou consciência das necessidades da luta revolucionária como etapa para a libertação e que celebra esta libertação em sua liturgia». </div><div style="text-align: justify;">Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação LIBERTATIS NUNTIUS. Agosto de 1984.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Políticos abortistas e Eucaristia</div><div style="text-align: justify;">«Não todos os assuntos morais têm o mesmo peso moral que o aborto e a eutanásia. Por exemplo, se um católico discordasse com o Santo Padre sobre a aplicação da pena de morte ou na decisão de fazer a guerra, este não seria considerado por esta razão indigno de apresentar-se a receber a Sagrada Comunhão. Embora a Igreja exorte as autoridades civis a procurar a paz, e não a guerra, e a exercer discrição e misericórdia ao castigar criminosos, ainda seria lícito tomar as armas para repelir a um agressor ou recorrer à pena capital. Pode haver uma legítima diversidade de opinião entre católicos a respeito de ir à guerra e aplicar a pena de morte, mas não, entretanto, em relação ao aborto e a eutanásia».</div><div style="text-align: justify;">«Em relação ao grave pecado do aborto ou a eutanásia, quando a cooperação formal de uma pessoa é manifesta (entendida, no caso de um político católico, como fazer campanha e votar sistematicamente por leis permissivas de aborto e eutanásia), seu pároco deveria reunir-se com ele, instrui-lo em relação os ensinamentos da Igreja, informando-lhe que não deve apresentar-se à Sagrada Comunhão até que termine com a situação objetiva de pecado, e lhe advertindo que de outra maneira lhe será negada a Eucaristia».</div><div style="text-align: justify;">Carta aos Bispos dos EUA. Julho de 2004.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Matrimônio e uniões homossexuais</div><div style="text-align: justify;">«Não existe nenhum fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, nem sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o intuito de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, enquanto que as relações homossexuais contrastam com a lei moral natural».</div><div style="text-align: justify;">Considerações a respeito dos projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais. Junho de 2003.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Falando com o Cardeal Ratzinger</div><div style="text-align: justify;">Entrevista concedida pelo Cardeal Joseph Ratzinger ao Canal Católico EWTN</div><div style="text-align: justify;">5 de setembro 2003</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tradução: ACI Digital</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Antes que nada Sua Eminência, obrigado por nos receber. É uma grande honra poder estar aqui com o senhor. Em seu livro, Deus e o Mundo, o senhor fala de uma crise de fé. O senhor, melhor que ninguém, deve conhecer o estado da Igreja dado que recebe informe a respeito todos os dias. Qual é o centro desta crise de fé atual? Estão melhorando as coisas? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Sim, em um sentido estão melhorando. Embora, em geral, nossa situação, quer dizer, a situação do ocidente é a de um crescente relativismo. Existe a idéia de que tudo é igual e que não temos nada claro sobre Deus; então todos os credos são iguais. Esta é uma impressão geral do mundo de hoje e isso constitui uma tentação para os cristãos. Penso, por outra parte, que muitas pessoas têm um sincero desejo de relacionar-se diretamente com Cristo, com a presença de Nosso Senhor. Diria que os jovens da Igreja melhoram esta situação já que eles não fazem o que todo mundo mas sim em realidade desejam esse contato com o Senhor assim como compartilhar a fé da Igreja. Diria que em geral, a situação do ocidente não melhora quanto à fé, mas na Igreja, entre os jovens, podemos ver um novo amanhecer. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Sinais de esperança que vão aparecendo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Sim. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Falemos por um momento do Concílio Vaticano II, particularmente da preparação do Concílio. O senhor tem dito e escrito muito sobre isto. Para os de minha geração, acredito que o mais importante concernente à fé de nossos pais e avós é a liturgia, a Missa. O senhor comentou sobre a reforma, sobre reformar a reforma. Como vê isso? Como vê que isso toma corpo na medida que o tempo passa? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Geralmente, diria que a reforma litúrgica não se implementou bem porque era algo general. Agora, a liturgia é algo próprio de uma comunidade. A comunidade se representa a si mesma e a criatividade do sacerdote ou de outros grupos será o que crie suas próprias liturgias. A liturgia atual é mais a expressão de suas próprias idéias e experiências do que encontro com a presença do Senhor na Igreja. E com essa criatividade e apresentação pessoal da comunidade, desaparece a essência da liturgia. Porque em essência podemos ver através de nossas experiências e receber o que não é parte de nossa experiência, mas como um dom de Deus. Penso que devemos restaurar algumas cerimônias, mas a idéia essencial de liturgia –para entendê-la na liturgia– é que não nos apresentamos a nós mesmos senão que recebemos a graça de Deus na Igreja do Céu e a terrestre. A universalidade da liturgia é essencial. A definição da liturgia e o restabelecimento desta idéia também poderiam ajudar a obedecer melhor as normas, não com um positivismo jurídico, mas sim compartilhando realmente o que nos é dado na Igreja através do Senhor. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: E esse sentido do sacrifício e valor de que falou tão eloqüentemente, Acredita que poderá restabelecer-se concretamente? Veremos a volta à postura ad orientem, de cara ao Oriente, o sacerdote de costas ao povo durante a Missa, um retorno ao latim, mais latim na Missa?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Versus orientem. Diria que poderia ajudar já que é uma tradição dos tempos dos Apóstolos, e não é só uma norma mas sim a expressão da dimensão cósmica e histórica da liturgia. Celebramos com o cosmos, com o mundo. É a direção do futuro do mundo, de nossa história representada no sol e nas realidades cósmicas. Acredito que em nossos dias, este descobrimento de nossa relação com o mundo criado pode ser compreendida melhor pelas pessoas que faz 20 anos. E também, usualmente, os sacerdotes e as pessoas também estão orientadas ao Senhor. Então, acredito que poderia ajudar. Os gestos externos não são só um remédio de por si, mas poderia ajudar dado que é uma interpretação muito clássica da direção da liturgia. Geralmente, penso que foi bom traduzir a liturgia nas línguas locais porque a entendemos, participamos também com nossas mentes. Mas a presença do latim em alguns elementos ajudaria a lhe dar uma dimensão universal, lhe dar a oportunidade às pessoas para que vejam e digam “Estou na mesma Igreja”. Assim, em geral, as línguas locais são... </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Algo bom. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: …Uma solução. Mas um pouco de latim poderia ajudar a ter a experiência de universalidade. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Sei que está trabalhando em novas disposições litúrgicas que o Papa tem previsto em sua encíclica sobre a Eucaristia. ouvimos muito do Cardeal Arinze. Para alguns isto pode ser o início da volta da Missa tridentina. o senhor acredita que será assim? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Faria uma distinção entre o documento futuro e o problema das indulgências. O futuro documento não são novas disposições a não ser a interpretação de normas já dadas. Só temos que interpretar ou esclarecer o que é abuso e o que é aplicável na liturgia. Em um sentido a possibilidade deste documento é muito limitada: uma elucidação dos abusos e esclarecer normas. O outro é um problema distinto. Em geral, penso que a antiga liturgia não se proibiu nunca. Só necessitamos normas para que, pacificamente, se aplique de modo que a liturgia reformada seja a liturgia habitual da Igreja. E que fique claro que a outra sempre será válida sempre seguindo o Magistério da Igreja e do Santo Padre. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Assim é. E isso é uma grande provocação em alguns lugares. É interessante ver também como em alguns lugares muitos seguiram o chamado do Papa para realizar mais freqüentemente a pratica da antiga Missa. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Sim, acredito que é importante estar aberto à possibilidade de demonstrar também a continuidade da Igreja. Não somos parte de uma Igreja distinta àquela de faz 500 anos. Sempre é a mesma Igreja. A Igreja sempre é Santa nunca deixou de sê-lo, é impossível. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Correto. Alguns sugerem, Sua Eminência, que existe um cisma de facto na Igreja de hoje. Muitos que se chamam a si mesmos católicos, que nasceram em lares católicos e que foram batizados como tais, simplesmente não acreditam nem vivem uma vida de fé. Como os atraímos novamente? Como chegamos a eles em meio de nossa realidade cultural atual? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Diria que esse é um problema pastoral permanente, ajudar às pessoas a que compartilhem a fé da Igreja autenticamente. E sempre foi um problema para muitas pessoas porque sua fé é deficiente e insuficiente. Hoje isto pode ver-se muito mais claramente com todo o… </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Relativismo? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: …com o relativismo e as coisas relacionadas a ele. É um problema tão complicado como em tempos passados. Também está o problema da catequização e a evangelização que é muito mais difícil que antes. Penso que o primeiro que deve fazer-se é uma boa catequese na formação na fé, que se faça presente a fé da Igreja. Acredito que o Catecismo da Igreja Católica é uma grande ajuda para observar universalmente o que é a fé da Igreja e o que ela não é. O novo compêndio que estamos preparando será outra ajuda para fazer mais acessível o grande catecismo em um trabalho prático de catequização. Este é o primeiro ponto: a educação é a verdadeira base do presente. O outro assunto está na pregação: que possamos aprender o que é a fé nas homilias, não só algumas ideias ou sempre as mesmas idéias. Penso que um perigo real com o que nos topamos é que nas homilias os sacerdotes e também os bispos repetem essencialmente suas idéias favoritas e não apresentam a totalidade da fé. Parece-me então que uma renovação na pregação também é muito importante. A liturgia é catequese viva. É possível ver o Sacrifício de Cristo aqui e que Deus Um e Trino está em contato conosco e nós com Ele. A Liturgia é muito importante. Desse modo, também deve ser aprofundada a oração na Igreja. Acredito que a maneira de aprender a Deus é a oração. E ter uma escola de oração é essencial. Com uma relação concreta de oração, aprendemos sobre Deus e aprendemos à Igreja. Por isso é importante ter livros de oração que pressentem a profundidade de nossa fé. Por essa mesma razão a caridade cristã é importante para concretizar nossa fé; dado que a fé não é só uma idéia, uma teoria, mas sim uma realidade existente. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Pois é. Parece-me que essa experiência da qual fala, se relaciona com aquilo que disse da Missa...</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Exatamente. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: …esse, esse é o verdadeiro contato, se o desejamos, entre Deus e o homem … </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Sim. Sim. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Falemos um momento sobre a nova primavera. O Papa falou muito sobre a nova primavera e o senhor comentou suas próprias idéias. Sua visão é um pouco diferente da de outras pessoas. Alguns vêem que os números crescem e que os crentes avançam para o terceiro milênio cantando e dançando, de mãos dadas para o terceiro milênio (o Cardeal ri entre dentes). o senhor vê uma imagem distinta. nos diga como é essa imagem. Como vê a evolução desta Primavera? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Não excluo esta dança de mãos dadas, mas isto é apenas um momento. Minha idéia da primavera da Igreja não se refere a que dentro de pouco tenhamos muitíssimas pessoas convertidas e que finalmente todas as pessoas do mundo se convertam ao catolicismo. Essa não é a maneira de Deus. As coisas essenciais na história começam com pequenas comunidades, mais convictas. Assim, a Igreja começa com 12 apóstolos, e inclusive a Igreja de São Paulo que se difundiu no Mediterrâneo estava constituída por pequenas comunidades, mas esta comunidade em si mesma é o futuro do mundo dado que tem a verdade e a força da convicção. Penso que seria um engano pensar que agora ou em dez anos com a nova primavera, todo mundo será católico. Este não é o nosso futuro, não é nossa expectativa. Mas teremos comunidades realmente convencidas com o élan da fé, não? Esta é a primavera: uma nova vida de pessoas convencidas com a alegria da fé. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Mas, pequenos números? e a grande escala? </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Números pequenos, parece-me. Desses números pequenos teremos uma irradiação de alegria no mundo. Existe uma atração, como a que existia na antiga Igreja. Inclusive quando Constantino instaurou o cristianismo como religião oficial, havia uma pequena percentagem de cristãos, mas era claro que eles eram o futuro. Podemos viver no futuro. Diria que se tivermos jovens que realmente vivam a alegria da fé e vivam além disso a irradiação desta alegria; temos então a um grupo de pessoas que lhe dizem ao mundo “inclusive se não pudermos compartilhá-la, se não pudermos converter a ninguém neste momento, temos aqui a forma para viver o amanhã”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Pois é. Vê aos movimentos na Igreja como parte dessa conversão? Existe o perigo de que nos deixemos envolver por esse fato positivo, se por acaso opina assim, de que todos devamos ser parte deles para ser católicos a sério? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Sim, por um lado sou muito amigo destes movimentos: Comunhão e Liberação, os focolares e a Renovação Carismática, por exemplo. Penso que são um sinal desta primavera e da presença do Espírito Santo que esteja dando de presente estes carismas novos à Igreja. Isto é para mim motivo de grande esperança: que a força proveniente do Espírito Santo esteja presente nos leigos e não necessariamente no clero. Temos movimentos e novas formas de fé. Por outra parte, acredito que é importante que estes movimentos não se fechem sobre si mesmos ou se absolutizem. Têm que entender que embora são uma maneira, não são “a” maneira; têm que estar abertos a outros, em comunhão com outros. Especialmente devemos ter presente e ser obedientes à Igreja na figura dos bispos e do Papa. Só com esta abertura a não absolutizar-se com suas próprias idéias e com a disposição para servir à Igreja comum, a Igreja universal, serão um caminho para o amanhã. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Sua Eminência, quero lhe fazer uma pergunta pessoal se me permitir isso. O senhor escreveu um livro recentemente Deus e o Mundo. E disse que esta posição como Prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé é sua “mais incômoda posição” (o Cardeal Ratzinger ri devagar) O que quis dizer com isso? </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Pois sim, de muitas maneiras é incômodo. Sobre tudo porque com freqüência temos que lutar com todos os problemas da Igreja: relativismo, heresias, teologias inaceitáveis, teólogos complicados e demais. junto com os casos disciplinadores, o problema dos pedófilos; por exemplo, também é nosso problema. Nesta Congregação temos que lutar com os aspectos mais complicados da vida da Igreja de hoje. Além disso, somos atacados como a inquisição, o que o senhor deve saber melhor do que eu... </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Claro, claro. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: …Isso por um lado. Mas, por outra parte todos os dias experimento que as pessoas estão agradecidas quando dizem “sim, a Igreja tem uma identidade, uma continuidade, a fé é real e está presente também hoje e é possível”. E quando vou na Praça São Pedro e vejo tantas pessoas de lugares tão variados do mundo que me dizem “obrigado Padre. Estamos agradecidos pelo difícil trabalho que faz, porque nos está ajudando”. Inclusive muitos amigos protestantes me dizem “o que está fazendo é útil para nós porque também está defendendo nossa fé e a presença da fé em Cristo. Necessitamos uma instância como a sua, apesar de não compartilhar o que está dizendo. É também útil para ver que temos que seguir nesta defesa contínua da fé e nos alenta a continuar na fé, a vivê-la”. E nestes últimos dias, uma delegação de ortodoxos se aproximou até mim e me disseram que “o que está fazendo também é bom para nossa fé”. Então temos uma dimensão ecumênica que com freqüência não é... </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Apreciada. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: …apreciada. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Sua Eminência, outra coisa que queria perguntar; –e isto é totalmente pessoal. Desde meu posto cubro à Igreja, viajo pelo mundo todo e converso com muita gente. Estou seguro que não tantos como aqueles com os que o senhor fala nem encontrando as coisas que o senhor encontra. Devo lhe dizer, honestamente, que os últimos dias foram como uma prova de fé para mim e para alguns de meus colegas também. Como enfrenta a tentação da desesperança que chega às vezes, considerando os casos que examina e as pessoas com as que se encontra? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Penso que temos que lembrar do Nosso Senhor que nos disse “dentro dos campos da Igreja não só haverá trigo mas também também palha; dos mares do mundo obterão não somente peixes mas também também coisas inaceitáveis”. Então, o Senhor nos anuncia como comunidade, uma Igreja em que existirão escândalos e pecadores. Devemos lembrar que São Pedro, o primeiro dos apóstolos, foi um grande pecador e apesar disso o Senhor quis que este Pedro pecador seja a rocha da Igreja. Com isto, já nos tinha indicado que não esperemos que todos os Papas sejam grandes Santos, temos que esperar que alguns deles sejam pecadores. Nos anuncia que nos campos da Igreja haverá muita palha. Isto não deveria nos surpreender se considerarmos a história da Igreja. Existiram outros tempos que pelo menos foram tão complicados como os nossos com escândalos, coisas, etc. Tudo o que devemos fazer é pensar no século IX, o X, o renascimento. Então, contemplando as palavras do Senhor na história da Igreja, podemos relativizar os escândalos de hoje. Sofremos. Temos que sofrer porque eles –quer dizer os escândalos– fazem sofrer a muita gente, e aqui pensemos nas vítimas. Certamente, temos que fazer tudo quanto estiver ao nosso alcance para evitar que estas coisas aconteçam no futuro. Mas, por outra parte, sabemos que o Senhor –e esta é a essência da Igreja– se sentava à mesa com pecadores. Esta é a definição de Igreja. O Senhor se sinta à mesa com pecadores. Então não podemos nos surpreender de que isto seja assim. Não podemos cair em desesperança. Ao contrário, o Senhor disse “EU NÃO ESTOU aqui só para os justos, mas sim para os pecadores”. Temos que estar seguros de que o Senhor, verdadeiramente –inclusive hoje em dia– procura os pecadores para nos salvar. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: ....Durante os dois últimos anos, muitos diagnosticaram uma crise de abusos sexuais que estão infestando a Igreja nos Estados Unidos. Agora o chefe dos teólogos do Vaticano identifica o que considera são as raízes destes escândalos sexuais. O senhor, eu sei, esteve bastante envolvido na crise dos Estados Unidos, tratando de fechar uma ferida quanto aos escândalos sexuais. Minha pergunta é, quais acredita que são as raízes que originam esta crise que ainda vivemos nos Estados Unidos</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Distinguiria talvez dois elementos distintos: um elemento geral e um específico. O elemento geral é, como já disse, a debilidade dos seres humanos, inclusive dos sacerdotes. As tentações estão presentes também para os sacerdotes e isso sempre será assim. Temos que aceitar isso sempre e entender que, inclusive na comunhão entre sacerdotes e bispos, estas coisas podem acontecer. O segundo ponto é mais específico. por que é mais comum nestes tempos que no passado? Acredito que um ponto essencial é a debilidade da fé, porque, somente se me encontrar a sós com o Senhor, se o Senhor estiver aí por mim, não a idéia mas a Pessoa com a qual vivo uma amizade profunda, se conhecer pessoalmente ao Senhor e estou em contato com seu amor todos os dias; então a fé se converte em uma realidade para mim. Se for assim então se converte no terreno de minha vida, é a mais segura realidade e não uma possibilidade. De ser assim e se estiver realmente convencido e em contato de amor com o Senhor, então Ele me ajudará a vencer as tentações embora pareçam impossíveis de vencer. Se não atualizarmos nossa fé todos os dias, se se debilitar e se converte em algo que não é fundamental na vida; então começam todos estes problemas. Por todas estas razões é que a debilidade da fé e a pouca presença da fé na Igreja são o ponto essencial. Parece-me que é um problema que vamos arrastando faz 40 ou 50 anos: a idéia que temos idéias comuns com todo mundo e que a fé é um assunto muito pessoal; junto com falta de consciência de que a fé é um dom de Deus. O primeiro que devemos fazer, então, é aprender novamente, nos reconverter a uma fé profunda e nos educar na fé. Penso que nos últimos 40 ou 50 anos o ensino moral da Igreja não estava muito clara tampouco. Tivemos tantos mestres na Igreja que ensinavam outras coisas e diziam “não, isto não é pecado. Isto é comum e como todos o fazem então está permitido”. Com esta idéia, não temos um ensino moral clara e inclusive podemos… </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: ser presa das coisas do mundo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Sim, sim, sim. Acredito que há duas coisas essenciais neste assunto: a conversão a uma fé profunda, a vida sacramental e de oração, por um lado e, pelo outro, um ensino moral e uma convicção de que a Igreja tem ao Espírito Santo de sua parte e pode avançar neste caminho. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: O que diria aos fiéis nos Estados Unidos que se encontram tão abatidos nestes momentos, que não estão seguros da quem olhar? </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Bom, em primeiro lugar o que devem fazer é olhar ao Senhor. Ele está sempre presente e sempre perto de nós. Olhem também aos Santos de todos os tempos. Os humildes, os fiéis estão ali, de repente não tão notoriamente porque não saem em televisão. Mas os humildes e os que rezam estão presentes e nisso confia a Igreja, confia em que todos os fiéis encontrem a este tipo de pessoas: Que vejam que com todos os problemas de hoje, a Igreja não desapareceu, segue adiante, especialmente com pessoas que não são tão visíveis. Penso então que o essencial é encontrar ao Senhor, ver os Santos de todos os tempos e encontrar também aos que não estão canonizados, pessoas singelas que estão no coração da Igreja. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Sua Eminência, nos Estados Unidos a Conferência de Bispos tenta lhe pôr ponto final a esta crise. Dado que existe tal falta de confiança nos bispos por parte dos fiéis Acredita que a Conferência de Bispos seja o melhor instrumento para sanar as feridas neste momento?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Esta é uma pergunta difícil, como bem sabe.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Por isso a faço (ambos riem). </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Por um lado diria que a coordenação entre os bispos nos Estados Unidos se faz muito necessária dado que é um país bastante grande e é impossível que um bispo tenha a mesma disciplina que outro. Neste sentido, a coordenação entre os bispos e as normas comuns são importantes para garantir a igualdade entre as distintas diocese. Acredito que a responsabilidade pessoal do bispo é fundamental para a Igreja e, talvez, o anonimato da Conferência de Bispos pode ser um perigo para a Igreja. Ninguém é responsável imediatamente. Sempre foi a conferência e a gente não sabe onde nem quem é a conferência. Por um lado, temos então a cooperação, a colegialidade e a igualdade do direito e as normas. Por outra parte é uma responsabilidade pessoal dos bispos que podemos conhecer. “Esta é minha parte agora, eu sou responsável”. E se faz responsável por qualquer tipo de coisas das que deva fazer-se responsável. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Certo, certo. Porque é difícil para os meninos da Igreja abraçar a um pai que não conhecem (risadas). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Isso é claro. É a figura de um bispo que está valorosamente presente. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Muito importante. Em Deus e o Mundo, o senhor reflete um pouco sobre a Dominus Jesus, um documento do ano 2000. Sobre o assunto, seu livro foi recebido em meio de certa controvérsia porque nele o senhor diz “Deus não revogou Sua aliança com o povo do Israel, em vez disso apresenta a Jesus como o Mesias para todos e então, a conversão é necessária, ou deveria ser uma possibilidade”. Como reconcilia essas duas idéias? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Talvez não é possível para nós as reconciliar, isso devemos deixar-lhe a Deus. Nas Escrituras há duas coisas bastante claras. Na Carta de São Paulo aos Romanos, o apóstolo diz claramente que “a fidelidade de Deus é absolutamente clara. Ele é fiel a suas promessas”. Por isso, o povo do Abraão será sempre o povo de Deus, por um lado. E o diz claramente “Todo Israel será salvo”. Mas também é claro que Jesus é o Salvador, não só para outros povos. Ele é judeu e Ele é o Salvador, especialmente de seu próprio povo. São Bernardo de Claraval disse “Deus salvador, reservou-se para si a salvação de Israel. O fará Ele mesmo em Pessoa”. Então nos deve ficar claro que isto fica para Deus. Devemos estar convencidos de que Cristo é o Salvador de todos os seus e de todo o mundo. Mas como salvará a seu povo é algo que devemos deixar em mãos de Deus. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Mas é responsabilidade da Igreja fazer que o Evangelho esteja disponível e que a mensagem esteja disponível para os judeus. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Sim. É absolutamente importante fazer que o Evangelho seja acessível para todos e compreensível para os judeus. Não sei se talvez o senhor tenha visto o novo livro do Cardeal Lustiger no que relata uma promessa e, de maneira muito pessoal, narra uma experiência em que mostra como podemos entender que o Antigo Testamento fala de Cristo e que também é possível fazê-lo acessível e disponível nos Santos livros do Israel. Cristo é quem fala no presente. Então, este é um dever da Igreja: fazer disponível e compreensível quem é o Salvador, inclusive dos Seus, os judeus. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Falemos por um momento de sexualidade. o senhor há dito que isto deve viver-se no matrimônio. Em nossos dias este assunto é uma noção e ensino bastante questionadas. Como lhe apresenta a Igreja esta mensagem aos fiéis, em uma cultura que tem agora “matrimônios homossexuais”, fertilização in vitro e tecnologias de reprodução fora do ato sexual, como lhe apresenta este ensino a esta cultura? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: O senhor não pensará que em um minuto vou esclarecer o que muita gente não pôde em muitos livros? Entretanto, considero sempre essencial entender a natureza que lhe deu ao ser humano e que o homem foi criado para a mulher e viceversa. Esta é a relação creacional que reflete tudo o que a natureza lhe deu ao homem para continuar com a geração humana. É crucial que os homens e mulheres criados Por Deus sejam um, como se diz nos primeiros capítulos da Bíblia. Por isso acredito que, apesar de que a cultura está em contra do matrimônio como forma essencial de relacionar-se entre os seres humanos, entre os homens e as mulheres; nossa natureza está sempre presente e podemos entendê-lo. Acredito que as coisas que se opõem ao matrimônio são uma contra-cultura e não estão de acordo a nossos desejos mais profundos. Acredito que é possível obter um diálogo sincero e aberto com as pessoas para entender que inclusive em nossos dias o homem e a mulher foram criados um para o outro. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Pois é. Um de seus trabalhos aqui na Congregação para a Doutrina da Fé é a investigação das aparições marianas que ocorreram na história e em nossa era. No 2000, o senhor deu a conhecer o chamado “terceiro segredo da Fátima”. Parte dessa revelação falava de uma bala contra um Papa e que este cairia morto. A congregação interpretou que este episódio era a tentativa de assassinato contra Sua Santidade João Paulo II. É possível –e me chegaram muitas cartas perguntando-me isto– que isto pudesse referir-se a um futuro Papa? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Não podemos excluir esta possibilidade. Normalmente as visões privadas estão limitadas a seguinte geração. Inclusive Luzia e todos em Fátima estão convencidos de que no tempo de uma geração o revelado se faria realidade. Então esse conteúdo imediato da revelação é expresso em uma visão com linguagem apocalíptica. Nas visões não temos uma linguagem histórica, como uma toma televisiva; temos uma linguagem simbólica e visionária. Podemos entender que isto em realidade é uma indicação da crise da Igreja na segunda parte do século XX e em nosso tempo. Inclusive no imediato sentido de profecia, esta visão está sempre nas gerações imediatamente posteriores, embora não podemos excluir às que vêm depois. Não podemos dizer que não, temos que esperar, devemos pensar que é provável que possam dar-se ataques similares contra a Igreja ou contra o Papa. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Detenhamo-nos um momento neste Papa. O senhor trabalhou perto dele por esses 21 anos. Incrível! Qual acredita é a contribuição do Papa a Igreja e como moldou o Papado, o Papado para o futuro? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Embora tem uma dimensão política, possui uma dimensão muito mais espiritual. Na dimensão política, como todos sabemos, contribuiu à queda dos regimes da Europa do Leste. Gerou –e aqui falamos já da dimensão espiritual – uma relação com o Israel e um novo compromisso pelos pobres do mundo. Esta é uma das dimensões essenciais que revelou e que reforçou o compromisso de caridade da Igreja para com a gente que mais sofre no mundo. Temos uma dimensão espiritual com sua profunda fé e amor pelo Senhor e por sua Mãe María, Mãe de Deus, quem nos alenta com sua oração e com sua compreensão da presença do Senhor. Deu-nos um novo começo, uma nova esperança para os jovens, especialmente para entender que “podemos rezar hoje em dia. Cristo está presente em nossos dias Com todas suas viagens pelo mundo, com sua palavra, seus escritos, sua profunda fé e sua renovação da mesma, foi o iniciador do movimento da juventude, da “nova primavera da Igreja”. “Sim, podemos viver desta forma. Cristo está presente. E isso é mais importante que todos os problemas da fé e de nossa vida moral, ter ao Senhor e estar no caminho do Senhor”. Também é essencial tudo o que o Papa tem feito para gerar a renovação de nossa vida de fé e de nossa vida sacramental. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: E sobre o seu sofrimento, o sofrimento deste homem que todo o mundo pode observar? Qual acredita o senhor que seja sua contribuição? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Acredito que, em nosso tempo, é muito importante. Estamos em um mundo no qual somente soam as personalidades ativas, do esporte e similares, todos jovens. A idéia é ser jovem e bonito. Que um homem ancião sofredor exista, nos mostra que alguém assim pode ser uma importante contribuição à vida das pessoas. Seu sofrimento esteve em comunhão com o sofrimento de Cristo e talvez com seu sofrimento podemos entender melhor que o sofrimento de Cristo redimiu ao mundo. Do Papa podemos aprender porque se entregou ao sofrimento, deixou tudo e demonstrou que suas forças foram além das forças humanas porque tinha a Cristo. Podemos aprender de seu sofrimento e do presente que significou para nós, tão necessário em nosso tempo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: O senhor esteve neste posto durante 21 anos. Tenho lido em distintos relatórios que o senhor quis retirar-se várias vezes. Por que está ainda aqui? (risadas de ambos). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Sim, tive o desejo de me retirar em 1991, 1996 e 2001 porque tinha a idéia de que poderia escrever alguns livros e retornar a meus estudos como fez o Cardeal Martini … mas, por outro lado, vendo o Papa sofrendo, não podia lhe dizer, ‘Eu me aposento, dedicarei-me a escrever meus livros (ambos riem). Tenho que continuar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Minha pergunta final Qual é a seu parecer o grande perigo e a grande esperança da Igreja hoje? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Acredito que o perigo maior está em que nos convertamos em uma organização social que não esteja fundada na fé do Senhor. A primeira vista, parece que só importasse o que estamos fazendo e que a fé não é tão importante. Mas se a fé desaparece, todas as outras coisas, como vimos, decompõem-se. Penso que existe o perigo, com todas estas atividades e visões externas, de subestimar a importância da fé e perdê-la, começar a viver em uma Igreja em que a fé não seja tão importante. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Certo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cardeal Ratzinger: Então existe a grande esperança no Senhor, veremos uma nova presença do Senhor. Podemos ver que sua presença sacramental na Eucaristia é um presente para nós e nos permite amar a outros e trabalhar pelos outros. Penso que a nova presença da Eucaristia e o novo amor por Cristo, e Cristo mesmo presente na Eucaristia é o elemento mais alentador em nosso tempo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Raymond Arroio: Agradecemos ao Cardeal Joseph Ratzinger e a sua equipe por nos permitir esta entrevista.</div><div style="text-align: justify;"><br />
Carta do Santo Padre João Paulo II<br />
por ocasião do 50º aniversário de ordenação sacerdotal do Card. Joseph Ratzinger <br />
<br />
Ao venerado Irmão Cardeal JOSEPH RATZINGER<br />
<br />
Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé<br />
<br />
Senhor Cardeal, é com íntima alegria que lhe apresento as minhas cordiais felicitações e os mais ardorosos bons votos na feliz comemoração do seu 50º aniversário de Ordenação sacerdotal. A coincidência do seu dia jubilar com a solenidade litúrgica dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo suscita no meu espírito a visão de amplos horizontes espirituais e eclesiais: a santidade pessoal, levada até ao sacrifício supremo, a projecção missionária unida à solicitude constante pela unidade e a necessária integração entre carisma espiritual e ministério institucional.<br />
São horizontes que Vossa Eminência, venerado Irmão, explorou com atenção nas suas investigações teológicas: em Pedro manifesta-se o princípio de unidade, alicerçado na fé sólida como rocha do Príncipe dos Apóstolos; em Paulo, a exigência intrínseca ao Evangelho, de exortar cada homem e cada povo à obediência da fé. Além disso, estas duas dimensões unem-se no testemunho conjunto de santidade, que consolidou a generosa dedicação dos Apóstolos ao serviço da imaculada Esposa de Cristo. Como deixar de entrever nestes dois componentes também as coordenadas fundamentais do caminho que a Providência dispôs para Vossa Eminência, Senhor Cardeal, chamando-o para o sacerdócio?<br />
É nesta perspectiva de fé que se devem ver os excelentes estudos filosóficos e sobretudo teológicos que Vossa Eminência realizou, e a chamada precoce a cargos de docência nas mais importantes Universidades alemãs. A intenção que sempre o orientou no seu compromisso de estudo e de ensino adquiriu expressão no lema que Vossa Eminência escolheu por ocasião da Nomeação episcopal: Cooperatores veritatis. A finalidade que sempre teve em vista, desde os primeiros anos do seu Sacerdócio, consiste em buscar a Verdade, procurando conhecê-la de modo mais profundo e transmiti-la de forma mais vasta.<br />
Foi precisamente a consideração deste anseio pastoral, sempre presente na sua actividade académica, que induziu o Papa Paulo VI, de veneranda memória, a elevá-lo à dignidade episcopal e a confiar-lhe a responsabilidade da grande Arquidiocese de Munique e Frisinga.<br />
Tratou-se de um momento decisivo para a sua vida, que em seguida haveria de orientar o seu desenvolvimento seguinte. Com efeito, quando pouco tempo mais tarde o inesquecível Pontífice que acabo de mencionar o criou Cardeal, Vossa Eminência encontrou-se directamente vinculado ao serviço da Sé Apostólica. Há quase vinte anos, fui eu mesmo que lhe pedi que exercesse a tempo integral esta colaboração, como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. A partir de então, Vossa Eminência não cessou de dedicar as suas energias intelectuais e morais para promover e salvaguardar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o "orbe" católico (cf. Constituição Apostólica Pastor bonus, 48) favorecendo, ao mesmo tempo, os estudos destinados a fazer progredir a inteligência da fé, de tal maneira que, aos novos problemas apresentados pelo progresso das ciências e das civilizações, se pudesse dar uma resposta conveniente, à luz da Palavra de Deus (cf. ibid., n. 49).<br />
Senhor Cardeal, neste múnus, os Apóstolos Pedro e Paulo voltaram a inspirar, e de forma mais elevada, a sua vida sacerdotal e o seu serviço eclesial. Esta feliz comemoração é-me propícia para lhe renovar a expressão da minha gratidão pela impressionante quantidade de trabalhos que Vossa Eminência realizou e dirigiu na Congregação que lhe foi confiada e, mais ainda, pelo espírito de humildade e de abnegação que constantemente caracterizou a sua actividade. O Senhor o recompense de forma abundante!<br />
Nesta data que lhe é tão significativa, desejo confessar-lhe que a comunhão espiritual que Vossa Eminência sempre manifestou em relação ao Sucessor de Pedro me foi de grande consolação no afã quotidiano do meu serviço a Cristo e à Igreja. Por conseguinte invoco do Senhor, por intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, os mais ardentes favores celestes para a sua pessoa, para o seu ministério e para quantos lhe são queridos enquanto, com fraterno sentimento de afecto, lhe concedo do íntimo do meu coração uma especial Bênção apostólica.<br />
<br />
Vaticano, 20 de Junho de 2001, 23º ano de Pontificado.<br />
<br />
Condecorações e distinções<br />
<br />
<br />
•1977 recebe a Grande Cruz da República do Equador <br />
•1985 recebe a Grande Cruz da República Federal Alemã, com estrela e banda; e a medalha de ouro do Estado da Baviera<br />
•1989 recebe o Prêmio da Ordem della Minerva da Universidade do Chieti e o Prêmio Agostinho Bea em Roma<br />
•1991 recebe o Prêmio Leopold Kunschak em Viena<br />
•1992 recebe a Grande Condecoração de Ouro à Honra da República da Austria.<br />
Recebe o Prêmio de Literatura no Anacapri.<br />
Recebe o Prêmio de Literatura Basilicata na Potenza<br />
•1996 recebe o Prêmio da Ordem Bávara do Maximiliano para a Arte e as Ciências<br />
•1997 recebe a Condecoração de Cidadão de Honra da Comunidade do Marktl am Inn.<br />
•1998 Nomeação de Comandante da Legión de Honra concedida pelo Presidente da França.<br />
•1999 Incorporado às Filas da Soberana Ordem Militar de Malte em Roma, como “Bali dava Grande Croce e Devozione”<br />
Membro de: <br />
<br />
•1964-1967 Membro regular da Academia de Ciências da Renania-Westfalia e desde <br />
•1966 membro correspondente da mesma.<br />
•1966 Membro da Académie dê sciences réligieuses de Bruxelas<br />
•1991 Membro regular da Academia européia para as Ciências e as Artes, seção de Teologia em Salzburg.<br />
•1992 Membro associado estrangeiro da Académie dê Sciences Morais et Politiques de l’Institut de France em Paris <br />
•2000 nomeado pelo Papa João Paulo II membro de honra da Pontifícia Academia para as Ciências<br />
<br />
Documentos Eclesiais <br />
--------------------------------------------------------------------------------<br />
Bento XVI<br />
<br />
•Encíclicas <br />
◦Carta Encíclica Deus Caritas Est do Sumo Pontífice Bento XVI<br />
<br />
•Exortações Apostolica <br />
◦Exortação Apostolica pos-sinodal Sacramentum Caritatis de Sua Santidade Bento XVI <br />
<br />
•Cartas <br />
◦Ao Cardeal Eduardo Martinez Somalo (4 de Abril de 2007) <br />
◦Ao Cardeal Camillo Ruini Vigário-Geral para a Diocese de Roma (23 de Março de 2007)<br />
◦Sessão Plenária da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica<br />
◦Ao Presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano por ocasião do Cinquentenário<br />
◦Beatificação de Irmã Elias de São Clemente (14 de Março de 2006)<br />
◦Beatificação de três Servos de Deus (13 de Novembro de 2005)<br />
◦Beatificação de Oito Servos de Deus (29 de Outubro de 2005)<br />
◦Solene Beatificação do Servo de Deus Clemens August Von Galen (9 de Outubro de 2005)<br />
◦Solene Beatificação de duas Servas de Deus (14 de Maio de 2005)<br />
<br />
•Discursos <br />
◦Vigília de oração com os jovens na Esplanada de Marienfeld - Alemanha - JMJ 2005 <br />
◦Aos Seminaristas do mundo em Colônia - Alemanha - JMJ 2005 <br />
◦Sinagoga de Colônia - Alemanha - JMJ 2005 <br />
◦Catedral de Colônia- Alemanha - JMJ 2005 <br />
◦Durante o encontro com os jovens às margens do rio Reno - JMJ 2005 <br />
◦Basílica de São João de Latrão na abertura do Congresso Eclesial da Diocese de Roma sobre «Família e comunidade cristã: formação da pessoa e transmissão da fé» <br />
◦Apresentação do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica <br />
◦Oocasião da projecção do filme "Karol, um homem que se tornou Papa" <br />
◦Delegações e peregrinos de língua alemã que vieram a Roma por ocasião da eleição <br />
◦Delegados das outras Igrejas, Comunidades Eclesiais e tradições religiosas <br />
◦Aos representantes dos meios de comunicação social presentes em Roma <br />
◦Aos membros do Colégio Cardinalício no Encontro na Sala Clementina<br />
<br />
•Mensagens <br />
◦Campanha da Fraternidade 2007<br />
◦Quaresma 2007<br />
◦Celebração do Dia Mundial da Paz<br />
<br />
•Urbi et orbi <br />
◦Mensagem Urbi Et Orbi de S.S. Bento XVI - Páscoa 2007<br />
◦Mensagem Urbi Et Orbi de S.S. Bento XVI - Natal 2006<br />
<br />
•Homilias <br />
◦Celebração das Vesperas na Basílica de «San Pietro in Ciel D`oro» de Pavia (22 de abril de 2007) <br />
◦Concelebração Eucarística na Esplanada dos “Orti Borromaici” de Pavia (22 de abril de 2007)<br />
◦Concelebração Eucarística Presidida Na Praça Ducal de Vigevano (21 de abril de 2007) <br />
◦Domingo Da Divina Misericórdia e Vigília Do Seu Octogésimo Aniverario (15 de abril de 2007) <br />
◦Vigília Pascal Na Noire (7 de abril de 2007)<br />
◦Santa Missa «In Caena Domini»(5 de abril de 2007) <br />
◦Santa Missa Crismal (5 de abril de 2007)<br />
◦Concelebração Eucarística em Sufrágio pelo Seu Predecessor João Paulo II no Segundo Aniversario da morte (2 de abril de 2007)<br />
◦Celebração do Domingo de ramos e da Paixão do Senhor (1 de abril de 2007)<br />
◦Celebração do Sacramento da Penitencia em preparação para XVII Jornada Mundial da Juventude (29 de Março de 2007 )<br />
◦Celebração Eucarística Presidida na paróquia Romana de santa Felicidades e filhos Mártires (25 de Março de 2007)<br />
◦Concelebração Eucarística na capela do Presedio de casal del marmo em Roma (18 de Março de 2007)<br />
◦Celebração da Quarta-feira de cinzas (21 de Fevereiro de 2007)<br />
◦Solene Concelebração das Exéquias do Cardeal Antonio Maria Vierre Ortas (2 de Fevereiro de 2007)<br />
◦Festa de conversão do Apostolado São Paulo (25 de aneiro de 2007)<br />
◦Festa do Baptismo do Senhor (7 de Janeiro de 2007)<br />
◦Por ocasião da Santa Missa na Solenidade da Epifania (6 de Janeiro de 2007)<br />
◦Festa da mãe de Deus XL dia Mundial la Paz (1 de Janeiro de 2007)<br />
<br />
•Viagens <br />
<br />
<br />
◦Sydney 2008 <br />
<br />
◦Bavaria 2006<br />
<br />
◦Turquia 2006<br />
<br />
O Brasão de Sua Santidade o Papa Bento XVI<br />
<br />
Desde os tempos medievais, os brasões tornaram-se de uso comum para os guerreiros e para a nobreza, e por conseguinte foi-se desenvolvendo uma linguagem bem articulada que regula e descreve a heráldica civil. Paralelamente, também para o clero se formou uma heráldica eclesiástica. Ela segue as regras da civil para a composição e a definição do escudo, mas coloca em redor símbolos de insígnias de carácter eclesiástico e religioso, segundo os graus da Ordem sacra, da jurisdição e da dignidade. É tradição, pelo menos de há oito séculos para cá, que também os Papas tenham um seu brasão pessoal, além dos simbolismos próprios da Sé Apostólica. Particularmente no Renascimento e nos séculos seguintes, era costume decorar com o brasão do Sumo Pontífice felizmente reinante todas as principais obras por ele executadas. Brasões papais aparecem de facto nas obras de arquitectura, em publicações, em decretos e documentos de vários tipos. <br />
Com frequência os Papas adoptavam o escudo da própria família, se existia, ou então compunham um escudo com simbolismos que indicavam um próprio ideal de vida, ou uma referência a factos ou experiências passadas, ou a elementos relacionados com um próprio programa de pontificado. Por vezes acrescentavam algumas variantes ao escudo que tinham adoptado como Bispos. Também o Cardeal Joseph Ratzinger, eleito Papa e assumindo o nome de Bento XVI, escolheu um brasão rico de simbolismos e de significados, para confiar à história a sua personalidade e o seu Pontificado. <br />
Como se sabe, um brasão é composto por um escudo que tem alguns símbolos significativos e é circundado por elementos, que indicam a dignidade, o grau, o título, a jurisdição, etc. O escudo adoptado pelo Papa Bento XVI tem uma composição muito simples: tem a forma de cálice, que é a mais usada na heráldica eclesiástica (outra forma é a cabeça de cavalo, que foi adoptada por Paulo VI). No seu interior, variando a composição em relação ao escudo cardinalício, o escudo do Papa Bento XVI tornou-se: vermelho, com ornamentos dourados. De facto, o campo principal, que é vermelho, tem dois relevos laterais nos ângulos superiores em forma de "capa", que são de ouro. A "capa" é um símbolo de religião. Ela indica um ideal inspirado na espiritualidade monástica, e mais tipicamente na beneditina. Várias Ordens ou Congregações religiosas adoptaram a forma "de revestimento" no seu brasão, como por exemplo os Carmelitas e os Dominicanos, mesmo se estes últimos o usavam unicamente numa simbologia mais primitiva que a actual. Bento XIII, Pedro Francisco Orsini (1724-1730), da Ordem dos Pregadores, adoptou a "cabeça dominicana", que é branca ornamentada de preto. <br />
O escudo do Papa Bento XVI contém simbolismos que ele já tinha introduzido no seu brasão de Arcebispo de Monastério e Frisinga e depois de Cardeal. Contudo, na nova composição, eles estão agora ordenados de modo diverso. O campo principal do brasão é o central, que é vermelho. No ponto mais nobre do escudo, encontra-se uma grande concha de ouro, a qual tem uma tripla simbologia. Primeiro, ela tem um significado teológico: pretende recordar a lenda atribuída a Santo Agostinho, o qual encontrando um jovem na praia, que com uma concha procurava pôr toda a água do mar num buraco cavado na areia, lhe perguntou o que fazia. Ele explicou-lhe a sua vã tentativa, e Agostinho compreendeu a referência ao seu inútil esforço de procurar fazer entrar a infinidade de Deus na limitada mente humana. A lenda possui um evidente simbolismo espiritual, para convidar a conhecer Deus, mesmo se na humildade das inadequadas capacidades humanas, haurindo da inexauribilidade do ensinamento teológico. Além disso, a concha é usada há séculos para indicar o peregrino: simbolismo que Bento XVI quer manter vivo, no seguimento das pegadas de João Paulo II, grande peregrino em todas as partes do mundo. A casula por ele usada na solene liturgia do início do seu Pontificado, no domingo, 24 de Abril, tinha bem evidenciado o desenho de uma grande concha. Ela é também o símbolo presente no brasão do Antigo Mosteiro de Schotten, perto de Regensburgo, na Baviera, ao qual Joseph Ratzinger se sente espiritualmente muito ligado. <br />
Na parte do escudo denominada "capa", encontram-se também dois símbolos provenientes da Tradição da Baviera, que Joseph Ratzinger, ao tornar-se em 1977 Arcebispo de Mónaco e Frisinga tinha introduzido no seu brasão arquiepiscopal. No ângulo direito do brasão (à esquerda de quem olha) está uma cabeça de mouro (ou seja, de cor escura), com lábios, coroa e colar vermelhos. É o antigo símbolo da Diocese de Frisinga, que surgiu no século VIII, tornando-se Arquidiocese Metropolitana com o nome de Mónaco e Frisinga em 1818, depois da Concordata entre Pio VII e o Rei Maximiliano José da Baviera (5 de Junho de 1817). A cabeça de Mouro não é rara na heráldica europeia. Ela aparece ainda hoje em muitos brasões da Sardenha e da Córsega, e também em vários brasões de famílias nobres. Também no brasão do Papa Pio VII, Barnabé Gregório Chiaramonti (1800-1823), se encontravam três cabeças de Mouro. Mas o Mouro na heráldica itálica em geral tem à volta da cabeça uma tira branca, que indica o escravo que foi libertado, e não é coroado, enquanto que na heráldica germânica é coroado. De facto, na tradição bavarese a cabeça de Mouro aparece com muita frequência, e é denominada caput ethiopicum, ou mouro de Frisinga. <br />
No ângulo esquerdo da parte superior, está representado um urso, de cor escura (ao natural), que carrega no seu dorso um fardo. Narra uma antiga tradição que o primeiro Bispo de Frisinga, São Corbiniano (nascido por volta de 680 em Chartres, França, e falecido a 8 de Setembro de 730), tendo-se posto em viagem a cavalo rumo a Roma, ao atravessar uma floresta foi atacado por um urso, que lhe devorou o cavalo. Contudo, ele conseguiu não só aplacar o urso, mas carregar nele a sua bagagem fazendo-se acompanhar por ele até Roma. Por isso o urso é representado com um fardo sobre o dorso. A fácil interpretação da simbologia quer ver no urso domado pela graça de Deus o próprio Bispo de Frisinga, e costuma ver no fardo o peso do episcopado por ele carregado. <br />
Por conseguinte, o escudo do brasão papal pode ser descrito ("nobre") segundo a linguagem heráldica do seguinte modo: "De vermelho, revestido de ouro, até à concha do mesmo; o ângulo direito, com a cabeça de Mouro ao natural, coroada e com colar vermelho; o ângulo esquerdo, com o urso ao natural, decorado e carregado com um fardo vermelho, cinturado de preto". <br />
O escudo tem no seu interior como descrevemos as simbologias ligadas à pessoa que com ele se distingue, aos seus ideais, tradições, programas de vida e aos princípios que o inspiram e guiam. Os vários símbolos do grau, da dignidade e da jurisdição do indivíduo estão colocados em volta do escudo. É tradição, desde tempos imemoráveis, que o Sumo Pontífice tenha no seu brasão, em volta do escudo, as duas chaves "decussadas" (ou seja, colocadas em forma de cruz de Santo André), uma de ouro e a outra de prata: interpretadas por vários autores como símbolos do poder espiritual e do poder temporal. Elas estão colocadas atrás do escudo, ou acima dele, afirmando-se com certa evidência. O Evangelho de Mateus narra que Cristo dissera a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (cap. 16, v. 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. Portanto, elas encontram-se justamente em cada brasão papal. <br />
Na heráldica civil existe sempre em cima do escudo um ornamento para a cabeça, normalmente uma coroa. Também na heráldica eclesiástica acontece o mesmo, evidentemente de tipo eclesiástico. No caso do Sumo Pontífice desde os tempos antigos representa-se uma "tiara". No início, ela era um tipo de "barrete" fechado. Em 1130 foi acompanhado por uma coroa, símbolo de soberania sobre os Estados da Igreja. Bonifácio VIII, em 1301, acrescentou uma segunda coroa, na época do confronto com o Rei da França, Filipe, o Belo, para representar a sua autoridade espiritual superior à civil. Foi Bento XII, em 1342 que acrescentou uma terceira coroa para simbolizar a autoridade moral do Papa sobre todos os monarcas civis, e reafirmar a posse de Avinhão. Com o tempo, perdendo os seus significados de carácter temporal, a tiara de prata com as três coroas de ouro permaneceu para representar os três poderes do Sumo Pontífice: de Ordem sagrada, de Jurisdição e de Magistério. Nos últimos séculos, os Papas usaram a tiara nos pontificados solenes, e em particular no dia da "coroação", no início do seu pontificado. Paulo VI usou para tal função uma preciosa tiara que lhe fora oferecida pela Diocese de Milão, como já tinha feito para Pio XI, que depois a destinou para obras de beneficência e teve início o uso corrente de uma simples "mitra" (ou "mitria"), por vezes enriquecida com decorações ou gemas. Contudo ele deixou a "tiara" juntamente com as chaves decussadas como símbolo da Sé Apostólica. <br />
Hoje a cerimónia com a qual o Sumo Pontífice inaugura solenemente o seu Pontificado já não se chama "coroação", como se dizia no passado. A plena jurisdição do Papa, de facto, inicia a partir do momento da sua aceitação da eleição feita pelos Cardeais em Conclave e não por uma coroação, como acontece com os monarcas civis. Por isso, essa cerimónia chama-se simplesmente solene início do seu Ministério Petrino, como aconteceu para Bento XVI, a 24 de Abril passado. <br />
O Santo Padre Bento XVI decidiu não usar mais a tiara no seu brasão oficial pessoal, mas colocar só uma simples mitra, que não é portanto encimada por uma pequena esfera e por uma cruz como era a tiara. A mitra pontifícia representada no seu brasão, em recordação das simbologias da tiara, é de prata e tem três faixas de ouro (os três mencionados poderes de Ordem, Jurisdição e Magistério), ligados verticalmente entre si no centro para indicar a sua unidade na mesma pessoa. <br />
Um símbolo totalmente novo no brasão do Papa Bento XVI é a presença do "pálio". Não é tradição, pelo menos recente, que os Sumos Pontífices o representem no seu brasão. Contudo, o pálio é o distintivo litúrgico típico do Sumo Pontífice, e aparece com muita frequência em antigas representações papais. Indica o cargo de ser pastor do rebanho que lhe foi confiado por Cristo. Nos primeiros séculos os Papas usavam uma verdadeira pele de cordeiro apoiada sobre os ombros. Depois, passou a ser costume uma estola de lã branca, tecida com lã pura de cordeiros criados para essa finalidade. A estola tinha algumas cruzes, que nos primeiros séculos eram pretas, ou por vezes vermelhas. Já no IV século o pálio era um distintivo litúrgico próprio e típico do Papa. O conferimento do pálio por parte do Papa aos Arcebispos metropolitas teve início no século VI. A obrigação por parte deles de postular o pálio depois da sua nomeação é confirmada desde o século IX. Na famosa longa série iconográfica dos medalhões que, na Basílica de São Paulo, reproduzem a efígie de todos os Papas da história (mesmo se particularmente os mais antigos são de feições idealizadas) muitíssimos Sumos Pontífices são representados com o pálio, particularmente todos os Pontífices entre os séculos V e XIV. Por conseguinte, o pálio é o símbolo não só da jurisdição papal, mas também o sinal explícito e fraterno da partilha desta jurisdição com os Arcebispos metropolitas, e mediante eles com os Bispos seus sufragâneos. Portanto ele é sinal visível da colegialidade e da subsidiariedade. Também vários Patriarcas Orientais usam uma forma antiquíssima, muito semelhante ao pálio, chamada omophorion. <br />
Na heráldica geral, quer civil, quer eclesiástica (particularmente nos graus inferiores) é costume colocar por baixo do escudo um nastro, ou cartaz, que tem gravado um mote, ou distintivo. Ele contém numa só ou em poucas palavras um ideal, ou um programa de vida. O Cardeal Joseph Ratzinger tinha no seu brasão arquiepiscopal e cardinalício o mote: "Cooperatores Veritatis". Ele permanece como sua aspiração e programa pessoal, mas não está no brasão papal, segundo a comum tradição dos brasões dos Sumos Pontífices nos últimos séculos. Todos recordamos como João Paulo II citava com frequência o mote "Totus tuus", mesmo se não estava no seu brasão papal. A falta de um mote no brasão papal não significa falta de um programa, mas simplesmente abertura sem exclusões a todos os ideais que derivam da fé, da esperança e da caridade. <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Dom Andrea Cordero di Montezemolo </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Núncio Apostólico </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Copyright © L'Osservatore Romano<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Outros Recursos</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">•E-mail do Papa Bento XVI</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="mailto:benedictoxvi@vatican.va">benedictoxvi@vatican.va</a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/jpii_muenchen.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="300" src="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/jpii_muenchen.jpg" width="400" /></a><a href="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/ratz_jpii2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="254" src="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/ratz_jpii2.jpg" width="400" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/ratz_jpii.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="267" src="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/ratz_jpii.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/ratz_jpii3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="288" src="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/ratz_jpii3.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/ratzinger9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; cssfloat: left; float: left; height: 320px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; width: 362px;"><img border="0" gu="true" height="640" src="http://www.acidigital.com/bentoxvi/images/ratzinger9.jpg" width="404" /></a></div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-16452925191289570652010-04-01T20:36:00.000-07:002010-04-01T20:40:55.762-07:00OS PAPAS - De S. Pedro a Bento XVI<div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color: purple;"><strong>Cronologia e História</strong></span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><span style="color: #660000;"><strong>1º. - São Pedro</strong></span> - Mártir -(Simão, filho de Jonas); Galiléia;</div><div align="justify">Eleito por Jesus na terceira década do calendário cristão, permaneceu cerca de 37 anos no pontificado (o mais longo da história). Morreu no ano de 67. Muitos historiadores firmam seu pontificado de 42 a 67, mas na realidade este período retrata apenas o tempo em que permaneceu estabelecido em Roma. </div><div align="justify"><span style="color: black;">2º. - São Lino</span> - Mártir - Itália; 67 - c.79.</div><div align="justify">3º. - Santo Anacleto (São Cleto) - Mártir - Itália; c.79 - c.92. </div><div align="justify">4º. - São Clemente I - Mártir -(Clemente de Roma); c.92 - c.101.</div><div align="justify">5º. - <span style="color: black;">Santo</span> Evaristo - Mártir - Grécia; c.101 - c.107. </div><div align="justify">6º. - Santo Alexandre - Mártir - Itália; c.107 - c.116</div><div align="justify">7º. - São Xisto I - Provavelmente Mártir - Itália; c.116 - c.125. </div><div align="justify">8º. - São Telésforo - Mártir - Grécia; c.125 - c.138.</div><div align="justify">9º. - Santo Higino - Mártir - Grécia; c.138 - c.142. </div><div align="justify">10º. - São Pio I - Mártir - Itália; 142 - 155. </div><div align="justify">11º. - Santo Aniceto - Considerado Mártir - Síria; 155 - 166. </div><div align="justify">12º. - São Sotero - Mártir - Itália; c.166 - c.174.</div><div align="justify">13º. - Santo Eleutério - Mártir - Grécia; c.174 - c.189. </div><div align="justify">14º. - São Vitor I - Mártir - África; c.189 - c.199. </div><div align="justify">15º. - São Zeferino - Mártir -Itália; c.199 - c.217. </div><div align="justify">16º. - São Calixto I - Mártir - Itália; c.217 - c.222. </div><div align="justify">17º. - Santo Urbano I - Mártir - Itália; c.222 -c.230. </div><div align="justify">18º. - São Ponciano - Mártir - Itália; c.230 - c.235. </div><div align="justify">19º. - Santo Antero - Mártir - Grécia; c.235 - 236.</div><div align="justify">20º. -São Fabiano - Mártir - Itália; 236 - 250. </div><div align="justify">21º. -São Cornélio- Mártir - Itália; 251 - 253.</div><div align="justify">22º. -São Lúcio - Mártir - Itália; 253 - 254. </div><div align="justify">23º. - Santo Estevão - Mártir - Itália; 254 - 257. </div><div align="justify">24º. - São Xisto II - Mártir - Grécia; 257 - 258. </div><div align="justify">25º. - São Dionísio; 259 - 268. (26/12)</div><div align="justify">26º. - São Félix - Mártir - Itália; 269 - 274. (30/05) </div><div align="justify">27º. - Santo Eutiquiano; Itália; 275 - 283.</div><div align="justify">28º. - São Caio; Iugoslávia; 283 - 296.</div><div align="justify">29º. - São Marcelino; Itália; 296 - 304 - Ordenou São Silvestre, que viria a assumir o pontificado em 314.</div><div align="justify">30º. - São Marcelo; Itália; 308 - 309. - São Marcelo só foi eleito quatro anos após a morte de São Marcelino, devido às terríveis perseguições que os cristãos sofreram pelas mãos do imperador Dioclesiano. Acabou sendo exilado pelo imperador Maxêncio, e sofreu diversas humilhações e castigos. Morreu exilado, numa igreja que foi fechada e transformada num estábulo, onde trabalhava como escravo.</div><div align="justify">31º. - Santo Eusébio; Itália (de origem grega); (26/09) c.309 - c.310.</div><div align="justify">32º. - São Melquíades ou São Melcíades; África; 311 - 314. - <>Conversão do Imperador Constantino ao catolicismo. Tempos de paz para a Igreja pelo fim das perseguições aos cristãos.</div><div align="justify">33º. - São Silvestre; Itália; 314 - 335.</div><div align="justify"><> O imperador Constantino decreta o fim da crucificação, da perseguição aos cristãos e pessoalmente, contribui para a construção de Igrejas.</div><div align="justify"><> O Papa manda erigir a imagem de Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, em gratidão à Maria Santíssima pelo fim da perseguição contra a Igreja.</div><div align="justify"><> Condenação das heresias donatista e ariana pelos concílios de Arles e Nicéia.</div><div align="justify"><> É construída a Basílica Vaticana sobre o túmulo de São Pedro, com auxílio do imperador Constantino. (Esta deu lugar a atual Basílica de São Pedro).</div><div align="justify">34º. - São Marcos; Itália; 336 (10 meses) - 07/10</div><div align="justify">35º. - São Julio; Itália; 337 - 352.</div><div align="justify">36º. - Libério; Itália; 352 - 366.</div><div align="justify">37º. - São Dâmaso I; Espanha; 366 - 384. </div><div align="justify"><> Condenação das heresias de Macedônio e Apolináris pelo Concílio de Constantinopla</div><div align="justify">38º. - São Sirício; Itália; 384 - 399.</div><div align="justify">39º. - Santo Anastácio I; Itália; 399 - 401.</div><div align="justify">40º. - Santo Inocêncio I; Albânia; 401-417.</div><div align="justify">41º. - São Zózimo; Grécia; 417-418.</div><div align="justify">42º. - São Bonifácio I; Itália; 418 - 422</div><div align="justify">43º. - São Celestino I; Itália; 422 - 432 - <> Convocou o Concílio de Éfeso, que instituiu a segunda parte da Ave-Maria, ou seja "Santa Maria Mãe de Deus".</div><div align="justify">44º. - São Xisto III; Itália; 432 - 440 - (28/03)</div><div align="justify">45º. - São Leão I (O Grande); Itália; 440 - 461</div><div align="justify">46º. - Santo Hilário; Itália; 461 - 468</div><div align="justify">47º. - São Simplício; Itália; 468 - 483.</div><div align="justify">48º. - São Félix II; Itália; 483 - 492.</div><div align="justify">49º. - São Gelásio I; África; 492 - 496.</div><div align="justify">50º. - Anastácio II; Itália; 496 - 498.</div><div align="justify">51º. - São Símaco; Itália; 498 - 514.</div><div align="justify">52º. - São Hormisdas; Itália; 514 -523.</div><div align="justify">53º. - São João I - Mártir - Itália; 523 - 526. </div><div align="justify">54º. - São Félix III; Itália; 526 - 530.</div><div align="justify">55º. - Bonifácio II; Itália (de origem gótica); 530 - 532</div><div align="justify">56º. - João II; Itália; 533 - 535.</div><div align="justify">57º. - Santo Agapito ou Santo Agapeto; Itália; 535 - 536. </div><div align="justify">58º. - São Silvério - Mártir - Itália; 536 - 537. </div><div align="justify">59º. - Vigílio; Itália; 537 - 555.</div><div align="justify">60º. - Pelágio; Itália; 556 - 561.</div><div align="justify">61º. - João III; Itália; 561 - 574.</div><div align="justify">62º. - Bento I (ou Benedito I); Itália; 575 - 579.</div><div align="justify">63º. - Pelágio II; Itália; 579 - 590.</div><div align="justify">64º. - São Gregório I (O Grande); Itália; 590 - 604.</div><div align="justify">(contemporâneo de S. Agostinho - Apóstolo da Inglaterra) - L. P. 28/05</div><div align="justify">65º. - Sabiniano; Itália; 604 - 606.</div><div align="justify">66º. - Bonifácio III; Itália; 607 (9 meses)</div><div align="justify">67º. - São Bonifácio IV; Itália; 608 - 615.</div><div align="justify">68º. - São Deusdedit I ou Santo Adeodato I; Itália; 615 - 618.</div><div align="justify">69º. - Bonifácio V; Itália; 619 - c.625.</div><div align="justify">70º. - Honório I; Itália; 625 - 638.</div><div align="justify">71º. - Severino; Itália; 640 (4 meses).</div><div align="justify">72º. - João IV; Iugoslávia; 640 - 642.</div><div align="justify">73º. - Teodoro I (grego nascido em Jerusalém); 642 - 649.</div><div align="justify">74º. - São Martinho I; Itália; 649 - 655.</div><div align="justify">75º. - Santo Eugênio I; Itália; 654 - 657</div><div align="justify">(Substituiu o Papa São Martinho I, quando este estava no exílio, na Criméia).</div><div align="justify">76º. - São Vitaliano; Itália; 657 - 672.</div><div align="justify">77º. - Adeodato II ou Deusdedit II; Itália; 672 - 676.</div><div align="justify">78º. - Dono I; Itália; 676 - 678.</div><div align="justify">79º. - Santo Agato; Itália; 678 - 681.</div><div align="justify">80º. - São Leão II; Itália; 682 - 683.</div><div align="justify">81º. - São Bento II (ou São Benedito II); Itália; 684 - 685</div><div align="justify">82º. - João V; Síria; 685 - 686.</div><div align="justify">83º. - Cônon; provavelmente de origem italiana; 686 - 687</div><div align="justify">84º. - São Sérgio I; Síria; 687 - 701.</div><div align="justify">85º. - João VI; Grécia; 701 - 705.</div><div align="justify">86º. - João VII; Grécia; 705 - 707.</div><div align="justify">87º. - Sisínio; Síria; 708 (2 meses).</div><div align="justify">88º. - Constantino; Síria; 708 - 715</div><div align="justify">89º. - São Gregório II; Itália; 715 - 731.</div><div align="justify">90º. - São Gregório III; Síria; 731 - 741.</div><div align="justify">91º. - São Zacarias; Grécia; 741 - 752. (falecimento: março de 752)</div><div align="justify">92º. - Estevão; Itália; 752 (Não consagrado) </div><div align="justify"><> Foi eleito no mês de março de 752, mas veio a falecer três dias depois. Seu nome consta honorificamente na relação dos Papas. Lembrando que no pontificado de 254 a 257 houve um Papa com o mesmo nome, Estevão só não aparece como o Papa Estevão II porque não houve tempo de ser oficialmente consagrado ao cargo pontifício. Por isso, seu sucessor, também adotando o nome, figura como Estevão II, quando na realidade é ele o terceiro Papa com o nome de Estevão. </div><div align="justify">93º. - Santo Estevão II; Itália; 752 - 757.</div><div align="justify">94º. - São Paulo I; Itália; 757 - 767.</div><div align="justify">95º. - Santo Estevão III; Itália; 768 - 772.</div><div align="justify">96º. - Adriano I; Itália; 772 - 795.</div><div align="justify">97º. - São Leão III; Itália; 795 - 817.</div><div align="justify">98º. - São Pascoal I; Itália; 817 - 824.</div><div align="justify">99º. - Eugênio II, Itália; 824 - 827.</div><div align="justify">100º.- Valêncio; Itália; 827 (2 meses).</div><div align="justify">101º.- Gregório IV; Itália; 827 - 844.</div><div align="justify">102º.- Sérgio II; Itália; 844 - 847.</div><div align="justify">103º.- São Leão IV; Itália; 847 - 855.</div><div align="justify">104º.- Bento III (ou Benedito III); Itália; 855 - 858.</div><div align="justify">105º.- São Nicolau I (O Grande); Itália; 858 - 867.</div><div align="justify">106º.- Adriano II; Itália; 867 - 872</div><div align="justify">107º.- João VIII; Itália; 872 - 882.</div><div align="justify">108º.- Marino I ou Martinho II; Itália; 882 - 884.</div><div align="justify">109º.- Santo Adriano III; Itália; 884 - 885.</div><div align="justify">110º.- Estevão V; Itália; 885 - 896.</div><div align="justify">111º.- Bonifácio VI; Itália; 896 (1 mês).</div><div align="justify">112º.- Estevão VI; Itália; 896 - 897.</div><div align="justify">113º.- Romano; Itália; 897 (4 meses).</div><div align="justify">114º.- Teodoro II; Itália; 897 (1 mês).</div><div align="justify">115º.- João IX; Itália; 898 - 900.</div><div align="justify">116º.- Bento IV (ou Benedito IV); Itália; 900 - 903.</div><div align="justify">117º.- Leão V; Itália; 903 (3 meses).</div><div align="justify">118º.- Sérgio III; Itália; 904 - 911.</div><div align="justify">119º.- Anastácio III; Itália; 911 - 913.</div><div align="justify">120º.- Lando; Itália; 913 - 914.</div><div align="justify">121º.- João X (Giovani de Tossignano); Itália; 914 - 928.</div><div align="justify">122º.- Leão VI; Itália;928 (8 meses).</div><div align="justify">123º.- Estevão VII; Itália; 928 - 931.</div><div align="justify">124º.- João XI; Itália;931 - 935.</div><div align="justify">125º.- Leão VII; Itália;936 - 939.</div><div align="justify">126º.- Estevão VIII; Itália; 939 - 942.</div><div align="justify">127º.- Marino II ou Martinho III ; Itália; 942 - 946.</div><div align="justify">128º.- Agapito II; Itália; 946 - 955.</div><div align="justify">129º.- João XII (Ottaviano); Itália; 955 - 963.</div><div align="justify">130º.- Leão VIII; Itália; 963 - 965 e Bento V (ou Benedito V); ano de 964.</div><div align="justify"><> Nesta ocasião muitos católicos não aceitaram a nomeação do Papa Leão VIII ao trono pontifício (feita pelo imperador Ótão I), e elegeram Bento V. Assim, No ano de 964 a Igreja esteve sob o governo de dois Papas.</div><div align="justify">131º.- João XIII; Itália; 965 - 972.</div><div align="justify">132º.- Bento VI (ou Benedito VI); Itália; 973 - 974.</div><div align="justify">133º.- Bento VII (ou Benedito VII); Itália; 974 - 983.</div><div align="justify">134º.- João XIV (Pietro Canepanova); Itália; 983 - 984.</div><div align="justify">135º.- João XV; 985 - 996.</div><div align="justify">136º.- Gregório V (Bruno da Caríntia); Alemanha; 996 - 999.</div><div align="justify">137º.- Silvestre II (Gelbert); França; 999 - 1003.</div><div align="justify">138º.- João XVII (Giovanni Sicco); Itália; 1003 (7 meses).</div><div align="justify">139º.- João XVIII (Fasano); Itália; 1003 - 1009.</div><div align="justify">140º.- Sérgio IV (Pietro Buccaporci); Itália; 1009 - 1012.</div><div align="justify">141º.- Bento VIII (ou Benedito VIII); Itália; 1012 - 1024. </div><div align="justify"><> Henrique, Imperador da Alemanha, recebeu a coroa imperial das mãos do Papa Bento VIII. Com a morte de Henrique, a imperatriz Conegundes apresentou-se com toda a pompa no convento de Kaufungen, que fundara, onde numa missa solene se desfez dos ornatos que trazia, e recebeu do Bispo um hábito feito pelas próprias mãos. Quinze anos viveu santamente como religiosa naquele convento. No ano de 1200 foi elevada aos altares. Sua canonização foi proclamada pelo Papa Inocêncio III.</div><div align="justify">142º.- João XIX; Itália; 1024 - 1032.</div><div align="justify">143º.- Bento IX, ou Benedito IX (Teofilato); Itália; 1032 - 1044 (c.) </div><div align="justify">144º.- Silvestre III (João); Itália; 1045 (2 meses) </div><div align="justify">145º.- Bento IX (ou BeneditoIX); 1045 (2 meses), pela segunda vez; deposto Itália; 973 - 974. </div><div align="justify">146º.- Gregório VI (Giovani Graziano); Itália; 1045 - 1046. </div><div align="justify">147º.- Clemente II (Suidger, lorde de Morsleben e Hornburg); Alemanha; 1046 - 1047</div><div align="justify">148º.- Bento IX (ou Benedito IX); 1047 - 1048, pela terceira vez, assume o Pontificado. </div><div align="justify">149º.- Dâmaso II (Poppo); Alemanha; 1048 (2 meses) </div><div align="justify">150º.- São Leão IX (Bruno de Egishein); Alemanha; 1049 - 1054. </div><div align="justify"><> Eleito por decisão de membros do clero e governantes. Havendo três pretendentes à tiara pontifícia, foi convocado o congresso de Worms, ao qual compareceu grande número de Bispos, Prelados, Príncipes e embaixadores, com o fim de dar um novo Papa à Cristandade, afastando assim o perigo de um cisma. Ao final do seu pontificado (1054), o patriarca Miguel Cerulário não aceitou as determinações do Papa sobre o rito latino, separando-se da Igreja Católica, o que foi seguido pela maior parte da Igreja Oriental. São Leão foi perseguido e preso pelos normandos e naquele mesmo ano, adoeceu gravemente e faleceu em Roma. </div><div align="justify">151º.- Vitor II (Gebhard); Alemanha; 1055 - 1057.</div><div align="justify">152º.- Estevão IX (Fréderic); França; 1057 - 1058.</div><div align="justify">153º.- Bento X , ou Benedito X (João Mincius, bispo de Velletri); França; 1058 - 1059.</div><div align="justify">154º.- Nicolau II (Gérard de Bourbogne); França; 1059 - 1061.</div><div align="justify">155º.- Alexandre II (Anselmo do Baggio); Itália; 1061 - 1073.</div><div align="justify">156º.- São Gregório VII (Ildebrando di Soana); Itália; 1073 - 1085. </div><div align="justify"><> Triunfou na luta contra a questão das investiduras e simonia, além de iniciar dura campanha para instituição do celibato clerical, fato que culminou na excomunhão de bispos e padres casados. No pontificado do Papa Inocêncio II (1130) o celibato foi definitivamente instituído. </div><div align="justify">157º.- Vitor III (Daufério, Desidério); Itália; 1086 - 1087.</div><div align="justify">157º.- Urbano II , França(Odon de Lagny);</div><div align="justify">159º.- Pascoal II (Raniero di Bieda); Itália; 1099 - 1118.</div><div align="justify">160º.- Gelásio II (Gian di Gaeta); Itália; 1118 - 1119.</div><div align="justify">161º.- Calixto II (Guy de Borgonha); França; 1119 - 1124.</div><div align="justify">162º.- Honório II (Lambert Flagano); França; 1124 - 1130.</div><div align="justify">163º.- Inocênio II ; Itália; 1130 - 1143 (Instituído o celibato no clero). </div><div align="justify">164º.- Celestino II (Guido de Castelo); Itália; 1143 - 1144.</div><div align="justify">165º.- Lúcio II (Geraldo Caccianemici); Itália; 1144 - 1145.</div><div align="justify">166º.- Eugênio III (Bernardo de Montemagno); Itália; 1145 - 1153.</div><div align="justify">167º.- Anastácio IV (Conrado de Subura); Itália; 1153 - 1154.</div><div align="justify">168º.- Adriano IV (Nicholas Breakspear); Inglaterra; 1154 - 1159.</div><div align="justify">169º.- Alexandre III (Rolando Bandinelli); Itália; 1159 - 1181.</div><div align="justify">170º.- Lucio III (Ubaldo Allucingoli); Itália; 1181 - 1185.</div><div align="justify">171º.- Urbano III (Uberto Crivelli); Itália; 1185 - 1187.</div><div align="justify">172º.- Gregório VIII (Alberto de Morra); Itália; 1187 (2 meses).</div><div align="justify">173º.- Clemente III (Paolo Scolari); Itália; 1187 - 1191.</div><div align="justify">174º.- Celestino III (Giacinto Bobo); Itália; 1191 - 1198.</div><div align="justify">175º.- Inocêncio III (Lotario de Segni); Itália; 1198 - 1216.</div><div align="justify">176º.- Honório III (Cencio Savelli); Itália; 1216 - 1227.</div><div align="justify">177º.- Gregório IX (Ugo, conde de Segni) ; Itália; 1227 - 1241.</div><div align="justify">178º.- Celestino IV (Goggredo Castiglioni); Itália; 1241 (2 meses).</div><div align="justify">179º.- Inocêncio IV (Sinibaldo Fieschi); Itália; 1243 - 1254.</div><div align="justify">180º.- Alexandre IV (Rolando de Segni); Itália; 1254 - 1261.</div><div align="justify">181º.- Urbano IV (Jacques de Pantaléon); França; 1261 - 1264.</div><div align="justify"><> Cruzada na Alemanha e na Boêmia - Contemporâneo de S. Alberto Magno - 15/11</div><div align="justify">182º.- Clemente IV (Guy Foulques); França; 1265 - 1268.</div><div align="justify">183º.- Gregório X (Tebaldo Visconti); Itália; 1271 - 1276.</div><div align="justify">184º.- Inocêncio V (Pierre de Tarentaise); Itália; 1276 (5 meses).</div><div align="justify">185º.- Adriano V (Ottobono Fieschi); Itália; 1276 (2 meses).</div><div align="justify">186º.- João XXI (Pedro Hispano); Portugal; 1276 - 1277.</div><div align="justify">187º.- Nicolau III (Gaetano Orsini); Itália; 1277 - 1280.</div><div align="justify">188º.- Martinho VI (Simon de Brion); França; 1281 - 1285.</div><div align="justify">189º.- Honório IV (Jacobus Savelli); Itália; 1285 - 1287.</div><div align="justify">190º.- Nicolau IV (Girolamo Masci); Itália; 1288 - 1292. (O conclave durou até 1294)</div><div align="justify">191º.- São Celestino V (Pietro di Morrono); Itália; 1294 (5 meses) </div><div align="justify">192º.- Bonifácio VIII (Benedeto Gaetano); Itália; 1294 - 1303.</div><div align="justify">193º.- Bento XI, ou Benedito XI (Niccolò Boccasini); Itália; 1303 - 1304.</div><div align="justify">194º.- Clemente V (Bertrand de Got) ; França ; 1305 - 1314.</div><div align="justify">195º.- João XXII (Jacques Duèse); França; 1316 - 1334.</div><div align="justify">196º.- Bento XII, ou Benedito XII (Jacques Fournier) França; 1334 - 1342.</div><div align="justify">197º.- Clemente VI (Pierre- Roger de Beaufort) França; 1342 - 1352.</div><div align="justify">198º.- Inocêncio VI (Etienne Aubert) França; 1352 - 1362.</div><div align="justify">199º.- Urbano V (Guilherme de Grimoard) França; 1362 - 1370.</div><div align="justify">200º.- Gregório XI (Pierre-Roger de Beaufort II) França; 1370 - 1378. </div><div align="justify"><> Os Papas , desde Clemente V, foram obrigados a estabelecer residência em Avinhão, na França, isto porque príncipes bandoleiros, não raras vezes franceses, atacaram a Igreja, apoderando-se de seus bens. Hostilidades de todo o tipo, guerras, crimes, violências, escândalos e heresias surgiram em conseqüência da vitória do Papa Gregório IX (1227 a 1241) que, corajosamente lutou contra os abusos do Estado contra a Igreja. Foi Henrique IV quem promoveu de forma acentuadíssima a venda de bispados e abadias a pessoas indignas. Ao ver perdido seu poder, os Papas sucessores amargaram a terrível vingança dos sequazes do imperador que, com o orgulho ferido, não aceitavam a perda do poder sobre a Igreja. Sob a influência pacificadora de Santa Catarina de Siena, o Papa Gregório XI restabeleceu a Santa Sé em Roma, fato que gerou séria divergência entre Cardeais Italianos e franceses. Logo após sua morte, o Papa Urbano VI foi legitimamente eleito, mas os franceses elegeram outro papa cognominado "Clemente VII", residente em Avinhão (Ver nota em Urbano VI). O mau exemplo e insubordinação de príncipes e prelados, instigou o povo à entrega de novas heresias que já despontavam e que iriam culminar posteriormente no levante do protestantismo através de seus propugnadores: Lutero, na Alemanha; Zwinglio, na Suíça; Calvino, na França e Holanda; e Henrique VIII, na Inglaterra. </div><div align="justify">201º.- Urbano VI (Bartolomeo Prignano) Itália; 1378 - 1389.</div><div align="justify"><> Início do grande Cisma do Ocidente</div><div align="justify"><> Cardeais franceses, não se conformando com as medidas rigorosas e severas do Papa Urbano VI, procederam a eleição de um anti-papa, que adotando o nome de "Clemente VII", fixou residência novamente em Avinhão, na França. Ao contrário da versão de muitos historiadores, não houve, nesse período, dualidade de papas, já que Urbano VI foi eleito legitimanente, além do que a Igreja só reconhece no Papa de nome Clemente VII, Giulio de Medici, que governou a Igreja de 1523 a 1534. Este foi um período marcado por sérias tribulações. Membros do clero e do povo católico dividiram-se entre opiniões diversas e o fogo da rebeldia alastrou-se nutrido por diversas inconveniências. Aqui deu-se o que ficou conhecido como o "Cisma do Ocidente".</div><div align="justify"><> Foi o Papa Urbano VI quem prescreveu a festa da apresentação de Nossa Senhora</div><div align="justify">202º.- Bonifácio IX (Pietro Tomaselli) Itália; 1389 - 1404. </div><div align="justify"><> Durante este pontificado o cardeal Pedro de Luna assumiu como sucessor do anti-papa Clemente VII, que faleceu em 1394. Pedro de Luna, cognominado Bento XIII (ou Benedito XIII), governou como anti-papa até o pontificado do Papa Gregório XII. Tinha estreito relacionamento com São Vicente Ferrer, que grande luta travou para o fim do grande cisma. Apesar de reconhecer em Bento XIII (ou Benedito XIII) sua autoridade eclesiástica na qualidade de cardeal, instou para que renunciasse a autoridade pontifícia, mas não obteve êxito e, por este motivo, São Vicente preferiu retirar-se do palácio recusando as dignidades hierárquicas que repetidamente lhe foram oferecidas. O anti-papa Bento XIII viria a ser destituído no ano de 1417, pontificado de Gregório XII, por ocasião das determinações firmadas no Concílio de Constança.</div><div align="justify">203º.- Inocêncio VII (Cosimo Migliorati) Itália; 1404 - 1406.</div><div align="justify">204º.- Gregório XII (Angelo Correr) Itália; 1406 - 1415.</div><div align="justify"><> Fim do grande Cisma do Ocidente</div><div align="justify">O Papa Gregório XII convoca, em 1414, o Concílio de Constança. Para pôr ordem na hierarquia da Igreja, baixa o decreto Sacrossanta, submetendo-se à declarada supremacia do concílio sobre o Papa. A seguir Gregório XII renuncia ao legítimo pontificado, sendo condenada a doutrina herética de Jan Huss, destituído Bento XIII, pondo fim definitivamente ao grande cisma. A mesmo tempo o anti-papa autoproclamado João XXIII, que havia assumido tal condição na Alemanha, foi detido e em seguida também destituído (Não confundir com Angelo Giuseppe Roncalli, legítimo João XXIII). O próprio concílio de Constança que nasceu "conciliarista" (detinha poderes equivalentes ao do Papa) decreta, através dos Padres sinodais, o conciliarismo como heresia. Tais fatos desenrolaram-se até novembro de 1417, quando a eleição devolveu ao cristianismo um único e legítimo pontífice: Odomo Colonna, que adotou o nome de Martinho V. Segundo consta, cerca de 80 mil católicos estavam presentes e comemoraram a eleição do novo Papa.</div><div align="justify">205º.- Martinho V (Odomo Colonna) Itália; 1417 - 1431</div><div align="justify">206º.- Eugênio IV (Gabriel Condulmaro) Itália; 1431 - 1447.</div><div align="justify">207º.- Nicolau V (Tomaso Parentucelli) Itália; 1447 - 1455.</div><div align="justify">208º.- Calixto III (Alfonso Borgia) Itália; 1455 - 1458.</div><div align="justify">209º.- Pio II (Enea Silvio Piccolomini) Itália; 1458 - 1464.</div><div align="justify"><> Canonizou São Vicente Ferrer</div><div align="justify">210º.- Paulo II (Pietro Barbo) Itália; 1464 - 1471.</div><div align="justify">211º.- Xisto IV (Francesco Della Rovere) Itália; 1471 - 1484.</div><div align="justify">212º.- Inocêncio VIII (Giovanni Battista Cibo) Itália; 1484 - 1492.</div><div align="justify">213º.- Alexandre VI (Rodrigo Borgia) Espanha; 1492 - 1503.</div><div align="justify">214º.- Pio III (Francesco Todeschini Piccolomini) Itália; 1503 (2 meses).</div><div align="justify">215º.- Julio II (Giuliano della Rovere) Itália; 1503 - 1513.</div><div align="justify">216º.- Leão X (Giovanni de Medici) Itália; 1513 - 1521.</div><div align="justify"><> Neste Pontificado Lutero rebela-se. Início do protestantismo. </div><div align="justify">217º.- Adriano VI (Adriano Florenza Dedal) Holanda; 1522 - 1523.</div><div align="justify">218º.- Clemente VII (Giulio de Medici) Itália; 1523 - 1534.</div><div align="justify">219º.- Paulo III (Alessandro Farnese) Itália; 1534 - 1549.</div><div align="justify"><>Convocado o Concílio de Trento. </div><div align="justify">220º.- Julio III (Giovanni Maria Ciocchi del Monte) Itália; 1550 - 1555.</div><div align="justify"><> Término do Concilio de Trento. A "contra reforma" já deflagrada por Leão X toma impulso a partir daqui.</div><div align="justify">221º.- Marcelo II (Marcello Cervini ) Itália; 1555 (2 meses).</div><div align="justify">222º.- São Paulo IV (Gian Pietro Carafa - São João Pedro Carafa) Itália; 1555 - 1559.</div><div align="justify"><>Trinta anos antes de assumir o governo da Igreja (pontificado de Clemente VII), havia fundado a Congregação da Divina Providência junto com São Caetano de Thiene. Defendeu a Igreja na época do levante protestante, representando uma das primeiras colunas da reação católica ao movimento protestante</div><div align="justify">223º.- Pio IV (Giovani Angelo de Medici) Itália; 1559 - 1565. </div><div align="justify">(Tio de São Carlos Borromeu - 04/11)</div><div align="justify">224º.- São Pio V (Antonio Chislieri) Itália; 1565 - 1572. </div><div align="justify">225º.- Gregório XIII (Ugo Boncompagni) Itália; 1572 - 1585</div><div align="justify">226º.- Xisto V (Felipe Peretti) Itália; 1585 - 1590.</div><div align="justify">227º.- Urbano VIII (Giovanni Battista Cestagna) Itália; 1590 (1 mês).</div><div align="justify">228º.- Gregório XIV (Niccolò Sfondrati) Itália; 1590 - 1591.</div><div align="justify">229º.- Inocêncio IX (Giovanni A. Facchinetti) Itália; 1591 (2 meses).</div><div align="justify">230º.- Clemente VIII (Ippolito Aldobrandini) Itália; 1592 - 1605.</div><div align="justify">231º.- Leão XI (Alessandro de Medici) Itália; 1605 (1 mês).</div><div align="justify">232º.- Paulo V (Camilo Borghese) Itália; 1605 - 1621.</div><div align="justify">233º.- Gregório XV (Alessandro Ludovis) Itália; 1621 - 1623.</div><div align="justify">(Canonizou São Francisco Xavier - 03/12)</div><div align="justify">234º.- Urbano VIII (Maffeo Barberini) Itália; 1623 - 1644.</div><div align="justify"> Alexandre VIII (Fabio Chigi) Itália; 1655 - 1667.</div><div align="justify">237º.- Clemente IX (Giulio Rospigliosi) Itália; 1667 - 1669.</div><div align="justify">238º.- Clemente X (Emilio Altieri) Itália; 1670 - 1676.</div><div align="justify">239º.- Inocêncio XI (Benedito Odescalchi) Itália; 1676 - 1689.</div><div align="justify">240º.- Alexandre VIII (Pietro Vito Ottoboni) Itália; 1689 - 1691.</div><div align="justify">241º.- Inocêncio XII (Antonio Pignatelli) Itália; 1691 - 1700.</div><div align="justify">242º.- Clemente XI (Giovanni Francesco Albani) Itália; 1700 - 1721.</div><div align="justify">243º.- Inocêncio XIII (Michelangelo dei Conti) Itália; 1721 - 1724.</div><div align="justify">244º.- Bento XIII, ou Benedito XIII (Pietro Francesco Orsini) Itália; 1724 - 1730.</div><div align="justify">245º.- Clemente XII (Lorenzo Corsini) Itália; 1730 - 1740.</div><div align="justify">246º.- Bento XIV, ou Benedito XIV (Prospero Lambertini) Itália; 1740 - 1758. </div><div align="justify">247º.- Clemente XIII (Carlo Rezzonico) Itália; 1758 - 1769.</div><div align="justify">248º.- Clemente XIV (Giobanni Vincenzo Ganganelli) Itália; 1769 - 1774.</div><div align="justify"><> Desfez a companhia de Jesus por causa da perseguição. </div><div align="justify">249º.- Pio VI (Giovanni Angelo Braschi) Itália; 1775 - 1799.</div><div align="justify">250º.- Pio VII (Barnaba Chiaramonti) Itália; 1800 - 1823.(L P. 491 (24/05)</div><div align="justify">251º.- Leão XII (Annibale della Genga) Itália; 1823 - 1829. (Interno: vincular vicente0101)</div><div align="justify">253º.- Pio VIII (Francesco Saverio Castiglioni) Itália; 1829 - 1830.</div><div align="justify"><> Neste pontificado deu-se a aparição de Nossa Senhora à Santa Catarina de Labouré, ordenando que fosse cunhada a Medalha Milagrosa.</div><div align="justify">252º.- Gregorio XVI (Bartolomeo Alberto Cappelari) Itália; 1831 - 1846.</div><div align="justify"><> aprovou e abençoou a Medalha Milagrosa </div><div align="justify">254º.- Pio IX (Giovanni Mastai Ferreti) Itália; 1846 - 1878. </div><div align="justify"><> Segundo maior pontificado da história (31 anos, sete meses e meio) . O primeiro lugar pertence a São Pedro (37 anos) e o terceiro, do Papa João Paulo II (25 anos, cinco meses e um dia - em 14/03/04, quando superou Leão XIII)<> Fundada a Associação das Filhas de Maria em 20/06/1847 por </div><div align="justify">Santa Catarina Labouré, a quem Nossa Senhora trasmitiu a Medalha Milagrosa. </div><div align="justify"><> Instituido o Dogma da Imaculada Conceição em 1854. </div><div align="justify"><> Instituído o Dogma da Infalibilidade do Papa. </div><div align="justify"><> Aparição de Nossa Senhora em Lourdes no ano de 1858, à Santa Bernardete </div><div align="justify">255º.- Leão XIII (Gioacchino Pecci) Itália; 1879 - 1903.</div><div align="justify"><> Instituiu a 23/07 /1894 a festa da Medalha Milagrosa. </div><div align="justify">256º.- São Pio X (Giuseppe Melchiorre Sarto) Itália; 1903 - 1914.</div><div align="justify"><> Concedeu 100 dias de indulgência de cada vez que se diga : "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós", invocação esta impressa na Medalha Milagrosa. </div><div align="justify"><> Instituiu em 08/06/1909 a Associação da Medalha Milagrosa. </div><div align="justify"><> Início do processo de beatificação de Santa Bernadete Soubirous </div><div align="justify">257º.- Bento XV, ou Benedito XV (Giacomo della Chiesa) Itália; 1914 - 1922.</div><div align="justify">258º.- Pio XI (Achille Ratti) Itália; 1922 - 1939.</div><div align="justify"><> Por decreto de 16 de julho de 1930 proclamou a Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. {Ver hist.e S. leonardo (28/11)}</div><div align="justify"><> Em 14/07/1925 Santa Bernadete Soubirous é proclamada bem-aventurada e, no mesmo pontificado, 02/07/1933, canonizada. </div><div align="justify"><> Por decreto de 16 de julho de 1930 proclamou a Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. {Ver hist.e S. leonardo (28/11)}</div><div align="justify"><> Em 14/07/1925 Santa Bernadete Soubirous é proclamada bem-aventurada e, no mesmo pontificado, 02/07/1933, canonizada. </div><div align="justify">259º.- Pio XII (Eugenio Pacelli) Itália; 1939 - 1958.</div><div align="justify"><> Instituído o Dogma da Assunção de Nossa Senhora</div><div align="justify"><> Em 27/07/1947 Santa Catarina Labouré é canonizada</div><div align="justify">260º.-João XXIII (Angelo Giuseppe Roncalli) Itália; 1958 - 1963.</div><div align="justify">261º.- Paulo VI (Giovanni Battista Montini) Itália; 1963 - 1978.</div><div align="justify">262º.- João Paulo I (Albino Luciani) Itália; 1978 (33 dias).</div><div align="justify">263º.- João Paulo II (Karol Wojtyla) Polônia; 1978 - 2005.</div><div align="justify"><> No Dia 14 de março de 2004, o Papa João Paulo II, com 25 anos, cinco meses e um dia, superou, em tempo, o pontificado do Papa Leão XIII, sendo então o terceiro pontificado mais longo da história, precedido apenas por São Pedro (37 anos) e Por Pio IX (31 anos). </div><div align="justify"><> Leia o testamento do Papa João Paulo II (versões português e original em italiano) </div><div align="justify">264º.- Bento XVI, ou Benedito XVI (Joseph Ratzinger) Alemanha, 19 de abril 2005. </div><div align="justify"><br />
</div><div style="text-align: center;">* * * * * * * * * * * </div><div align="justify">Todos os dados coletados, compilados, digitados e organizados por Página Oriente - Site Católico Apostólico Romano, conforme as seguintes fontes: </div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">1. Site do Vaticano - http://www.vatican.va </div><div align="justify">2. Almanaque Abril 85, Edição 1985, Editora Abril - São Paulo, 1985. </div><div align="justify">3. História - A maioria passagens contidas na obra Na Luz Perpétua - Pe. João Batista Lehmann, 1959 , Ed. Lar Católico, 1959; algumas adaptações (após tradução) através de informações contidas no sites: Legião de Maria de Hemorsillo - http://www.legionhermosillo.com.mx/ , Italy Cyberguide - http://www.italycyberguide.com/. História sagrada do Antigo e do Novo testamento - Frei Bruno Heuser - 8a, Edição - Ed. Vozes, 1934 </div><div align="justify">4. História e cronologia - Oração das Horas , Vozes, Paulus, Paulinas e Editora Ave-Maria, 1995. </div><div align="justify">5. Horas de Combate, pelo Monsenhor Ricardo D. Liberali, Edições Paulinas, 1959.</div><div align="justify">6. Catecismo da Igreja Católica - A fé Para Adultos, Redação pelo Instituto Catequético Superior de Nijmegen, Edições Loyola, 1970. </div><div align="justify">7. História Sagrada do Antigo e Novo Testamento, pelo Frei Bruno Heuser - O.F.M. - Ordem dos Frades Menores, 8a. Edição,Editora Vozes - Petrópolis, 1934<br />
8. Agência Nacional de Notícias - Radiobrás</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-24248227207549680912010-04-01T19:46:00.000-07:002010-04-01T19:46:54.632-07:00História do Papado<div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #660000;"><strong>Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8c/Rome_basilica_st_peter_011c.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" nt="true" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8c/Rome_basilica_st_peter_011c.jpg" width="160" /></a></div><div style="text-align: justify;">A estátua de São Pedro, o primeiro Bispo de Roma e por consequência, o primeiro Papa (colocada na Basílica de São Pedro pelo Papa Pio IX.A História do papado é a história do Papa e Bispo de Roma, chefe da Igreja Católica, tanto em seu papel espiritual e temporal, que cobre um período de aproximadamente dois mil anos. "A doutrina católica sobre o papado é bíblica e decorre do primado de São Pedro entre os Apóstolos de Jesus. Como todas as doutrinas cristãs, desenvolveu-se ao longo dos séculos, mas não se afastou dos seus elementos essenciais, presentes na liderança do Apóstolo Pedro."</div><div style="text-align: justify;">Não existe uma lista oficial de papas, mas o Anuário Pontifício, publicado anualmente pelo Vaticano, contém uma lista que é geralmente considerada a mais correta, colocando o atual Papa Bento XVI como o 265º Papa. Em 2001 foi feito um estudo rigoroso pela Igreja Católica sobre a história do papado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Pedro e as origens do papado</span></strong></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O Apóstolo Pedro foi o fundador, junto com São Paulo, da Igreja de Roma (a Santa Sé), sendo o primeiro Bispo de Roma. Pedro afirma em I Pe 5,13 que fundou "A [Igreja] que está em Babilônia", termo pejorativo para referir-se à Roma pagã. O Papa Pio XII inicou escavações arqueológicas na Basílica de São Pedro, em Roma, para determinar se o túmulo de São Pedro estava realmente lá, sendo que na celebração do Ano Santo em 1950, ele confirmou que o túmulo de São Pedro havia sido encontrado debaixo da basílica. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/80/Francesco_del_Cossa_017.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" nt="true" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/80/Francesco_del_Cossa_017.jpg" width="153" /></a>Desde a Reforma Protestante alguns teólogos protestantes afirmaram que Pedro nunca teria ido à Roma, e portanto os Bispos daquela cidade não poderiam ser seus sucessores, esta tese foi defendida mais proeminentemente por Ferdinand Christian Baur da Escola Tübingen. Outros, como Heinrich Dressel, em 1872, declararam que Pedro teria sido enterrado em Alexandria, no Egito ou em Antioquia. Hoje, porém os historiadores concordam que Pedro realmente viveu e morreu em Roma. O historiador luterano Adolf Harnack afirmou, que as teses anteriores foram feitas por "tendenciosos-protestantes" e que estas "tendenciosas-críticas" prejudicaram o estudo sobre a vida de São Pedro em Roma. Sua vida continua sendo objeto de investigação, mas o seu túmulo está localizado na Basílica de São Pedro no Vaticano, ao qual foi descoberto em 1950 após anos de meticulosa investigação.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pio XII ordenou escavações arqueológicas na Basílica de São Pedro, em Roma, para determinar se o túmulo de São Pedro estava lá. Na celebração do Ano Santo em 1950, ele confirmou que o túmulo de São Pedro havia sido encontrado debaixo da basílica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Referências ao papado na Bíblia</span></strong></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Embora as origens históricas do papado e as circunstâncias da vida de Pedro em Roma não são totalmente documentadas, as afirmações bíblicas no Novo Testamento sobre Pedro nos dá uma imagem mais clara. Em todos os evangelhos do Novo Testamento, Pedro encabeça os apóstolos (Mt 10,1-4; Mc 3,16-19; Lc 6,14-16; At 1,13); em alguns casos é dito "Pedro e aqueles que estavam com ele" (Lc 9,32). Pedro era o primeiro que geralmente falava em nome dos apóstolos (Mt 18,21; Mc 8,29; Lc 12,41; Jo 6,69), e preside muitas cenas notáveis (Mt 14,28-32; Mt 17,24, Mc 10,28). "Em cada Evangelho, ele é o primeiro discípulo, à ser chamado por Jesus." </div><div style="text-align: justify;">O dogma e a tradição da Igreja ensinam que a instituição do papado foi feita por Jesus, conforme pode ser observado nas passagens do Evangelho de Mateus: "E eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra, será desligado nos céus" (Mt 16, 18-19). Em Mateus, a centralidade de Pedro não é apenas manifestada nesta citação. Depois da ressurreição, Jesus repete o seu mandato de Pedro (Jo, 21,15), Lucas cita um mandato de Jesus a Pedro, pois ele devia "reforçar seus irmãos" (Lc, 22,31).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Igreja Primitiva (30 - 325 d.C.)</span></strong></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">No início da história do cristianismo, cinco cidades surgiram como importantes centros desta religião: Roma, Jerusalém, Antioquia, Alexandria e Constantinopla. Desde o século I Roma ocupou o primeiro lugar como centro cristão. Em 107 Santo Inácio de Antioquia diz que Roma "preside a irmandade de amor" ("prokathemene tes agapes"), ou seja, preside a Igreja. Também nos últimos anos do século I d.C, o Bispo de Roma Clemente I usou sua autoridade para intervir nos assuntos de Corinto para ajudar a resolver suas disputas internas, afirmando que estava "falando em nome do Espírito Santo", embora nessa época em Éfeso ainda vivesse o apóstolo João, e outras comunidades possuíssem relações mais freqüentes e fáceis com Corinto. Em diversas outras situações na Igreja Primitiva o Bispo de Roma interveio em outras comunidades para ajudar a resolver conflitos. Porém o poder do Bispo de Roma nesta época era apenas espiritual. </div><div style="text-align: justify;">Mais tarde, no século II e III, houve mais manifestações da autoridade de Roma. Em 189, Ireneu de Lyon afirma em Contra as heresias: "[A Igreja de Roma] em razão de sua poderosa autoridade de fundação, que deve necessariamente concordar toda Igreja, isto é, que devem concordar os fiéis procedentes de qualquer parte, ela, (…) conservou a tradição que vem dos apóstolos".[11] E, em 195 d.C, o Bispo de Roma Vítor I, ameaça de excomunhão os bispos que continuarem praticando o Quartodecimanismo (o costume de celebrar-se a Páscoa no início da véspera do 14º dia de Nissan).</div><div style="text-align: justify;">Não se sabe exatamente quando o termo "Pontifex" ou "Pontífice" para referir-se ao papa entrou em uso (o termo é utilizado na Bíblia para descrever sacerdotes (Hebreus 5, 1-4). No cristianismo primitivo, o título de "Pontifex" parece ter sido aplicado para qualquer bispo, ainda em 220, Tertuliano utilizou o termo para referir-se ao papa Calixto I, chamando-o também de "bispo dos bispos", embora Tertuliano utilizou os títulos de maneira irônica, pois era inimigo de Calixto na questão das penitências, sua citação indica que os demais cristãos já o usavam.</div><div style="text-align: justify;">Em 251 cristãos do Norte da África que aderiram ao Antipapa Novaciano, que desejava substituir o Papa Cornélio, mas que voltariam posteriormente à obedecer Cornélio, falariam: "Sabemos que Cornélio é Bispo da Santíssima Igreja Católica, escolhido por Deus todo-poderoso e por Cristo Nosso Senhor.. Confessamos o nosso erro… Todavia nosso coração sempre esteve na Igreja; não ignoramos que há um só Deus e Senhor todo-poderoso, também sabemos que Cristo é o Senhor…; há um só Espírito Santo; por isto deve haver um só Bispo à frente da Igreja Católica".</div><div style="text-align: justify;">Na metade do ano 200, São Cipriano, bispo de Cartago afirma que "Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.", escrevendo também sobre a autoridade de Pedro em "Sobre a Unidade da Igreja": "O Senhor diz a Pedro: "Eu te digo que és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. (…) O Senhor edifica a sua Igreja sobre um só, embora conceda igual poder a todos os apóstolos (…) No entanto, para manifestar a unidade, dispõe por sua autoridade a origem desta mesma unidade partindo de um só. Sem dúvida, os demais apóstolos eram, como Pedro, dotados de igual participação na honra e no poder; mas o princípio parte da unidade para que se demonstre ser única a Igreja de Cristo (…) Julga conservar a fé quem não conserva esta unidade da Igreja? Confia estar na Igreja quem se opõe e resiste à Igreja? Confia estar na Igreja, quem abandona a cátedra de Pedro sobre a qual está fundada a Igreja?". Os bispos de Roma no cristianismo primitivo ajudaram a espalhar a doutrina cristã e resolver conflitos. Os livros da vida dos santos de Roma afirmam que foram mártires todos os Papas anteriores a Silvestre I (315-335) por causa da perseguição romana que só terminou em 313 com o Édito de Milão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><strong>O título Papa</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O título de "Papa" foi, desde o início do século III uma designação honorífica utilizada tanto para o Bispo de Roma, quanto para os outros bispos do Ocidente. No Oriente era usado apenas para o bispo de Alexandria. A partir do século VI, o título era normalmente reservado apenas para o Bispo de Roma, desde então passou à ser utilizado somente por ele, tornando-se um de seus nomes oficiais no século XI.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Primeiro Concílio de Niceia e Grande Cisma do Oriente (325 - 1054)</span></strong></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Após a publicação da Édito de Milão em 313 que permitiu aos cristãos ter liberdade para praticar sua religião, iniciando-se a Paz na Igreja e a realização do Primeiro Concílio de Niceia em 325, o papado foi reconfirmado. Com o estabelecimento da Pentarquia, em que a Igreja foi organizada sob cinco patriarcas, os bispos de Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma, o Bispo de Roma é considerado o "primus" (primeiro) entre os patriarcas, embora muitos interpretem esse título como o "primus inter pares" (primeiro entre iguais). Ao Papa é concedido o direito de convocar concílios ecumênicos. Porém, quando a capital imperial foi transferida para Constantinopla (em 330 d.C), o papado por consequência perdeu influência e especialmente o Bispo de Constantinopla, teve sua autoridade aumentada consideravelmente sobre as igrejas orientais, embora Roma continuasse tendo uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro. </div><div style="text-align: justify;">O Primeiro Concílio de Constantinopla (381 d.C.) confirma as condições do primado romano anteriores, no entanto, o papa não compareceu pessoalmente a este concílio, que se realizou na zona leste da capital do império romano, e não em Roma. Em torno de 400 São João Crisóstomo, bispo de Constantinopla e doutor da Igreja, dizia que: "No interesse da paz e da fé não podemos discutir sobre questões relativas à fé sem o consentimento do Bispo de Roma.". Santo Agostinho, após a condenação do Pelagianismo (heresia que dizia que o homem podia salvar-se sem Deus), no sínodo de 416, com a concordância do Papa Inocêncio I, disse: "Roma locuta, causa finita!" ("Roma falou, encerrada a questão!"). Em 446 o Papa Leão I declarou que "o cuidado da Igreja universal, deve convergir para a cadeira de Pedro, e nada (...) deve ser separado de sua cabeça". Esta doutrina foi reafirmada no Concílio de Calcedónia em 451 por Leão I (através de seus emissários). O primeiro Papa a mudar de nome após eleito, foi o papa Mercúrio, que escolheu o nome de João II (533-535).</div><div style="text-align: justify;">Durante o Grande Cisma do Oriente, a separação entre a Igreja Católica do Ocidente) e a do Oriente no século XI, que originou a Igreja Ortodoxa por questãos teológicas sob o Espírito Santo, a autoridade papal estava bem definida, porém, a igreja do Oriente, distante de Roma, e sob maior influência do bispo de Constantinopla, então Miguel Cerulário, seria excomungado por um emissário do Papa Leão IX, o bispo de Constantinopla rejeitaria a excomunhão e excomungaria Leão IX, ocorrendo então a divisão (cisma) entre as duas igrejas, a partir daí, embora reconhecessem o papel espiritual do papa, as igrejas orientais não aceitavam sua interferência. Houve várias tentativas de reunificação, principalmente no Concílio de Lyon (1274) e Florença (1439), mas as reuniões mostraram-se efêmeras.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Desenvolvimento na Idade Média</span></strong></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #660000;">Influência política</span></strong> </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os Papas foram autoridades respeitadas ao longo da história, especialmente na Idade Média, e muitas vezes sua opinião era convocada por líderes temporais, por exemplo, a bula Laudabiliter de 1155 (que autoriza Henrique II de Inglaterra a invadir a Irlanda), a bula Manifestus Probatum que reconhece a independência de Portugal, a bula Inter Caeteras em 1493 (que conduz ao Tratado de Tordesilhas no ano seguinte, dividindo o mundo entre Portugal e Espanha) ou a bula Inter Gravissimas de 1582 (que estabelece o calendário gregoriano, atualmente em uso).</div><div style="text-align: justify;">Em 754, o líder dos francos Pepino, o Breve, por ter sido recohecido pelo Papa como legítimo rei dos francos, lutaria contra os lombardos no Reino da Itália, inimigos da Igreja Católica, doando o território conquistado ao Papa Estêvão II, que formaria os Estados Papais, que se tornou o Estado da Igreja, administrado pelo Papa. Porém realmente a maior parte dos Estados Papais era controlado por príncipes menores, somente no século XVI o Papa passou à ter verdadeiro controle sobre todos os seus territórios. Em 1866, com a unificação da Itália, os Estados papais, foram anexados à Itália e Roma foi proclamada a capital do reino. Iniciou-se então a Questão Romana, em que o Papa reivindicava os territórios perdidos; somente com o Tratado de Latrão, em 1929, o Papa obteve a soberania do Estado do Vaticano, que se tornou uma entidade autônoma dentro das fronteiras italianas.</div><div style="text-align: justify;">No ano 800, o Papa Leão III coroou Carlos Magno como Imperador, passo decisivo no caminho para o Sacro Império Romano-Germânico, do qual, o Papa foi considerado líder espiritual. Desde essa data tornou-se uma tradição a coroação dos Imperadores pelo Papa, até Carlos V. Napoleão Bonaparte fez reviver essa tradição fazendo-se coroar do mesmo modo. Até 1059 a eleição do Papa era feito pelo clero de Roma (os cardeais), com a aprovação popular. Posteriormente as autoridades temporais, como imperadores, desejavam intervir na igreja, por exemplo, nomeando bispos, motivo pelo qual iniciou-se a Questão das Investiduras (ou nomeações), em que o Papa reivindicava ser seu direito nomear os bispos, então foi iniciada a chamada Reforma Gregoriana, que pretendia combater a corrupção da Igreja e do clero e declarar que o poder temporal não poderia intervir no poder espiritual da Igreja, para evitar qualquer interferência temporal na eleição do papa, foi estabelecido que a eleição do pontífice se realizaria através de votação pelo Colégio dos Cardeais (secreta desde 1274) reunidos num conclave, em 1075 Gregório VII foi proclamado papa dessa maneira. Nesta época foi anunciado o Dictatus Papae, um conjunto de 27 proposições eclesiológicas tratando da autoridade do papado (sendo a base ideológica do período de supremacia da Igreja na Alta Idade Média). A partir do século XII os Papas passaram a ter seus próprios brasões pessoais, além dos simbolismos próprios da Santa Sé. A partir do século XVII foram atribuídas brasões aos papas anteriores que não o possuíam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><strong>O Papado de Avignon e Grande Cisma do Ocidente</strong></span></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Entre 1309 e 1377, a residência do papado foi alterada de Roma para Avignon, na França. O Papa Clemente V, foi levado (sem possibilidade de debate) pelo rei francês para residir em Avignon, no episódio conhecido como "Crise de Avignon". Em 1378 o Papa Gregório XI voltaria para Roma, onde faleceria, a população italiana desejava que o papado fosse restabelecido em Roma e então seria eleito o Papa Urbano VI, de origem italiana, porém Urbano VI se demonstraria muito autoritário, então uma quantidade considerável da alta hierarquia católica, anularia sua votação e um novo conclave foi realizado, elegendo o Clemente VII, que voltaria à residir em Avignon, iniciando-se então o Grande Cisma do Ocidente, em que o Papa residia em Roma e o Antipapa residia em Avignon, reclamando para si o poder sobre a Igreja Católica. Posteriormente em 1409 a fim de tentar terminar com o cisma, se reuniria o Concílio de Pisa, que estabeleceria outro Antipapa residente em Pisa. O cisma terminou no Concílio de Constança em 1414, com o papado estabelecido definitivamente em Roma e os outros antipapados declarados ilegítimos. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Renascimento</span></strong> </div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;"></span></strong> </div><div style="text-align: justify;">Durante o Renascimento ou Renascença os papas mostraram-se favoráveis à nova cultura e às artes, tornando-se mecenas de artistas como Michelangelo, Rafael e Bernini. O Papa Nicolau V (1447-1455) transformou a pequena biblioteca pontifícia em uma grande coleção de manuscritos gregos e latinos, montando galerias e museus no Vaticano. Iniciou a reconstrução da Basílica de São Pedro e da cidade de Roma, bem como aumentou os Estados Papais, seus sucessores continuaram seus projetos, embora com modificações. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">O Papado no presente</span></strong> </div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;"></span></strong> </div><div style="text-align: justify;">O Concílio Vaticano I realizado em 1869 e 1870 definiu as competências atuais do papado na Igreja. Por meio de bases bíblicas, este concílio reconheceu que o Papa quando fala "ex-cathedra" (literalmente "da cadeira [de Pedro]") é infalível em assuntos de fé e de moral. Igualmente reconheceu o primado do Papa como um dogma da Igreja. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Referência</span></strong> </div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;"></span></strong> </div><div style="text-align: justify;">↑ Site católico sobre o papado e a Bíblia </div><br />
↑ Corrections Made to Official List of Popes. ZENIT (2001-06-05). Página visitada em 2008-10-21. <br />
↑ Domenico Cardinale Tardini, Pio XII, Tipografia Poliglotta Vaticana, 1960, p. 76. <br />
↑ Biblioteca do Vaticano. <br />
↑ a b Josef Burg Kontrover-Lexikon Fredebeul&Coenen, Essen, 1903. <br />
↑ a b c d Oxford Dictionary of the Christian Church (Universidade de Oxford - 2005) ISBN 978-0-19-280290-3), artigo "Pope" <br />
↑ Duffy, Eamon (2006). Saints & Sinners (3 ed.). New Haven Ct: Yale Nota Bene/Yale University Press. ISBN 0300115970. <br />
↑ a b Fr. Nicholas Afanassieff: "The Primacy of Peter" Ch. 4, pgs. 126-127 (c. 1992) <br />
↑ O prólogo de Santo Inácio de Antioquia aos Romanos <br />
↑ Letter to the Corinthians (Clement) <br />
↑ Schaff, Philip (2001) (1885 c. 1885) Nota introdutória de Contra às heresias de Ireneu, Os escritos dos Padres antes de 325 d.C. ou Padres antes de Nicéia, Volume I. Contra as heresias, William B. Eerdmans. "Publishing Company". <br />
↑ a b c Catholic Encyclopedia: Pope, Titles <br />
↑ Denzinger-Schõnmetzer, "Enchiridion" 108 [44]) <br />
↑ Epist. 55, n.1, Hartel, 614 <br />
↑ a b c A Minha Igreja. Prof. Felipe Aquino. Editora Cléofas. <br />
↑ Wetterau, Bruce. World history. New York: Henry Holt and company. 1994. <br />
↑ Radeck, Francisco; Dominic Radecki (2004). Tumultuous Times . St. Joseph's Media. p. 79. ISBN 9780971506107. <br />
↑ Franca, Leonel, Catolicismo e Protestantismo, Ed. Agir, págs. 117-119. <br />
↑ Letter XIV <br />
↑ História Global Brasil e Geral. Pág.: 119. Volume único. Gilberto Cotrim. ISBN 978-85-02-05256-7 <br />
↑ Site da Santa Sé sobre os Brasões papais <br />
↑ Michel Pastoreau (1997). Traité d'Héraldique (3e édition ed.). Picard. pp. 283–284. ISBN 2-7084-0520-9. <br />
↑ Concílio (em português). Enciclopédia Católica Popular. Página visitada em 12 de Junho de 2009. <br />
↑ Infalibilidade (em português). Enciclopédia Católica Popular. Página visitada em 12 de Junho de 2009.Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-36842660362739344082010-03-19T07:59:00.000-07:002010-04-04T07:21:02.268-07:00SOLDADOS DE MARIA<div style="text-align: justify;">Conheça o nosso mais novo meio de Comunicação Católica.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjLTCOAF4iHE85N-OdswgvurNqdoJwvUzhEkUa18kIUKvpATqKhnOPl6HYstBrUbncHOJaFbNiYPeLdpqEphBXYCYSLi4d-yCZsw61d4skfig3tNqNdrnYq7dRcAp2QX__0GZLR7LInE2L/s1600-h/soldadosdemaria.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjLTCOAF4iHE85N-OdswgvurNqdoJwvUzhEkUa18kIUKvpATqKhnOPl6HYstBrUbncHOJaFbNiYPeLdpqEphBXYCYSLi4d-yCZsw61d4skfig3tNqNdrnYq7dRcAp2QX__0GZLR7LInE2L/s200/soldadosdemaria.JPG" vt="true" width="151" /></a></div><div style="text-align: justify;">SOLDADOS DE MARIA, é um Site que busca cada vez mais levar aos Irmãos Católicos um pouco mais da nossa Religião, que é a IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.</div><div style="text-align: justify;">O Soldados de Maria tem como instrumento do EXEMPLO a LEGIÃO DE MARIA. Devido aos seus métodos de Evangelizar.</div><br />
FAÇA-NOS UMA VISITA... SEJA UM SOLDADO DE MARIA...<br />
<br />
Clique no nome abaixo.<br />
<br />
<b><a href="http://soldadosdemaria.hd1.com.br/">SOLDADOS DE MARIA</a></b><br />
<br />
SALVE MARIA!<br />
<br />
<object height="305" width="400"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/6eF5NzuwDAA&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/6eF5NzuwDAA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="305"></embed></object><br />
<br />
VÍDEO SOBRE A LEGIÃO DE MARIA<br />
<br />
<object height="305" width="400"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/DXaL7z4UFjM&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/DXaL7z4UFjM&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="305"></embed></object><br />
<br />
VÍDEO SOBRE TER FÉ<br />
<br />
<object height="305" width="400"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/fttVKPsmL1E&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/fttVKPsmL1E&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="305"></embed></object><br />
<br />
MÚSICA VIRGEM DE ISRAEL - PAULO EDUARDOCatólico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-73654417353380186222010-02-26T17:35:00.000-08:002010-02-26T17:35:17.849-08:00O Bastão Prioral<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/titulos/bastao.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/titulos/bastao.gif" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/bastao.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/bastao.gif" /></a>O bastão prioral (primacial - primaz) ou cantoral, deriva do bordão, o antigo bastão usado pelos peregrinos e é considerado o símbolo do tutor, do mestre; é sinal, portanto, da autoridade, legítima confiança ao chefe eleito. Do bastão deriva, em conseqüência, o cetro portado pelo rei, o bastão de marechal portado pelos condutores e o bastão pastoral portado pelos bispos. </div><div style="text-align: justify;">O bastão prioral ou cantoral era de prata ou de madeira revestido de prata e terminava, geralmente, com um esfera, ou com a reprodução de uma Igreja ou de outra figura alegórica e constituía o emblema dos vigários forâneos, dos capitães canônicos e dos colegiados, dos arceprestes e dos primazes de ordem religiosas. </div><div style="text-align: justify;">Vinha usado, portanto, pelo maestro do coro ou primeiros cantores; neste caso se chamava bastão cantoral e terminava com a extremidade em forma de clava. O bastão servia para dar diretrizes durante as solenes celebrações litúrgicas no curso do canto oral. </div><div style="text-align: justify;">Heraldicamente, o bastão prioral ou cantoral vinha colocado atrás do escudo, num mastro, em sinal honorífico. </div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-86032608528198014142010-02-26T17:31:00.000-08:002010-02-26T17:32:38.094-08:00O Báculo ou Pastoral<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/titulos/baculo.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="89" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/titulos/baculo.gif" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/baculo_pio9.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/baculo_pio9.gif" width="121" /></a></div><div style="text-align: justify;">O báculo pastoral, como já recordado pela mitra, é emblema da dignidade pontifícia. O báculo pastoral, originalmente, se compunha por uma haste de madeira ou de ferro, fixada numa cruz; no século XI o bastão vem munido de um caracol (anelado dobrado), ocasião em que se começaram a usar metais preciosos, de prata e ouro, adornando-o com pedras preciosa e esmaltes. Originalmente, o báculo pastoral servia como bastão para as evangelizações, enviadas pela Igreja; no século V se encontra em uso por alguns abades e Santo Isidoro de Sevilha, em 633, em um decreto do IV Sinodo Toledano, o descreve como emblema da jurisdição dos bispos. </div><div style="text-align: justify;">Interessante é observar que os Sumos Pontífices não portam o báculo pastoral como insígnia papal: o motivo refere-se a uma lei do século X, reportada por São Tomás de Aquino, segundo a qual o bispo de Roma não tem o báculo pastoral porque Pedro enviou o seu para ressucitar um dos seus discípulos. Isto para significar que o seu poder não tem confinamento, já que o anelado dobrado significa uma limitação dos poderes.</div><div style="text-align: justify;">Recordemos, por outro lado, que os cardeais, também, quando não eram consagrados bispos, tinham o uso legítimo do báculo pastoral e da mitra; o mesmo privilégio é reconhecido aos abades e aos prelados “nullius” do art. 325 do Código de Direito Canônico de 1917 e os outros abades que tinham recebido a benção abade, por seu turno, no art. 625 do mesmo Código. </div><div style="text-align: justify;">O báculo pastoral em uso dos bispos, segundo as antigas normas do Cerimonial deles, deveria ser dourado, enquanto aquele dos abades prateados e munido do “sudário”, pequeno vestido de seda branca que se pendurava no nó, colocado sobre o anelado, para não consentir à mão esquerda a impugnação diretamente do pastoral, enquanto os abades não tinham o direito de usar as luvas, autorizadas, por outro lado, apenas aos bispos. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/baculo_beja.gif" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/baculo_beja.gif" /></a></div><div style="text-align: justify;">Báculo do século XVIII (finais). Tesouro da Catedral de Beja.</div><div style="text-align: justify;">Goffredo di Crollalanza (Enciclopedia araldico-cavalleresca - Prontuario nobiliare, Pisa 1878.), afirma que na heráldica o báculo pastoral é posto acima do escudo dos diversos eclesiásticos descritos da seguinte forma:</div><div style="text-align: justify;">Abades seculares: com o báculo pastoral do lado de dentro;</div><div style="text-align: justify;">Abades regulares: com o báculo pastoral à esquerda, lado de dentro para demonstrar que não tem jurisdição espiritual fora dos quiosques deles;</div><div style="text-align: justify;">Abades comendatários: com o báculo pastoral à esquerda do lado de dentro;</div><div style="text-align: justify;">Bispos: com o báculo pastoral à esquerda do lado de fora;</div><div style="text-align: justify;">Arcebispos: com o báculo pastoral à esquerda do lado de fora.</div><div style="text-align: justify;">O Regulamento técnico heráldico da Consulta do Reino da Itália, aprovado com R. D. n. 234 de 13 de abril de 1905, no art. 68 determina que os Eclesiásticos podem usar o emblema tradicional da dignidade deles; segue uma nota explicativa de Antonio Manno, comissário do rei para a Consulta, que recorda a posição do báculo pastoral indica a jurisdição e olha para fora para os prelados seculares, enquanto é voltado internamente para os regulares.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/baculo_oriental.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/baculo_oriental.gif" /></a></div><div style="text-align: justify;">O Báculo Oriental é diverso do ocidental: não é curvado em caracol na extremidade superior, mas termina com duas serpentes que se afrontam (alusão à prudência com que o pastor deve guiar o seu rebanho) e no meio delas é posto uma cruz, mas não sempre.</div><div style="text-align: justify;">Piero Guelfi Camajani (Dizionario araldico, Milano 1940.) falando do pastoral, afirma que se põe o escudo na haste ou acoplado dentro. Quando o báculo pastoral é posto dentro do escudo indica dignidade eclesiástica, se é posto na haste acoplado dentro do escudo, por outro lado, o grau da figura dos prelados. E continua observando que o bispo porta o báculo pastoral de outro acoplado na haste esquerda do escudo. O arcebispo, a cruz dupla ou patriarcal dita também de Lorena, folheada a ouro na haste dentro do escudo. O cardeal, a cruz latina folheada a ouro na parte de cima, o papa, a cruz tripla. O abade secular, o abade regular e a abadessa portam o báculo pastoral de prata acoplado na haste direta do escudo; o Prior e a Priora, finalmente, o bastão similar ao bordão na haste dentro do escudo. </div><div style="text-align: justify;">A Enciclopédia Católica, descrevendo o báculo pastoral, anota que é de ouro para a Ordem dos Bispos, posto à esquerda da cruz e do lado de fora, de prata na mesma posição para os abades em geral e abades “nullius” diocesanos; lado interno para os abades que tinham jurisdição no próprio monastério; inclinado à esquerda para os outros. </div><div style="text-align: justify;">O báculo pastoral, segundo alguns autores, é o símbolo da Fé, de quem o Bispo é interprete; a forma, terminante a anelado aberto, simbolizava a potência celeste aberta sobre a terra, a comunicação dos bens divinos e o poder de criar e recriar os exercícios; por outros, a curvatura do lado do povo é o símbolo da cura pastoral; até a direita, o símbolo da guia e da administração parada e na ponta inferior do estímulo e da correção ou , ainda, a haste direita para reger e governar com retidão o rebanho; colocada encima por trazer para si as ovelhinhas que se afastam, colocado na ponta para manejar os lobos, ou seja, os inimigos da Igreja. No antigo “Pontifical Romano” o profundo simbolismo do báculo pastoral vem, de fato, assim expresso: convocando o pobre que peregrina pelo mundo, com resguardo do anelado dobrado; dá vida ao pecador, resguardada a haste ou bastão; diligencia o lento, o preguiçoso e o negligente, resguardando a ponta inferior. É, por conseqüência, símbolo de uma autoridade de origem divina. </div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-23382419704940775972010-02-26T17:24:00.000-08:002010-02-26T17:24:03.036-08:00Chaves Petrinas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/titulos/chaves.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/titulos/chaves.gif" /></a></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/chaves_spedro.gif" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/chaves_spedro.gif" /></a></div><div style="text-align: justify;">As chaves petrinas representam a plena autoridade do Sumo Pontífice de administrar os tesouros da Redenção, merecidamente por Nosso Senhor Jesus Cristo, e de ensinar a sua doutrina com autoridade, em memória do poder sobrenatural de unir e desligar, conferido a Pedro e aos sucessores por Jesus Cristo. </div><div style="text-align: justify;">As chaves, na Heráldica Eclesiástica, apoiado no século XIII, posto em haste vestida, com os emblemas no alto, à direita e à esquerda. Do século XIV, figuram, por outro lado, sobre o escudo e no tempo imputado.</div><div style="text-align: justify;">Na simbologia heráldica a primeira chave, à direita, de ouro, fazendo referencia ao poder que se estende ao reino dos céus; a segunda, à esquerda, de prata, simbolizava, por outro lado, a autoridade espiritual do papado sobre a terra. Beatiano afirma que as duas chaves, sendo uma de ouro e outra de prata com os mantos azuis, denotam a autoridade dada por Cristo a São Pedro e Seus Sucessores. </div><div style="text-align: justify;">Nos emblemas, quase sempre, figuram perfurações em forma de cruz, para simbolizar que o papa detém o poder de legislar e escolher, em virtude da morte de Jesus Cristo, sendo, portanto, voltados para o céu, enquanto as impugnações em baixo, nas mãos do vigário de Jesus Cristo. O cordão com as borlas nas mãos do Vigário de Jesus Cristo que chegam à impugnação das chaves alude, por outro lado, ao elo entre os dois poderes. A cor do cordão foi geralmente representado em azul, mas durante os tempos evoluiu para as representações atuais em vermelho ou dourado.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/brasoes_site/santase.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/brasoes_site/santase.gif" /></a></div><div style="text-align: justify;">Brasão da Santa Sé com as chaves e a tiara. Por Bruno Bernard Heim.</div><div style="text-align: justify;">Acredita-se que o primeiro papa que colocou as chaves no próprio escudo gentilício tenha sido Bonifácio VIII (1294-1303). Com a morte de um Papa, sobre o caixão se punha apenas a tiara, enquanto as chaves heráldicas pontifícias, durante a sede vacante, passavam as milícias do cardeal camerlengo, que as punha sobre o escudo, juntamente com o ombrellino, em cima do brasão. De fato, exceto na eleição do novo pontífice é o cardeal camerlengo que deve administrar a Igreja.</div><div style="text-align: justify;">Mas as chaves não figuram apenas no emblema dos Pontífices Máximos e dos cardeais camerlengos, durante a sede vacante, mas também, como evidenciado, juntamente com a tiara, nas milícias da Santa Sé e dos vários institutos e mistérios vaticanos, das nunciaturas e delegações apostólicas. As chaves são presentes, por outro lado, nos emblemas próprios das basílicas pontifícias, juntamente com o ombrellino, chamado comumente “basílica”. </div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-56649687387305602952010-02-26T17:15:00.000-08:002010-02-26T17:15:17.203-08:00A Tiara Papal<div align="justify"></div><div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/titulos/tiara.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="89" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/titulos/tiara.gif" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/tiara.gif" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/tiara.gif" width="197" /></a></div><div align="justify">A tiara (reino triplo ou triregnum) é o mais célebre dentre os adornos externos eclesiásticos, símbolo principal do papado. Chapéu extra-litúrgico em uso (pela última vez no pontificado de Paulo VI), apenas nas grandes solenidades e um tempo nas procissões, representa a dignidade do Sumo Pontífice na sua vestimenta dupla de chefe supremo da Igreja e de soberano do Estado pontifício, enquanto as chaves simbolizam a jurisdição. Por tal motivo, na morte de um Papa se representava o instrumento da Igreja apenas com a tiara, sem as chaves. Há uma origem comum da mitra, semelhante ao chapéu frigio, usado na corte persa, transformada depois no célebre objeto do imperador de Bizancio. Parece ser usada desde o tempo do papa Constantino (708-715) como sinal de poder temporal. Os primeiros assumiam a forma de um cone alto e acuminado, confeccionado com tecido branco e com uma faixa dourada que circulava a bainha inferior. Este chapéu não se deve confundir com camelauco que se transformou depois em mitra litúrgica. Chegando ao século X, a faixa dourada da tiara vira uma coroa, que no século XIII sustentou uns denticulados na ponta, chamada “regnun”. </div><div align="justify">Com Bonifácio VIII (1294-1303) a tiara mudou sua forma e veio acrescida de uma segunda coroa, quando com a “Unan sanctam” o Sumo Pontífice declarou a sua soberania sobre o mundo; o mesmo Papa, depois, parece ter sido o primeiro a timbrar o próprio escudo de famílias nobres com a tiara, enquanto pelos outros autores a tiara começa a timbrar o escudo papal apenas com João XXII (1316-1334).</div><div align="justify">A coroa dupla assume, assim, o mesmo significado da autoridade pontifícia e imperial em analogia à coroa dupla do imperador que carregava sobre a mitra clerical o “diadema imperial”. Inocêncio III (1198-1216) indica, por outro lado, a mitra “pró-sacerdotal”, enquanto a tiara “pró-reino”.</div><div align="justify">A terceira coroa vem acrescida, segundo alguns autores, durante o pontificado de Bento XI (1303- 1304), para outros no de Clemente V (1305-1314), ou ainda, para outros tantos, em 1334, com Bento XII, para demonstrar que o papa representava as três Igrejas triunfante, militante e purificadora, ou mesmo o domínio sobre as regiões do Céu, da terra e do Inferno, ou ainda a tríplice soberania do chefe da Igreja, consistente na soberania espiritual sobre as almas; regalias temporárias sobre Estados romanos; soberania eminente sobre todos os soberanos da terra e a quem se denomina “triregnun”.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/pio11_tiara.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/pio11_tiara.gif" /></a></div><div align="justify">As duas ínfulas foram acrescentadas no século XIII, sendo que apenas no início do século XVI foram acrescentados o globo a cruzeta, como se pode ver na tiara de Júlio II. A primeira tiara de metal, surgida no período gótico, causou vicissitudes, em razão do poder temporal que ela representava. Levada para Avinhão, foi reconduzida a Roma, por Gregório XI e, novamente, transferida a Avinhão, por Clemente VII. Passou depois à Espanha, com o antipapa Bento XIII, antes de ser retomada por Martinho V, em 1429, desaparecendo em 1485, quando foi roubada (E. Müntz, La Tiare pontificale du VIIIe au XVIe s. - Mém. de l'Acad. des Inscriptions, 1897).</div><div align="justify">Durante a época da Revolução e da guerras da Itália, os soldados franceses pilharam muitas tiaras, das quais se perderam os rastros. Restaram entretanto as mais belas: a de Júlio II e de Paulo III.</div><div align="justify">As tiaras mais antigas foram destruídas, particularmente, a de Júlio II desenhada por Ambrósio Foppa ao custo de duzentos mil ducados, um terço das arrecadações anuais dos Estados Pontifícios, na época em que um pároco recebia vinte e cinco ducados ao ano; e a de São Silvestre Algumas tiaras antigas foram desmanchadas pelos papas outras saqueadas por invasores militares. O Papa Clemente VII mandou fundir todas as tiaras e jóias do papado, em 1527, para reunir os quatrocentos mil ducados pedidos em resgate pelo exército invasor do Imperador Carlos V. O saque realizado pelo exército de Louis Alexandre Berthier, em 1798, subtraiu inúmeras tiaras ao patrimônio dos papas. Demonstrando que a importância da tiara emas pelo que ela representa do que pelo seu valor material, quando Roma estava nas mãos dos franceses, o Papa Pio VII exilado em Veneza, foi coroado a 21 de março de 1800, com uma tiara de papel maché, feita pelas damas da cidade. Em decorrência do Tratado de Tolentino, o Papa Pio VI as entrega em pagamento, conservando apenas a de “papel maché”. Muitas tiaras foram oferecidas aos papas por líderes mundiais e Chefes de Estado, com a rainha Isabel II de Espanha, o kaiser Guilherme II da Alemanha, e o Imperador Francisco José I da Áustria.</div><div align="justify">Após a concordata, Napoleão oferece uma tiara suntuosa a Pio VII, a chamada “Tiara Napoleônica”, feita com peças das tiaras papais anteriormente pilhadas.</div><div align="justify">A última tiara usada numa coroação foi a de PauloVI, que era muito mais cônica que as anteriores, sem jóias e gemas preciosas, e que, seguindo a tradição, foi ofertada ao pontífice eleito pelos fiéis da sua cidade de origem, no caso Milão.</div><div align="justify">Vinte e duas tiaras papais chegaram aos dias atuais e maioria delas estão em exposição no Vaticano. As mais apreciadas são: a chamada “Tiara Belga” de 1871, a de 1877 e a de 1903.</div><div align="justify">Numerosos estudiosos, durante séculos, se satisfizeram interpretando a razão das três coroas postas na tiara. Listemos, em seguida, diversas interpretações. Para alguns, as três coroas da tiara figuram como analogia às três coroas do Imperador: alemã de Aquisgrana, lombarda de Milão – Monza, romana de Roma. Para outros o papa porta as três coroas como o prefeito da Itália, Ilíria e África. Outros asseguram que simboliza o Patriarca, Pretor e Prefeito, ou para representar as três línguas hebraica, grega e latina; ou ainda, para simbolizar a superioridade do Papa sobre todos os soberanos, ou porque se chamando “Servo dos Servos” a quem se deve maior honra. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/tiara_leao13.gif" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/tiara_leao13.gif" /></a></div><div align="justify">Diz-se que a tiara representa o Sacerdote Máximo, o Rei e o Legislador Universal, a autoridade pontifícia sobre três partes antigas do mundo, a Ásia, a Europa e a África, colonizada pelos descendentes dos filhos de Noé, Sem Jafet e Cam ou ainda que a coroa posta no cume da tiara representaria a soberania pontifícia de seus arcebispos, que tinham direito a uma mitra com dois arcos, e seus bispos, cuja mitra portava apenas um.</div><div align="justify">A cerimonial de coroação papal, trato do “Pontificado romano” de 1596, previa, por outro lado, que o cardeal primeiro diácono, na imposição da tiara sobre a cabeça do Sumo Pontífice, lhe recordasse que a recebia porque o Pai dos Príncipes e dos Reis, Reitores do mundo, Vigário do Salvador Nosso Jesus Cristo na terra. Para outros a tríplice coroa simbolizaria o tríplice ministério papal de sacerdote, de pastores e de mestre da Fé. </div><div align="justify">Uma outra interpretação afirma que as três coroas da tiara corresponderiam aos três principais atributos da Santíssima Trindade, ou seja, a Potência do Pai, a Sabedoria do Filho e o Amor do Espírito Santo, enquanto outros viam de longe os símbolos das três virtudes teológicas, que devem coexistir em grau heróico próximo ao do Santo Padre, que vive normalmente em um estado de santidade: a Fé, a Esperança e a Caridade. </div><div align="justify">Para outros, ainda, o “triplo reino” recordaria as três coroas doadas ao Pontífice de Costantino, Clodovio e Carlos Magno ou, ainda, o símbolo da tríplice autoridade doutrinária, sacramental e pastoral; para outros, finalmente, o símbolo da potência da Igreja que, como aquela de Cristo seu fundador, se estende além da vida e conseqüentemente sobre as coisas terrenas, infernais e celestiais. </div><div align="justify">Para completar essa exposição observamos, além disso, que na antiga configuração da Santíssima Trindade apenas Deus Pai vem representado com uma tiara, mas com cinco coroas.</div><div align="justify">----- Os autores dão vários significados para as três coroas. Sendo que todos se referem a um triplo poder.</div><div align="justify">O significado das três coroas evoluiu no decorrer da história. Tradicionalmente, o triplo poder (militar, civil e religioso) era igualmente exprimido por três títulos:</div><div align="justify">------ Pai de reis</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Regente do Mundo</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Vigário de Cristo</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">A maioria dos autores assim explicam:</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ A primeira coroa é símbolo do poder da Ordem Sagrada, pelo que o Papa é Vigário de Cristo sucessor de São Pedro , nomeando os bispos e sendo, por excelência, o grande Pai da Cristandade.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ A segunda coroa representa o poder da Jurisdição, em virtude do poder das chaves, ou seja, o de ligar e desligar na terra e no céu.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ A terceira coroa representa o poder do Magistério, em virtude da infalibilidade papal.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Outros autores dizem que as três coroas expressam as três fases da Igreja: militante (na terra), padecente (no purgatório) e triunfante (no céu).</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Outra explicação fala das três funções do papa:</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Sacerdote: (bispo de Roma)</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Rei: Chefe de Estado soberano</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Mestre : árbitro e detentor do magistério supremo, dotado de infalibilidade.</div><div align="justify">Ainda temos que o Papa é para os cristãos:</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Sacerdote soberano</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Grande juiz</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Legislador</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">E por fim, outros dividem as coroas pelos poderes:</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Temporal: Chefe de Estado soberano</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Espiritual: Chefe da Igreja</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">------ Moral: superioridade em relação aos outros poderes do mundo ----- </div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">O Papa, cujo nome, segundo Beatiano (L'Araldo veneto overo universale armerista, Venezia MDCLXXX), seria a abreviação de “Pater Patrum”, recebia a tiara das mãos do cardeal primeiro diácono, como antigamente, fora da Basílica Vaticana, no dia da sua solene coroação, depois de celebrada a Missa solene, diante do povo. Portava-a depois na solene cavalgada com a qual se mantinha a Heráldica Lateranense, tempo no qual estabeleceu ordinária demora no Palácio Vaticano.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/pio12_tiara.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/pio12_tiara.gif" /></a></div><div align="justify">Seu uso sempre foi extra-litúrgico, sendo utilizada na cerimônia de coroação papal e quando o Sumo Pontífice se dirigia e retornava das funções solenes, como por exemplo nas procissões. Era também colocada sobre o lado direito do altar (lado das leituras), nas missas solenes.</div><div align="justify">Quando usada nas procissões solenes, e quando o Papa era transportado na sede gestatória. Além disso, a tiara era usada nos atos jurídicos solenes, como por exemplo as falas ex cathedra , no uso da infalibilidade papal; e também na tradicional bênção Urbi et Orbi, no Natal e na Páscoa, cerimônias que prescreviam o seu uso.</div><div align="justify">Desde Clemente V até Paulo VI todos os papas foram corados com a tiara e a usaram como símbolo da sua autoridade, em ocasiões cerimoniais. Os papas não eram limitados a usar somente a sua tiara, sendo que poderiam livremente, usar outras antigas, de seus predecessores, desde que lhes adaptassem o tamanho.</div><div align="justify">O Papa Paulo VI, doou a sua tiara, que recebera dos fiéis de Milão, para socorro dos pobres da África. Esta tiara foi então adquirida pelos católicos dos Estados Unidos, através do cardeal Francis Joseph Spellman, arcebispo de Nova York, sendo o dinheiro arrecadado destinado às missões africanas. Esta tiara do Paulo VI, desde de 6 de fevereiro de 1968, está exposta na sala dos ”ex votos”, na Basílica da Imaculada Conceição, em Washington, juntamente com uma estola de João XXIII. É a eleição pelo Conclave e a aceitação do eleito que confere, ipso facto, a plena jurisdição do papa. A coroação ou a entronização com o juramento de fidelidade, apenas, marcam o início do ministério petrino, tendo valor apenas simbólico e não jurídico. Os Papa João Paulo I não quis ser coroado com a tiara, iniciando seu pontificado com a cerimônia de entronização e juramento de fidelidade. O Papa João Paulo II fez o mesmo. Alguns veículos de comunicação relataram que este papa teria recebido uma tiara dos católicos húngaros, mas que nunca a usou. Mas a cerimônia de coroação não foi oficialmente abolida, ficando a cargo do eleito escolher como quer iniciar seu pontificado. Contudo, desde então, os papas eleitos têm optado por uma cerimônia de "início do pontificado", com a respectiva entronização e o juramento de fidelidade.</div><div align="justify">No dia 29 de junho, a tiara continua a ser usada na imagem de bronze de São Pedro, na Basílica Vaticana.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/tiara_pio9.gif" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/tiara_pio9.gif" /></a></div><div align="justify">O primeiro papa a ser solenemente coroado, depois de sua eleição, foi Nicolau II, em 1059. As primeiras coroações ocorreram na Arquibasílica de São João Latrão. Porém, tradicionalmente, as coroações passaram a ser na Basílica de São Pedro, sendo que algumas ocorreram em Avinhão. Em 1800. Pio VII foi coroado na igreja do mosteiro beneditino de São Jorge, em Veneza. Desde 1823, todas as coroações ocorreram em Roma, sendo que até a metade do século XIX, voltaram a ser realizadas na Arquibasílica de São João Latrão e depois, novamente, em São Pedro. Os papas Leão XIII e Bento XV foram coroados na Capela Sistina. Pio XI foi coroado na frente do altar-mor da basílica vaticana.</div><div align="justify">Já, os papas Pio IX, Pio XII, João XXIII e Paulo VI foram todos coroados no balcão principal da basílica, para que a multidão da Praça de São Pedro pudesse visualizar a cerimônia. A primeira coroação a ser filmada e transmitida por rádio foi a de Pio X II, que durou seis horas e contou com a presença de diversos reis, príncipes, chefes de Estado.</div><div align="justify">A primeira parte da cerimônia, provavelmente, vem da época em que os papas eram combatentes ativos da ordem temporal. A cerimônia de coroação papal, tradicionalmente era celebrada, na Basílica de São Pedro, ou nas suas vizinhanças, era muito semelhante às cerimônias medievais de Constantinopla.</div><div align="justify">O papa era levado, processionalmente, ao local da coroação, paramentado de com estola e rica e ampla capa pluvial, com mitra preciosa na cabeça, sentado na sede gestatória, sob o pálio, seguido por dois ministros que lhe abanavam com os flabelos.Paulo VI foi coroado, estando paramentado como que para a celebração da missa,com a estola, dalmática, casula, fano e o pálio.</div><div align="justify">De acordo com o Pontifical Romano, o Cardeal Proto-Diácono, retira a mitra do papa e, ao colocar a tiara na sua cabeça, diz: “Accipe tiaram tribus coronis ornatam et scias te esse Patrem Principum et Regum, Pastorem Orbis in terra, Vicarium Salvatoris nostri Iesu Christi, cui est honor in saecula saeculorum, Amen” (Recebei a tiara, ornada de três coroas e sabei que sois Pai de Príncipes e Reis, pastor de toda a terra e Vigário de Jesus Cristo, nosso Salvador, a quem é dada toda honra por todos os séculos dos séculos. Amém).</div><div align="justify">A seguir, um monge se apresenta por três vezes diante do novo Sumo Pontífice para queimar, a seus pés, uma mecha de estopa e lhe falar: “Sancte Pater, sic transit gloria mundi” (Santo Padre, assim passa a glória do mundo). As primeiras menções a este ritual remontam ao século XIII, nos escritos do dominicano Estevão de Bourbon (Étienne de Bourbon). O padre e cronista Adão de Usk fala também desta cerimônia em seu Chronicon, quando da coroação do Papa Inocêncio VII. O rito da queima da estopa é de inspiração bizantina, numa lembrança que ao Imperador também chega a morte. Na coroação papal lembra ao Soberano Pontífice que ele é um homem e deve-se guardar de todo orgulho e vaidade. Isto também é um resquício da antiga prática romana quando da parada triumfal, um escravo ficavam lado à lado com um general, lhe murmurando “Hominem te esse” ( Tu também és mortal).</div><div align="justify">Como já dito, a coroação ou a entronização com o juramento de fidelidade, apenas, marcam o início do ministério petrino, tendo valor apenas simbólico e não jurídico. Também há outras cerimônias como a tomada de posse do Palácio e da Arquibasílica de São João Latrão e a proclamação das indulgências. Contudo, há de observar que não houve uma abolição oficial da cerimônia de coroação.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/paulo6_tiara.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/paulo6_tiara.gif" /></a></div><div align="justify">Apesar de ter doado a sua tiara, o Papa Paulo VI, na Constituição Apostólica Romano Pontifici Eligendo, de 1975, manteve o rito da coroação, conforme o texto: “Enfim, o Pontífice será coroado pelo Cardeal proto-Diácono e, dentro de um tempo conveniente, tomará posse da patriarcal Arquibasílica Lateranenese, segundo o rito prescrito.Romano Pontifici Eligendo (1975), 92.</div><div align="justify">Pela legislação atual, promulgada pelo Papa João Paulo II, na sua Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, de 1996, que reveviu as regras para a eleição do papa, apenas é citada a cerimônia de inauguração do ministério petrino: "O Pontífice, depois da solene cerimônia de inauguração do Pontificado e dentro de um tempo conveniente, tomará posse da patriarcal Arquibasílica Lateranenese, segundo o rito prescrito.Universi Dominici Gregis (1996), No. 92. Portanto, a terminologia é descritiva, não estabelecendo nenhuma regra quanto à forma da Cerimônia.Todavia, um pontífice eleito tem plenos e máximos poderes, não sendo vinculado a nenhum cerimonial feito pos seus predecessores, sendo livre para escolher como será a cerimônia de início de seu pontificado, coroação ou entronização com juramento de fidelidade.</div><div align="justify">Desconsiderando a tiara de papel maché, a tiara mais leve foi a de João XXIII, de 1959, que pesava 900g., assim como a de Pio XI, de 1922. Já a tiara cônica de Paulo VI pesava 4,5 kg. A mais pesada de todas as tiaras é a que foi doada por Napoleão, em 1804, para festejar seu casamento com Josefina e a sua coroação como Imperador da França. Esta tiara pesa 8,2 Kg., mas nunca mais foi usada, por ter sido feita muito estreita. Alguns historiadores afirmam que foi propositadamente feita assim, para que servisse apenas a Pio VII. Para se ter uma idéia do peso, a coroa de Santo Eduardo, que é a coroa usada pelos monarcas ingleses pesa apenas 2,155 kg.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/joao23_tiara.gif" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.ecclesiaheraldica.com.br/imagens/ilustracoes/joao23_tiara.gif" /></a></div><div align="justify">A rainha Isabel II do Reino Unido, depois de ser coroada, disse que a coroa era um pouco pesada ("does get rather heavy"). Também o rei Jorge V comentou depois do "Delhi Durbar", em 1911, quanto mal a coroa imperial da Índia flhe fizera, porque era muito pesada ("hurt my head as it is rather heavy"). Todavia, estas duas coroa são mais leves que a maior parte das tiaras papais e pesam menos que um terço da tiara de 1804, de Pio VII, Cf. Gyles Brandreth, Philip & Elizabeth (Century, 2004) p.311. e "The Crown Jewels" publicado pela Torre de Londres.</div><div align="justify">A heráldica define a tiara como a mais nobre, a mais destacada e a primeira dentre todas as coroas. Sempre foi usada como timbre dos brasões papais, segundo alguns, desde Lúcio II . De 1144 a 1294 estaria representada com uma única coroa, a partir de 1301, com duas e, a partir de 1342, com três.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTrtOomR7YfiD8KAz_z7aznwbQDz04vwSqJ2TLuD_5cbX3DtxG6pSfgOSs_WRcuxs04va9rv0fnCiaKBlZQi2nCkVlF8pPODX6YavjRco8-c-gmVST0dlVLVvKC60X5_SCQv2OZQQCaU0/s1600/ATgAAAD7PI4DfIhMCkucVim7ho0qGudtrt4wGrhXhEfzEkDh5fNlVfxgE7Owz62Y9qQjLpEnNNsdPhUNNDkg2ALtRPf-AJtU9VAcKjrZ_9rtQ0s4IkA79bOZZzHWOQ.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTrtOomR7YfiD8KAz_z7aznwbQDz04vwSqJ2TLuD_5cbX3DtxG6pSfgOSs_WRcuxs04va9rv0fnCiaKBlZQi2nCkVlF8pPODX6YavjRco8-c-gmVST0dlVLVvKC60X5_SCQv2OZQQCaU0/s320/ATgAAAD7PI4DfIhMCkucVim7ho0qGudtrt4wGrhXhEfzEkDh5fNlVfxgE7Owz62Y9qQjLpEnNNsdPhUNNDkg2ALtRPf-AJtU9VAcKjrZ_9rtQ0s4IkA79bOZZzHWOQ.jpg" /></a></div><div align="justify">Tanto João Paulo I como João Paulo II mantiveram a tiara como timbre de seus brasões. O Papa Bento XVI, por influência do heraldista Monsenhor Andrea Cordero Lanza de Montezemolo (depois criado cardeal), modificou seu brasão, substituindo a tiara por uma mitra de prata com três traços dourados (numa referência às três coroas da tiara). Esta atitude de Montezemolo gerou crítica em todas as instituições heráldicas do mundo, que dentre as muitas argumentações, a principal evocada é a de que a Heráldica tem leis seculares e fixas. A Sociedade Heráldica Americana chegou a sugerir que Montezemolo utilizasse pelo menos o camelauco no brasão papal. Por outro lado, a inclusão inovada do pálio omofório, no brasão, foi elogiada por muitos especialistas. Ademais às críticas, vale ressaltar que o Sumo Pontífice é quem detém o direito de facto e jure para alterar, como o quis, suas armas heráldicas.</div><div align="justify">O único lugar onde o Brasão de Bento XVI porta a tiara é nos jardins do Vaticano. A tiara ainda está presente no brasão, na bandeira e no selo da Santa Sé e no brasão da Cidade do Vaticano.</div><div align="justify">Somente um outro prelado católico pode usar a tiara pontifícia no seu brasão de armas, o Patriarca de Lisboa, título criado em 1716 e atribuído ao arcebispo de Lisboa desde 1740. Para os heraldistas nunca houve confusão entres os brasões, posto que nos brasões papais e da Santa Sé estão sempre presentes as chaves decussadas, de São Pedro. O actual Patriarca de Lisboa, D. José da Cruz Policarpo, optou por não usar a tiara no seu brasão, usando em vez disso o chapéu cardinalício (gallero) com as 30 borlas verdes de cada lado. Nas armas do Patriarcado, porém, a tiara continua a figurar.</div><div align="justify">Também as universidades e instituições pontifícias usam, em seus brasões, a tiara como timbre. Algumas basílicas também usam a tiara como timbre de sés brasões, enquanto outras usam a Basílica ou Ombrellino (guarda-sol vermelho e amarelo).</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-81147145844570495952010-02-26T16:36:00.000-08:002010-02-26T16:36:49.521-08:00Legião de Maria<div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://www.legiaodemaria.org.br/img/content/1801_1805.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="24" kt="true" src="http://www.legiaodemaria.org.br/img/content/1801_1805.gif" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Nome e Origem da Legião de Maria</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://legiomariae.com/regiadebrasilia/tessera.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://legiomariae.com/regiadebrasilia/tessera.jpg" width="138" /></a></div><div style="text-align: justify;">A Legião de Maria é uma Associação de Católicos que, com a aprovação da Igreja e sob a poderosa chefia de Maria Imaculada, Medianeira de todas as graças, (formosa como a lua, brilhante como o sol e, para Satanás e seus adeptos, terrível como um exército em ordem de batalha), se constituíram em Legião para servir na guerra perpetuamente travada pela Igreja contra o mundo e as potências do mal. </div><div style="text-align: justify;">“Toda a vida humana, quer individual quer coletiva, se apresenta como uma luta dramática entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas” (GS 13). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtaiuoUJ0bXQMSc5TYC6ZoJ6tl0_GsQTT-zbfB4ORgqnlilu_zrymE2vylIvdV7VF-3ooBeg0PLim_1IBTtRkqzgZQmujmKRP9yR0JsmSR2y7jnpXIkeT71PfvC3TbKvDxp1uto5zYM08/s1600/vexillum.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtaiuoUJ0bXQMSc5TYC6ZoJ6tl0_GsQTT-zbfB4ORgqnlilu_zrymE2vylIvdV7VF-3ooBeg0PLim_1IBTtRkqzgZQmujmKRP9yR0JsmSR2y7jnpXIkeT71PfvC3TbKvDxp1uto5zYM08/s200/vexillum.jpg" width="102" /></a></div><div style="text-align: justify;">Os legionários esperam tornar-se dignos da sua excelsa e celeste Rainha, pela sua lealdade, pelas suas virtudes e pela sua coragem. A Legião de Maria está por isso organizada à maneira de exército, principalmente do exército da antiga Roma, cuja terminologia adotou, se bem que as tropas e armas legionárias não sejam deste mundo. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://www.legiomariae.com/hallel1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://www.legiomariae.com/hallel1.jpg" width="115" /></a>Este exército, hoje tão numeroso, teve a mais humilde das origens. Não proveio de longas meditações: surgiu espontaneamente, sem premeditação de regras e práticas. Surgiu a idéia. Marcou-se uma tarde para a reunião de um pequeno grupo, cujos componentes dificilmente supunham que estavam a ser instrumentos da Divina e amorosa Proveniência. O aspecto daquela reunião foi idêntico ao das reuniões legionárias que depois viriam a se efetuar em toda a terra. No meio do grupo, sobre uma mesa, com uma toalha branca, erguia-se uma imagem da Imaculada Conceição (igual à da Medalha Milagrosa) ladeada por dois vasos de flores e duas velas acesas. Esta disposição, tão expressiva no seu conjunto, fruto da inspiração de um dos primeiros a chegar, refletia perfeitamente o ideal da Legião de Maria. A Legião é um exército. E, antes mesmo de os legionários se reunirem, ela, a Rainha, já aguardava, de pé, aqueles que certamente atenderiam ao seu chamado. Não foram eles que a adotaram, foi ela que os adotou. E desde então, com ela marcharam e combateram, certos de que haviam de vencer e perseverar, precisamente na medida em que os estivessem unidos a ela. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.senhorbomjesus.org.br/images/Altar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" kt="true" src="http://www.senhorbomjesus.org.br/images/Altar.jpg" width="400" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">O primeiro ato coletivo destes legionários foi ajoelhar. Aquelas cabeças jovens e ardentes inclinaram-se. Rezou-se a Invocação e a Oração ao Espírito Santo; e depois, aqueles dedos que, durante o dia, haviam trabalhado arduamente, desfiaram as contas do terço, a mais simples das devoções. Terminadas as orações sentaram-se e, sob a proteção de Maria (representada pela sua imagem), aplicaram-se a procurar os meios de mais agradar a Deus e de O tornar mais amado neste mundo, que lhe pertence. Desta troca de impressões nasceu a Legião de Maria, com a fisionomia que hoje apresenta. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMdOcjmRKb6UVrWeCVNng09b0v0-EP02EI5vwHjjRPIfdmgL1is1drqZ_lHQtoy03v7q1-2Dc5Qh0Qt1Q3aDV0ODN69ZFkZ84tWX8aa7FUZ-AmKfXR3_5LHAtUCEhGM1A4oOihs9OEhw8v/s1600/100_3533.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMdOcjmRKb6UVrWeCVNng09b0v0-EP02EI5vwHjjRPIfdmgL1is1drqZ_lHQtoy03v7q1-2Dc5Qh0Qt1Q3aDV0ODN69ZFkZ84tWX8aa7FUZ-AmKfXR3_5LHAtUCEhGM1A4oOihs9OEhw8v/s200/100_3533.JPG" width="150" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Que maravilha! Quem, considerando a humildade de tais pessoas e a simplicidade do seu procedimento, poderia prever, mesmo num momento de entusiasmo, o destino que em breve as esperava? Quem, dentre elas, poderia imaginar que estava sendo inaugurado um sistema que, sendo dirigido com fidelidade e vigor, possuiria o poder de comunicar, através de Maria, a doçura e a esperança às nações? Entretanto, assim havia de ser. </div><div style="text-align: justify;">O primeiro alistamento dos legionários de Maria realizou-se em Myra House, Francis Street, Dublin, Irlanda, as vinte horas do dia sete de setembro de 1921, véspera da festa da Natividade de Nossa Senhora. A organização nascente ficou conhecida no início como “Associação de Nossa Senhora da Misericórdia”, em virtude de o primeiro grupo ter tomado o título de “Senhora de Misericórdia”. </div><div style="text-align: justify;">Circunstâncias, aparentemente casuais, determinaram o dia sete de setembro, que parecia menos indicado que o seguinte. Só alguns anos depois – quando provas sem número de um verdadeiro amor maternal, levaram à reflexão – é que se compreendeu que, no ato do nascimento da Legião, esta recebera das mãos da sua Rainha uma enternecedora carícia. “Da tarde e da manhã se fez o primeiro dia” (GN 1,5); e com certeza os primeiros e não os últimos perfumes da festa da sua Natividade eram os mais apropriados aos momentos iniciais de uma organização, cujo principal e constante objetivo em reproduzir em sí própria, a imagem de Maria, de maneira a glorificar melhor o Senhor e a comunicá-lo aos homens. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Finalidade da Legião de Maria</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">A Legião de Maria tem como fim a glória de Deus, por meio da santificação dos seus membros, pela oração e cooperação ativa, sob a direção da autoridade eclesiástica, na obra de Maria e da Igreja: o esmagamento da cabeça da serpente e a extensão do Reino de Cristo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqH0XqxJeO_LbMWoJ5FR6z_2Z_ROvbxbnTBo658ffi2VZUwwSZXN4eSn49cms4k13T7Jtge6IyW4axSZmWvVuDgA885quaM8FT0GxPMEFL4MJ3XDsJC3fzrIWSLqRS_BB2HApiHaDBBTjE/s1600/100_3527.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqH0XqxJeO_LbMWoJ5FR6z_2Z_ROvbxbnTBo658ffi2VZUwwSZXN4eSn49cms4k13T7Jtge6IyW4axSZmWvVuDgA885quaM8FT0GxPMEFL4MJ3XDsJC3fzrIWSLqRS_BB2HApiHaDBBTjE/s400/100_3527.JPG" width="400" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">A menos que o Concilium aprove, e as reservas apontadas no Manual Oficial da Legião de Maria, a Legião de Maria esta à disposição do Bispo da Diocese e do Pároco para toda e qualquer forma de serviço social e de Ação Católica que estas autoridades julguem conveniente ao legionário e útil à Igreja. Os legionários nunca tomaram sobre si qualquer destas atividades numa Paróquia sem a aprovação do Pároco ou do Ordinário. Por “Ordinário” entende-se o Ordinário local, isto é, o Bispo diocesano ou outra autoridade eclesiástica competente. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">a) O fim imediato de tais organizações é o fim apostólico da Igreja, isto é, destinam-se à evangelização e a santificação dos homens e a formação cristã da sua consciência, de modo que possam fazer penetrar o espírito do Evangelho, nas várias comunidades e nos diversos ambientes. </div><div style="text-align: justify;">b) Os leigos cooperando ao seu modo com a Hierarquia, contribuem com a sua experiência e assumem a sua responsabilidade no governo destas organizações, no estudo das condições em que a ação pastoras da Igreja se deve exercer e na elaboração e execução dos planos a realizar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">c) Os leigos agem unidos, como um corpo orgânico para, que se manifeste com maior evidência a comunidade da Igreja e para que o apostolado seja mais eficaz.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">d) Os leigos, quer se ofereçam espontaneamente quer sejam convidados à ação e à direita colaboração com o apostolado hierárquico, trabalham sob a superior orientação da mesma hierarquia, a qual pode aprovar essa cooperação com um mandato explicito” (AA 20). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O Espírito da Legião</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEhrlMGc6oPnFGOEJ3faiiSZfVTxsvvdt0zC5v-HDNyNCaMAhyf9WNkG-WBIYFtW-G2FR2f1DxFpFwOJ24WG5ypT-Z4NeX99EcuPOzE80PdvR7eVe_FbwSrhUXshkpFNYwtg7vtcmUSKM/s1600/SAM_0279.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEhrlMGc6oPnFGOEJ3faiiSZfVTxsvvdt0zC5v-HDNyNCaMAhyf9WNkG-WBIYFtW-G2FR2f1DxFpFwOJ24WG5ypT-Z4NeX99EcuPOzE80PdvR7eVe_FbwSrhUXshkpFNYwtg7vtcmUSKM/s200/SAM_0279.JPG" width="200" /></a>O espírito da Legião é o próprio espírito de Maria, de quem os legionários se esforçarão, de modo particular, por adquirir a profunda humildade, a obediência perfeita, a doçura angélica, a aplicação contínua à oração, a mortificação universal, a pureza perfeita, a paciência heróica, a sabedoria celeste, o amor corajoso e sacrificado a Deus e, acima de tudo, a sua fé, virtude que só ela praticou no mais alto grau, jamais igualado. inspirada nesta fé e neste amor de Maria, a Legião lança-se a toda a tarefa, seja ela qual for, "sem alegar impossibilidades, porque julga que tudo lhe é possível e permitido" (Imitação de Cristo, L. III: 5). </div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-48681251433996994662010-02-26T15:08:00.000-08:002010-02-26T15:09:10.838-08:00ALFIE LAMBE, 'el corderito' de Deus<div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZARx2bPx0APJ7GdCsPgETW9PRcnRbDZRIBbVSvfWx5esGLjbphFh4OCufMpR3rHs3vnOeYC_ABPfk3UrkMVjyfG-8PhDDm4IBI32hVh10qbrU7-y-aUA7XhqAiJ2mIMMS0yybPcMlUjY/s1600/alfie%2520lambe001.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZARx2bPx0APJ7GdCsPgETW9PRcnRbDZRIBbVSvfWx5esGLjbphFh4OCufMpR3rHs3vnOeYC_ABPfk3UrkMVjyfG-8PhDDm4IBI32hVh10qbrU7-y-aUA7XhqAiJ2mIMMS0yybPcMlUjY/s200/alfie%2520lambe001.jpg" width="154" /></a></div><div style="text-align: justify;">Alfie Lambe nasce em 1932 na Irlanda. Alfie (diminutivo de Alphonsus) é o oitavo filho de uma família de camponeses. Ama o campo, a caça, futebol e a vida ao ar livre. Aos 16 anos convence o pai a deixá-lo entrar para a vida religiosa. “Queria fazer algo por Deus”.</div><div style="text-align: justify;">Mas o noviciado em Dublin revela-se difícil para ele. Tímido e diferente dos outros, vive isolado refugiando-se apenas nos livros, todos eles versando sobre Nossa Senhora. Pela sua saúde precária, juntamente os seus problemas de identidade dificultando o relacionamento com outros, é julgado inapto para ser religioso. É reenviado para casa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Legião de Maria</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Regressado, Alfie vive deprimido pela sua experiência não consequente. Porém, pouco depois, conhece o movimento da Legião de Maria: apostolado humilde e exigente, profundamente mariano, e espírito de fraternidade. Inserido, sente-se rapidamente à vontade, renovado de entusiasmo e generosidade. Em poucas semanas, realiza que encontrou o seu caminho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">América Latina</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2jo31TnJKrKxaxywrJTWbPktr1HRktT3EPqV4IUdJPbyzEVzaOtMH9_4sbnt9ye5dLYApphr0gVOYF3azBVAgFTitg5ihTjYelHYmX_kFS-PVafO1OREkrBrt_mQUm05yARKkT8jDObs/s1600/AlfieSeamusBogota.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: right; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2jo31TnJKrKxaxywrJTWbPktr1HRktT3EPqV4IUdJPbyzEVzaOtMH9_4sbnt9ye5dLYApphr0gVOYF3azBVAgFTitg5ihTjYelHYmX_kFS-PVafO1OREkrBrt_mQUm05yARKkT8jDObs/s320/AlfieSeamusBogota.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">A Legião está em plena expansão. O exemplo de Edel Quinn, falecida cinco antes em África (1944), galvaniza os seus membros. O fundador, Franck Duff, decide iniciar uma nova missão na América Latina. Envia Seamus Grace, acompanhado por Alfie.</div><div style="text-align: justify;">Aterram em Bogotá, capital da Colômbia. Aí começa o apostolado porta a porta, mas também trabalha com jovens raparigas de um colégio reservado à classe alta. Com elas irá evangelizar outras moças caídas na prostituição. Se as primeiras descobrem a precariedade de vida e pobreza espiritual e afectiva de jovens da mesma idade, estas últimas são tocadas pela atenção e preocupação que lhe devolvem dignidade e esperança, a consolação de não se sentirem desprezadas por todos.</div><div style="text-align: justify;">Alfie possui um verdadeiro carisma de escuta e de compaixão e percebe que, para servir Deus nos mais humildes, é-lhe preciso esquecer-se de si mesmo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Confiança em Maria</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Colômbia é apenas o ponto de partida de um longo périplo que o levará da Venezuela ao Perú, da Bolívia ao Paraguai, passando pelo Uruguai e, finalmente, à Argentina. Aprende as línguas locais, manda traduzir um livro com orações, visita leprosarias, prisões, funda novos grupos da Legião, converte livres-pensadores e comunistas notáveis. Alfie é incansável ao ponto de ser chamado de “jovem conquistador”. A sua disponibilidade, espírito de serviço e sorriso maravilham a todos. Modestamente, responde que o sorriso é inato a todos os irlandeses. Quanto ao resto, traçou 3 linhas de conduta: vida orante alimentada pela eucaristia e oração pessoal, abandono confiante na Virgem Maria e obediência incondicional à Igreja.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5udUVZHENB1_sZGkEJDdpqsD6AwsOGwx2scsYuTBLxtGRkQfiqpRZb9FaK1G0A5XvgSpDeupJ5PCj_RRIMMDBMJQsYH8gEMj2usEzKxJnqPSN0HftalSgllsPAZohEw8NNYb_rrleoFY/s1600/alfie.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5udUVZHENB1_sZGkEJDdpqsD6AwsOGwx2scsYuTBLxtGRkQfiqpRZb9FaK1G0A5XvgSpDeupJ5PCj_RRIMMDBMJQsYH8gEMj2usEzKxJnqPSN0HftalSgllsPAZohEw8NNYb_rrleoFY/s200/alfie.jpg" width="122" /></a>Todos os que o conheceram dirão dele: “Ele era o que fazia e fazia o que dizia.”</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Como Maria, Alfie viveu o seu lema “Eis o servo do Senhor!”</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No início de Janeiro de 1959, sente-se cansado e sofrendo náuseas. Descobrem-lhe um tumor no estômago. Seguem-se dez dias de grande sofrimento sem por isso se lamentar nem desanimar. Falece com 28 anos no dia 21 de Janeiro, dia de Stª Inês – que significa cordeiro, tal como o seu apelido de família, Lamb, em inglês.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1987 iniciou-se o processo da causa pela sua beatificação.</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-46368085681331735122010-02-26T14:57:00.000-08:002010-02-26T14:57:56.259-08:00Venerável Edel Quinn<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">EDEL QUINN - 1907-1944</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.monkstownparish.ie/edel_oval.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://www.monkstownparish.ie/edel_oval.jpg" width="148" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Era em 1937, na Africa. Um sacerdote holandês conduzia de carro uma jovem irlandesa a uma reunião da Legião de Maria, a alguns quilómetros da Missão. Chegaram a um rio. As águas haviam engrossado tanto que a ponte desaparecera. O sacerdote preparava-se para regressar à Missão, quando a jovem Ihe diz: "Avance, Padre, estou certa de que Nossa Senhora nos protegerá!" Embora aterrado, achou que não deveria resistir a tamanha fé. Alguns homens que ali estavam formaram uma cadeia humana para son¬dar as águas e certificar-se de que a ponte ainda existia. Existia, com certeza. O sacerdote meteu o carro à água e lançou-se cegamente na travessia. A água inundou o motor e as velas, mas, com o impeto, o carro avançou, cruzou o rio e subiu a margem do lado oposto. Uma vez em terra, limpou as velas e experimentou a ignição. O carro pegou com tanta felicidade que puderam seguir e chegar a tempo à reunião.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://farm3.static.flickr.com/2381/2287418338_e5b789ed79.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://farm3.static.flickr.com/2381/2287418338_e5b789ed79.jpg" width="160" /></a>A jovem era Edel Quinn e o incidente um dos tipicos da sua vida. Partira de Dublim em 1936 com o mandato de fundar a Legião na Africa Oriental e Central. As dificuldades foram enormes, mas enfrentou-as com inabalável fé e coragem. Quando os outros hesitavam, respondia invariavelmente: "Porque nao havemos de confiar em Nossa Senhora?" ou "Nossa Senhora cuidará de tudo! "</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Durante cerca de oito anos, apesar de a sua saúde se ir degradando francamente, trabalhou nos vastos territórios que Ihe haviam sido confiados. Pelo seu esforço, centenas de Praesidia e numerosos Conselhos Superiores surgiram de forma duradoura. O resultado foi o alistamento de milhares de africanos no trabalho de evangelização confiado à Igreja.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.arlingtonregia.com/legionsaints/EdelTomb.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://www.arlingtonregia.com/legionsaints/EdelTomb.jpg" width="160" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">A fonte de toda a actividade de Edel era a sua profunda união com Deus, sustida por uma oração constante. A Eucaristia, centro da sua vida: "Que desolada seria a vida sem, a Eucaristia!", escreveu ela. A sua devoção a Maria caracterizava-se por uma confiança infantil e generosidade sem limites. Disse que jamais recusaria a Nossa Senhora fosse o que fosse que, em seu entender, Ela quisesse. O Rosário de Maria parecia andar sempre nas suas mãos.<a href="http://www.smlm.org/eq4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://www.smlm.org/eq4.jpg" width="153" /></a></div><div style="text-align: justify;">Morreu a 12 de Maio de 1944. Em 1957, o Arcebispo de Nairóbi iniciou o processo para a sua beatificação, tendo sido interrogadas muitas testemunhas, a maior parte delas em Africa e na Irlanda. O seu testemunho, publicado pela Santa Sé, revela não só uma extraordinária santidade, mas uma santidade na sua forma mais atraente. As palavras amor, alegria e paz aparecem em quase todos os testemunhos. O Vigário Geral da Mauricia exprimia o que muitos sentem. quando dizia de Edel: "Quero salientar especialmente a sua constante alegria; sorria sempre; nunca se queixava; estava sempre à disposição de todos, jamais regateando o seu tempo."</div><div style="text-align: justify;">Pertence à Santa Sé ajuizar da sua heróica santidade. Entretanto, centenas de Bispos escreveram ao Santo Padre, em apoio da sua Causa, acentuando muitos deles, como se compreende, a importância especial da sua beatificação para os jovens do nosso tempo. Como diz um Cardeal espanhol, Edel é "uma imagem da eterna juventude da Igreja". ***</div><div style="text-align: justify;">Existe uma Imagem de Nossa Senhora pertencente a Edel. Quando estava a morrer, um sacerdote levantou-a diante dos seus olhos; Edel olhou para ela, sorriu e expirou.</div><div style="text-align: justify;">--------------------------------------------------------------------------------</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">ORAÇÃO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eterno Pai, eu Vos agradego a graça que concedestes à Vossa serva Edel Quinn, de se esforçar por viver sempre na alegria da Vossa presença; eu Vos agradeço a irradiante caridade infundida no seu coração pelo Vosso Espirito Santíssimo, e a força que ela hauriu no Pão da Vida, para trabalhar até à morte pela glória do Vosso nome, em amorosa dependência de Maria, a Mãe da Igreja. Confiado, ó Pai Misericordioso, em que a sua vida Vos tenha agradado peço-Vos me concedais, por sua intercessão, o favor especial que agora Vos imploro..., e torneis conhecida por meio de milagres a glória de que ela goza no céu, para que possa ser também glorificada pela Vossa Igreja na terra, por Cristo Nosso Senhor. Amem</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Coloca o meu pedido nas mãos de Maria, para quem Edel se voltava em todas as suas necessidades.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ave-Maria...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Todos os favores atribuídos à intercessão de Edel Quinn deverão ser comunicados a qualquer Conseiho da Legião de Maria ou directemente ao Concilium Legionis Mariae, De Montfort House, North Brunswick Street, Dublin, Ireland.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se deseja conhecer com maior desenvolvimento a vida encantadora de Edel Quinn e ao rnesrno tempo, de forma agradável, a Legião de Maria, peça EDEL QUINN. à LEGIÃO DE MARIA, Lago de S. Domingos, 57 - Porto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Com apravação eclesiástica</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-17276248444053886402010-02-26T14:35:00.000-08:002010-02-26T16:10:35.814-08:00Fundador da "Legião de Maria"<div align="justify"></div><div align="justify">Em 07 de setembro de 1921 </div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Frank Duff nasceu em Dublin - Irlanda, no dia 07 de junho de 1889. Foi o primogênito dos sete filhos que tiveram seus pais, John Duff e Susan Letitia Freehill. Freqüentou a Escola Belvedere, dos Jesuítas e depois o Colégio Blackrock, dos Padres do Espírito Santo, onde revelou-se ótimo estudante e desportista, atingindo altas notas em todos os cursos. Ele conquistou o cobiçado primeiro prêmio de língua gaélica, disputado em Blackrock.</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBXOMI681XWKGazW7Lzpug57geo8L08gFB2dfJ5E0oXXTO6Ytk0wxOR3IYkGmdgU5u7kDATd8oQ8o9NJynVOtMkxgZpYhrN_qoGHCUFsJDpj6uTPEEz1zf1aWMyhudUXACiiUN3cBx7mg1/s1600/FrankDuff4" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBXOMI681XWKGazW7Lzpug57geo8L08gFB2dfJ5E0oXXTO6Ytk0wxOR3IYkGmdgU5u7kDATd8oQ8o9NJynVOtMkxgZpYhrN_qoGHCUFsJDpj6uTPEEz1zf1aWMyhudUXACiiUN3cBx7mg1/s200/FrankDuff4" width="155" /></a></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Senso de disciplina, viva inteligência e humor calmo, marcaram Duff como um homem de futuro promissor. Após sua graduação, em 1907, assim como o pai, abraçou o serviço público. Embora absorvido pelo trabalho, praticava a Religião devotamente. Participava da Missa regularmente, visitava diariamente o Santíssimo Sacramento e rezava o Rosário. Aos 25 anos, sentiu forte desejo de compartilhar sua fé com os outros. Foi nessa ocasião que um colega de trabalho o apresentou à Sociedade São Vicente de Paulo, uma sociedade de católicos leigos fundada por Frederico Ozanam, em 1833, sendo composta por diversas unidades distintas, denominadas "Conferências". Ingressou na Conferência de Nossa Senhora do Monte Carmelo, onde iniciou visitando os habitantes dos cortiços de Dublin. Em menos de um ano, já era Secretário até assumir, quatro anos depois, a presidência da Conferência de São Patrício, em Mira House - Dublin.</div><div align="justify">O esforço agressivo e secular dos protestantes para arrebanhar os irlandeses, tornou-se infeliz na Dublin de Frank Duff. Aqueles militantes, estabeleceram centros de proselitismo nas favelas, onde forneciam refeição aos pobres, nas manhãs de domingo. Em troca de comida e bebida, deveriam participar do culto dos crentes.</div><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://images.google.com/url?source=imgres&ct=tbn&q=http://www.legionofmarytidewater.com/images/frank/frank1.gif&usg=AFQjCNG1_pB5dPah0WVAZCkTSsNneOb9Yw" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://images.google.com/url?source=imgres&ct=tbn&q=http://www.legionofmarytidewater.com/images/frank/frank1.gif&usg=AFQjCNG1_pB5dPah0WVAZCkTSsNneOb9Yw" width="144" /></a></div>Sob a liderança de Joe Gabett, Frank e algumas mulheres organizaram uma cozinha num estábulo abandonado, próximo daquele estabelecimento. Frank andava, para cima e para baixo em frente àquela instituição e induzia a fila de famintos, a ir à cantina de Gabett, onde poderiam fazer a refeição com paz e dignidade.</div><div align="justify">Como presidente da Conferência de São Patrício, em 1918, Frank realizava reuniões em Myra House, na Paróquia de São Nicolau de Myra. A casa funcionava como um centro social católico, no coração do bairro mais antigo de Dublin. As mulheres ajudavam os Vicentinos, servindo os cafés às crianças pobres nas manhãs de domingo. Mais tarde, as senhoras se juntaram a alguns Vicentinos, e o grupo se reunia nas tardes de domingo para oração e discussão de temas religiosos. A linha acolhida para pôr em prática a devoção à Nossa Senhora foi o “Pequeno Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort. </div><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiUrJmQhfYG9FX4IU4wPSZCYSe0OTDB3pcdg5KpeDL_cGXVg0Z6h7yzaSqxhOChALlf4LKNZoKnnj7nb1tqJV1vuZ4EyjVmXqyk4nNfzKxrKVVG1_OxgWZbIFMbI6Qe5Vx7dq7U4PGYvVX/s1600/FrankDuffFamily.jpg&usg=AFQjCNEcIYqf2BRzcWZWdvW34WXIq28P9g" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiUrJmQhfYG9FX4IU4wPSZCYSe0OTDB3pcdg5KpeDL_cGXVg0Z6h7yzaSqxhOChALlf4LKNZoKnnj7nb1tqJV1vuZ4EyjVmXqyk4nNfzKxrKVVG1_OxgWZbIFMbI6Qe5Vx7dq7U4PGYvVX/s200/FrankDuffFamily.jpg&usg=AFQjCNEcIYqf2BRzcWZWdvW34WXIq28P9g" width="175" /></a></div>Sob o título de Associação de Nossa Senhora da Misericórdia, no dia 07 de setembro de 1921, foi lançada a semente da Legião de Maria. Padre Michael Toher, Vigário de São Nicolau, Frank Duff e quinze moças, reuniram-se em Myra House para definir as diretrizes do grupo e projetos futuros. Uma das moças cobriu a mesa com uma toalha branca, colocando sobre ela a imagem da Imaculada Conceição, com dois vasos de flores e duas velas acesas. Sob inspiração divina, Padre Toher falou brevemente. Cada participante aceitou a incumbência particular de visitas aos pacientes pobres do Hospital da União, que ficava próximo, exatamente como os Vicentinos já faziam aos pacientes masculinos. Prontificaram-se a reunirem-se na semana seguinte para relatarem os resultados. Nesse dia, elegeram a Sra. Elizabeth Kirwan, faxineira de um escritório em Dublin e a mais velha do grupo, como presidente da Associação de Nossa Senhora da Misericórdia. Foi este encontro que marcou a semente e o modelo de centenas de milhares, mesmo milhões de outras reuniões, realizadas em cada continente nas seis décadas seguintes. </div><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://images.google.com/url?source=imgres&ct=tbn&q=http://www.senhorbomjesus.org.br/images/ffrank.jpg&usg=AFQjCNF0pAns6oaXKmDbhkyjmaKafajVLA" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://images.google.com/url?source=imgres&ct=tbn&q=http://www.senhorbomjesus.org.br/images/ffrank.jpg&usg=AFQjCNF0pAns6oaXKmDbhkyjmaKafajVLA" width="122" /></a></div>Em novembro de 1925, a Associação de Nossa Senhora da Misericórdia tinha estabelecido cinco ou seis grupos em Dublin. Os líderes de cada equipe continuavam se reunindo em Myra House. As mulheres denominavam cada novo grupo com um título da Virgem Santíssima. “A inspiração do movimento era Nossa Senhora”, relembrava Frank Duff. “Então, enquanto cada grupo particular tinha um título da Mãe Santíssima, estávamos procurando um título geral que abrangesse o Movimento total”. Frank recordava que, na noite anterior ao encontro que determinou o novo título, ele estava trabalhando até tarde. “Era bem depois da meia-noite, e eu estava pensando em ir para a cama. Em meu gabinete, estava um belo quadro de Nossa Senhora. Fiquei em frente a ele, olhando-o, e em minha mente, veio a expressão: “Legião de Maria”. Quando a reunião começou, no dia seguinte, ele sugeriu a adoção daquele título. “Para minha consternação”, disse, “o grupo rejeitou”. Finalmente, os delegados, incapazes de encontrar título mais adequado, unanimemente aceitaram o “LEGIÃO DE MARIA” de Frank. </div><div align="justify">O Termo “Legião” abriu novos horizontes na mente do fundador. Grande admirador das Legiões militares romanas, desde o tempo do Colégio Brackrock, via a Legião de Maria como um exército destinado a estabelecer o Reino de Deus no mundo inteiro. O Exército de Maria usaria a “espada do Espírito”, a Palavra de Deus, para substituir as armas brutais dos soldados romanos. </div><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://images.google.com/url?source=imgres&ct=tbn&q=http://www.arlingtonregia.com/legionsaints/FrankDuffReginaCoeli.jpg&usg=AFQjCNHYCqLojvtut0XsEi7jEyFAYrbVRg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="158" kt="true" src="http://images.google.com/url?source=imgres&ct=tbn&q=http://www.arlingtonregia.com/legionsaints/FrankDuffReginaCoeli.jpg&usg=AFQjCNHYCqLojvtut0XsEi7jEyFAYrbVRg" width="320" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">“Os legionários esperam tornar-se merecedores de Sua excelsa Rainha”, lê-se no manual da Legião, composto, mais tarde, por Frank, “por sua lealdade, suas virtudes, sua coragem”. A Legião é organizada segundo o modelo de um exército, especialmente daquele da antiga Roma, cuja nomenclatura adotou (isto é, o sistema de nomes para descrever a estrutura organizacional da Legião). Pouco depois de a Legião ter iniciado, Frank falou ao pequeno grupo que o Movimento era destinado a cobrir o mundo. “Eles riram de mim”, lembrava-se.</div></div><div align="justify"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="http://legion-of-mary-ny.home.att.net/frank_at_kanturk.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://legion-of-mary-ny.home.att.net/frank_at_kanturk.jpg" width="141" /></a>Em 1927, a Legião abriu uma casa para os homens sem lar, na rua Brunswick e chamou-a “Estrela da Manhã”. Este novo trabalho começou a atrair mais homens para as fileiras legionárias. Em abril de 1928, Frank estabeleceu o primeiro Praesidium (célula grupo inicial) da Legião, no além mar, em Glasgow, na Escócia. Pouco depois se instalavam novos em Londres e em Paris. Em novembro de 1931, um grupo de mineiros se reuniam em Raton, Novo México, para iniciar a primeira fundação na América. No ano seguinte, os índios Cowychan do Canadá, fundaram o primeiro Praesidium em sua terra.</div></div><div align="justify"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Em 1932, o clero e os leigos católicos de todo o mundo se reuniram em Dublin, a fim de participar do Congresso Eucarístico Internacional.</div></div><div align="justify"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUKQNKqJYMWWwM6Ulv-Wtlf-UoxR635ClAS4adSPPeWefeMIurfvVhkIKJqf0WK0Vyhij64Z-npJ4Nr40l8BjEG6j5kNOErSlvRE3rhudScd3iFepkihHbuf9ZcbYbyJiLXEwkh7dCUpZk/s1600/FrankDuff5.jpg&usg=AFQjCNHZuNS74dR22uOVdQVWYjMcCxZz6g" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUKQNKqJYMWWwM6Ulv-Wtlf-UoxR635ClAS4adSPPeWefeMIurfvVhkIKJqf0WK0Vyhij64Z-npJ4Nr40l8BjEG6j5kNOErSlvRE3rhudScd3iFepkihHbuf9ZcbYbyJiLXEwkh7dCUpZk/s200/FrankDuff5.jpg&usg=AFQjCNHZuNS74dR22uOVdQVWYjMcCxZz6g" width="133" /></a>No período inicial, o movimento era visto com reservas até mesmo por setores do clero, e Frank Duff encontrou muitas resistências, apesar da constante expansão do Movimento mariano. Os superiores Jesuítas Irlandeses, desencorajaram seus padres a servirem de diretores espirituais da Legião. Apesar disso Frank nutria um profundo respeito pelos Inacianos, além de saber discernir os limites existentes entre o apostolado leigo e o clero. Os contratempos entre ele e a Igreja de Dublin era um fator que correspondia ao clima da época. A Ordem hierárquica de então, não favorecia muito as iniciativas leigas. Contudo, não tratava-se de um círculo eclesiástico fechado. Se o fosse, Frank não poderia ter feito nenhum progresso. Tanto é assim que, em 1947, já quinhentos e cinqüenta bispos, em todo o mundo, já tinham aceito a Legião em suas dioceses.</div></div><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqEZZO3Q3blSarZhBH1sOUF1NADyU5ku4Hl6Jhv-EqWieFUkS-6_XLxLHYF4fm1MuUW9JfsaGNPbcvWwWk7vSGzeXM-Et9QeBjUNdlXs5Umwpojv19d7ieoVp5J4vjZJyHGGiro078OH8B/s1600/Picture21.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqEZZO3Q3blSarZhBH1sOUF1NADyU5ku4Hl6Jhv-EqWieFUkS-6_XLxLHYF4fm1MuUW9JfsaGNPbcvWwWk7vSGzeXM-Et9QeBjUNdlXs5Umwpojv19d7ieoVp5J4vjZJyHGGiro078OH8B/s200/Picture21.jpg" width="171" /></a></div>A Legião teve seus mártires. Na China, o Movimento espalhou-se como fogo em floresta, depois da Segunda Guerra Mundial. Somente em Shangai, mil Praesidia floresciam. Depois da invasão comunista, a Legião sofreu amarga perseguição. Os comunistas declararam que a estrutura da Legião era quase idêntica à estrutura deles. Os vermelhos declararam-na facista, reacionária, uma recrutadora de proprietários capitalistas, bêbados e prostitutas. Como não bastasse, o governo comunista considerou a Legião como agente do governo americano. Apesar da perseguição, a Legião contribuiu, de maneira considerável, para o fracasso da Associação Patriótica dos Católicos Chineses, ganhando adesão de muitos católicos romanos na China. A Legião pagou seu preço: Três mil Legionários foram condenados à morte.</div><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXnLsoXZ5y793NVal5V7QRpOyiV2OteUCMg5lFmABxX-JFjir05zHBnSB3kenWgpjYT8MVFXWSTtoaVPBx7hCpPXrjZQ7vTIekFey1ZYyr14lGbJEYg7jLGnla-u36TrRhcLW_F0VVYdX3/s1600/FrankDuff6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXnLsoXZ5y793NVal5V7QRpOyiV2OteUCMg5lFmABxX-JFjir05zHBnSB3kenWgpjYT8MVFXWSTtoaVPBx7hCpPXrjZQ7vTIekFey1ZYyr14lGbJEYg7jLGnla-u36TrRhcLW_F0VVYdX3/s200/FrankDuff6.jpg" width="96" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Após dois anos do início das atividades do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI convidou Frank Duff para participar como observador Leigo. “O grande ausente” chegou e tomou o seu lugar, naquele setembro de 1965, entre os delegados e observadores do Concílio Vaticano II. Ao notar a presença do “grande ausente”, o Cardeal Heenan, da Grã-Betanha, interrompeu seu discurso para comunicar aos dois mil e quinhentos patriarcas, cardeais, bispos, abades e superiores de ordens religiosas que Frank Duff, o gênio dirigente da Legião de Maria, se tornara finalmente um participante do Concílio. O Cardeal Leo Suenens, da Bélgica, relembrava que os delegados do Concílio cumprimentaram Duff “com uma calorosa e emocionante ovação. Foi um momento inesquecível”. Muitos haviam questionado porque Duff, líder de um dos maiores e mais efetivos movimentos leigos da Igreja, não fora convidado, junto com outros observadores leigos, em 1963. O modesto Duff, tranqüilamente sentado, aceitou a honra concedida, não para si, mas para centenas de apóstolos leigos que ele representava. O aplauso foi duramente conquistado – bem como cada êxito que havia experimentado.</div></div><div align="justify">Depois do Concílio Vaticano II, Frank reagiu vigorosamente às tentativas de alguns elementos da Igreja, que tentaram rebaixar o papel de Maria no esforço missionário. Muitos apontaram o Concílio Vaticano II como iniciador dessa tendência. “O Concílio Vaticano II elevou, para novas alturas, a relação de Maria na Igreja”, declara ele em “A Mulher no Gênesis”, uma série de ensaios escritos depois do Concílio. Citando o oitavo capítulo da Constituição da Igreja (Lumem Gentium) que explica integralmente o papel de Maria, ele escreveu: “Maria é inseparável da Igreja. Você não pode eliminá-La e, ao mesmo tempo, deixar a Igreja intacta. Cessaria de ser Igreja Católica”.</div><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ6Pmpl8VLi8LG6b4G5Yk0dQBbHwv6_a8Pamom98WlDuANGEJnPioP2w-kcy2OUFL8cpNJOKRwdmyc2r1MGq2j_sgkQADEIMJ43Fpd7nD-eEa3tuYyo-j2gFfTsHEluMMFQOfW2G22_Fdy/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="312" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ6Pmpl8VLi8LG6b4G5Yk0dQBbHwv6_a8Pamom98WlDuANGEJnPioP2w-kcy2OUFL8cpNJOKRwdmyc2r1MGq2j_sgkQADEIMJ43Fpd7nD-eEa3tuYyo-j2gFfTsHEluMMFQOfW2G22_Fdy/s400/15.jpg" width="400" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Em maio de 1978, o Papa João Paulo II convidou-o para uma visita pessoal ao Vaticano. Participando da Santa Missa do Pontífice, em seu apartamento, tomou café com ele depois. Ao partir, levava a certeza de que a Legião tinha o apoio, sem limites, do Santo Padre. Nesta época, a saúde de Frank Duff estava comprometida e declinava rapidamente. </div></div></div><div align="justify"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="http://es.catholic.net/catholic_db/imagenes_db/jovenes/duff.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="http://es.catholic.net/catholic_db/imagenes_db/jovenes/duff.jpg" width="142" /></a>Sozinho, na “Casa de Montfort”, passava seu tempo em estudo e orações, mas sempre mantendo contato com as instituições beneficentes, bem como os escritórios centrais da Legião, ali perto. No dia 07 de setembro de 1980, ele disse à legionária Nellie Jessup, que não iria almoçar na “Regina Coeli”, como de costume, mas estaria ali, para o chá das cinco. Não apareceu. A senhora Nellie foi à “Casa de Montfort” e encontrou o grande e valoroso lutador em sua cama, braços cruzados, olhos abertos, fixando a estátua do Sagrado Coração, na parede. Frank Duff, a quem muitos haviam descrito como “um dos grandes católicos do século XX”, tinha ido receber seu prêmio na Eternidade.</div></div></div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-65055392516674559502010-02-26T14:20:00.000-08:002010-02-26T14:20:56.910-08:00O incenso nos Rituais Católicos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54/Priest_or_seminarian_with_censor.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="640" kt="true" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54/Priest_or_seminarian_with_censor.jpg" width="208" /></a></div><div style="text-align: justify;">O incenso é uma resina gomosa que brota na forma de gotas da árvore Boswellia Carteri, arbusto que cresce espontaneamente na Ásia e na África. Durante o tempo de calor e seca (nos meses de fevereiro e março) são feitas incisões sobre o tronco e ramos, dos quais brota continuamente a resina, que se solidifica lentamente com o ar. A primeira exudação para nada serve e é, pois, eliminada; a segunda é considerada como material deteriorável; a terceira, pois, é a que produz o incenso bom e verdadeiro, do qual são selecionadas três variedades, uma de cor âmbar, uma clara e a outra branca. </div><div style="text-align: justify;">NA ANTIGÜIDADE: Era uso antigo espalhar resina e ervas aromáticas sobre carvões acesos para purificar o ar e afastar o perigo de infecções. Num primeiro momento, a fumaça tinha um valor catártico (de purificação, de relaxamento) e também apotropaico (o de afastar ou destruir as influências maléficas provenientes de pessoas, coisas, animais, acontecimentos). O uso desta resina perfumada não era exclusivo do culto religioso. O incenso não era queimado somente nos templos, mas também nas casas; as incensações exalavam perfume e, ao mesmo tempo, tinham um fim higiênico. O incenso foi sempre considerado como algo muito precioso. Era utilizado em todas as cerimônias e funções propiciatórias, porém, era sobretudo queimado diante de imagens divinas nos ritos religiosos de muitos povos e, ao se sublimarem as concepções religiosas, as espirais de incenso, em quase todos os cultos, converteram-se em símbolo da oração do homem que sobe até Deus. No culto aos mortos, a fumaça que subia para o alto, era considerada como uma forma de atingir o além e, ao mesmo tempo servia para afastar o odor proveniente da decomposição, uma necessidade premente nos países de clima mais quente. O incenso era também utilizado como expressão de honra para os imperadores, o rei e as pessoas notáveis.</div><div style="text-align: justify;">NAS SAGRADAS ESCRITURAS: Conta-se na Bíblia que a Rainha de Sabá chegou a visitar Jerusalém e o Rei Salomão, levando-lhe, entre outros presentes, uma quantidade extraordinária do mais precioso incenso que, naquela época, era vendido num centro de comércio muito importante. De fato, ao longo da história do incenso prosperam povos e reinos míticos, como se lê na Bíblia, no Alcorão e no Livro etíope dos reis. O incenso fazia parte da composição aromática sagrada destinada unicamente a Deus (Ex 30,34) e se transformou em símbolo de adoração. Em linhas gerais é símbolo de culto prestado a Deus e de adoração: Ouçam-me, filhos santos...Como incenso exalem bom odor Si 39,14). A oferenda do incenso e a oração são intercambiáveis, ambos são sacrifícios apresentados a Deus, como diz o salmo 141, que proclama: Suba até vós minha oração, como o perfume do incenso. E é com estas palavras que, na Igreja Oriental, o celebrante ora durante as Vésperas e Laudes matutinas dos dias de festa espalhando em torno de si o perfume do incenso. Com a oferta do incenso os magos do Oriente adoraram o menino Jesus como o recém-nascido Salvador do Mundo (Mt. 2,11). No último livro do Antigo Testamento, o Apocalipse, João vê vinte e quatro anciãos que estavam diante do Cordeiro de Deus, com arpas e taças de ouro cheias de incenso: São as orações dos santos (Ap 8,3-4). </div><div style="text-align: justify;">ENTRE OS CRISTÃOS: Os cristãos não utilizaram o incenso na liturgia desde o início porque queriam se distinguir, o mais claramente possível, do paganismo. Extinto o paganismo, o rito do incenso encontrou logo seu lugar na liturgia cristã. A partir do Século IV, a tradição cristã adotou o incenso em seus rituais de consagração e ainda hoje o queima para honrar o altar, as relíquias, os objetos sagrados, os sacerdotes e os próprios fiéis, e para propiciar a subida ao céu das almas dos falecidos no momento das Exéquias. Primeiramente foram colocados turíbulos na igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, e em seguida também nas grandes basílicas do Ocidente, junto aos altares e diante dos túmulos dos mártires. Graças à benção propiciada pelo incenso antes de seu uso, ele chega a ser um sacramental (sinal sagrado, que possui certa semelhança com os sacramentos e do qual se obtém efeitos espirituais). Desde o século IX, instaurou-se o uso do incenso no início da Missa e desde o século XI o altar se transformou no centro da incensação.O turíbulo era também levado na procissão junto com o evangeliário. Em seguida, a incensação estendeu-se às oferendas do pão e do vinho, que são incensadas três vezes em forma de cruz, da mesma maneira como se procede com o altar e a comunidade litúrgica. Desta forma, nasceu a tríplice incensação durante a Missa, praticada também hoje de maneira regular no Oriente e, entre nós, somente nas festas solenes. O incenso deve envolver toda uma atmosfera sagrada de oração que, como uma nuvem perfumada, sobe até Deus. O agitar do turíbulo em forma de cruz recorda principalmente a morte de Cristo e seu movimento em forma de círculo revela a intenção de envolver os dons sagrados e de consagrá-los a Deus. O incenso é muito utilizado na liturgia fúnebre. Os falecidos permanecem como membros da Igreja, já santificados pelos sacramentos. Portanto, seu corpo morto é honrado com o incenso, como as santas mulheres, na manhã de Páscoa, queriam honrar o corpo de Jesus, ungindo-o com óleos preciosos. Na reforma litúrgica, depois do Concílio, em muitos lugares renunciou-se ao símbolo tradicional do incenso, da mesma forma como ocorreu com outros símbolos mais antigos. Na consagração solene de um altar, depois da unção da mesa, queima-se incenso e outros aromas sobre os cinco pontos do altar. O bispo interpreta esse gesto com as palavras: ?Suba até vós, Senhor, o incenso de nossa oração; e como o perfume se espalha por este templo, assim possa tua Igreja expandir para o mundo o suave perfume de Cristo. </div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-23351830092459706042010-02-12T03:53:00.000-08:002010-02-12T04:03:07.666-08:00O Significado da Palavra Vaticano<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc0000;">De acordo com a Enciclopedia Católica online:</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/imagens/catolicismo/vaticano.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ct="true" height="200" src="http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/imagens/catolicismo/vaticano.jpg" width="191" /></a></div>"O território entre a margem direita do rio Tibre entre Monte Mario e Gianicolo (Janiculum) era conhecido na antiguidade como o "Ager Vaticanus" e, propriamente, por seu caráter pantanoso, a parte mais baixa desse distrito era conhecida por ter uma reputação sujeita a doenças. A origem do nome Vaticano é incerta, alguns entendem que o nome vem de uma desaparecida cidade Etrusca chamada Vaticum" ( Ager em latim significa terra ou região).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Procurando pela palavra vaticanus e sua variações no dicionário latino português de Geraldo de Ulhoa Cintra e José Cretela Junior, e outros dicionários Latim-português você facilmente encontrara que as palavras vatic - vates - vatis, todas elas estão relacionadas com o sentido de Profecia, como você podera acompanhar abaixo. A Cidade do Vaticano e a Basílica de São Pedro da Igreja Católica Romana foram construídas nos montes do Vaticano ou nas colinas do Vaticano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VATES, VATIS = profeta, profetiza</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VATICANUS, A, UM = pertencente ao monte Vaticano</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VATICANUS, I = Vaticano, Deus dos Romanos, que presidia a primeira fala dos meninos</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VATICINAN, ANTIS = advinha, profetiza, que prediz o futuro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VATICINATIO, ONIS = vaticinio, profecia, predição</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VATICINIUM, II = vaticínio, prognostico,predição, oráculo</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VATICINOR = (verbo) predizer, adivinhar</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VATICINUS,A,UM = pertencer a profecia</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Note que há sete palavras acima contendo o prefixo VATIC e todas elas estão relacionadas com profecias, a palavra vatic e suas associações com profecia é um fato que pode ser observado até no dicionário AURÉLIO da língua portuguesa</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Temos como exemplos as palavras: vaticinação, vaticinador, vaticinante, vaticinar, vaticínio.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outro detalhe interessante pode ser encontrado no dicionário latino - português.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">ANUS, US. f. = mulher velha</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">ANUS,A,UM =(adj.suf) usado como sufixo em muito nomes, tais como:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">URBANUS = da cidade</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">ROMANUS = de Roma</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vaticanus surge então como a combinação de VATIC+ANUS , assim como Romanus é a combinação de Roma+anus portanto, colinas do Vaticano significa COLINAS DA PROFECIA, a palavra Vaticano é um aportuguesamento da palavra Vaticanus.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De onde vem a palavra Vaticano e o que ela significa?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHIiWUSqWKqCLue5D1dkqeCh55H73DCxW-nz38r9-UUHBYdS9IXaIc1cZiwOGGfw1h81nTTzNMiuk6HNmpCz1g1dX-2kPDam3rTjotQs-M4Yvc6z0cWy636dg_LusD_jEUEx6zv7p23yc/s1600/ap%C3%B3crifos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ct="true" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHIiWUSqWKqCLue5D1dkqeCh55H73DCxW-nz38r9-UUHBYdS9IXaIc1cZiwOGGfw1h81nTTzNMiuk6HNmpCz1g1dX-2kPDam3rTjotQs-M4Yvc6z0cWy636dg_LusD_jEUEx6zv7p23yc/s200/ap%C3%B3crifos.jpg" width="200" /></a></div>Procure no dicionário palavras derivadas do latim VATES, e verificará que elas tem uma significação relativa a "conhecimento do futuro". O nome Vaticano é dado ao lado oeste do rio Tibre em Roma por causa dos adivinhos que diariamente ficavam enfileirados apregoando os seus serviços aos passantes na rua, isto ocorria no décimo quarto século quando o Papado retornou para Roma, voltando do período em que a Igreja Católica teve sua sede na cidade de Avignon ( França), atualmente o Vaticano tornou-se a residencia dos Papas, e a palavra passou a referir-se ao enclave em Roma que se tornou a a residência dos Papas e a séde administrativa da Igreja Católica Romana..</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">procure em ingles Incredible Book of Vatican Facts and Papal Curiosities, by Nino Lo Bello, Liguori Publications, Copyright 1998, ISBN 0-7648-0171-6, page 135.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Veja-se aqui um versículo encontrado na " Vulgata" (Tradução da Bíblia em latim) e como está traduzido na Versão João Ferreira de Almeida ( Edição contemporanea e outras):</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neh 6:12 et intellexi quod Deus non misisset eum sed quasi vaticinans locutus esset ad me et Tobia et Sanaballat conduxissent eum</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neh 6:12 Então percebi que não era Deus quem o enviara, mas que ele tinha profetizado contra mim porque Tobias e Sambalate o haviam subornado</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">( os destaques em negrito são nossos)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Agora observem as moedas emitidas na cidade do Vaticano. As moedas contem a inscrição em Italiano "CITTÁ DEL VATICANO", que nos acabamos de demonstrar, significa CIDADE DA PROFECIA.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Papa Pio XII - 1958 </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Papa João XXIII - 1959 </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cittá del Vaticano - Cidade da Profecia </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Papa Paulo VI - 1963 </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para ver em close a moeda click sobre ela.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apocalipse 17:18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra..</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Há também uma mulher no outro lado da moeda, e a seus pés o título FIDES que significa FÉ. Esta mulher é um símbolo da fé Católica Romana, ou seja A Igreja Católica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A esquerda temos uma estatua com o mesmo simbolismo da Fé Católica Romana, esta estatua decora o monumento ao Papa Clemente IX (1667 -1669) e foi colocada na Basílica de Santa Maria Maggiore em Roma em 1671. </div><div style="text-align: justify;">É interessante que o sufixo anus em latim também significa"mulher velha" , logo Vaticanus é uma combinação de duas palavras que resultam em A VELHA MULHER DA PROFECIA, essa mulher tornou-se o símbolo da Igreja Católica.. </div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-27782457645018311302010-01-28T05:18:00.000-08:002010-01-28T05:57:13.685-08:00Campanha da Fraternidade 2010<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Campanha da Fraternidade 2010, “Fraternidade e Economia” será lançada dia 10.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.cantodapaz.com.br/images/Cartaz_CF2010.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" mt="true" src="http://www.cantodapaz.com.br/images/Cartaz_CF2010.jpg" width="143" /></a><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aos pés do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o material da Campanha da Fraternidade 2010, “Fraternidade e Economia”, será lançado no próximo dia 10, às 15h. O lema da CF será: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24), escolhido no ano passado.<br />
</div><div style="text-align: justify;">O evento contará com a participação de várias autoridades eclesiásticas e políticas, entre elas o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa, o presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastor sinodal Carlos Augusto Möller, a senadora Marina Silva, o economista e secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, professor Paul Singer, entre outros.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Sob a responsabilidade do Conic, a Campanha da Fraternidade 2010 será ecumênica e estará aberta à participação de todas as denominações cristãs. Esta é a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica. As outras foram realizadas em 2000 e em 2005.<br />
</div><div style="text-align: justify;">O presidente do Conic fará a abertura do ato. Logo em seguida, terá início a apresentação do material da Campanha pelo diretor executivo das Edições CNBB, padre Valdeir dos Santos Goulart e pelo secretário geral do Conic, Reverendo Luiz Alberto Barbosa. A senadora Marina Silva e o professor Paul Singer.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“O objetivo da Campanha da Fraternidade 2010 é unir as Igrejas Cristãs e, principalmente a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo paz”, disse o reverendo Luiz Alberto. Segundo o secretário do Conic, o tema da CF 2010 foi escolhido a partir de sugestões das Igrejas-membro do Conic. “Na Bíblia, os pobres e todos os necessitados estão no centro da justiça que Deus exige das relações humanas e econômicas”, afirma o secretário.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“A nossa participação na cerimônia de lançamento do material será apresentar o cartaz e o folder de 2010 e explicar um pouco o processo de criação e desenvolvimento do mesmo”, explicou o diretor executivo das Edições CNBB.<br />
</div><div style="text-align: justify;">A ex-diretora do Conic, Elinete Miller, fará a apresentação do cartaz da CF e o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, motivará os participantes a rezarem juntos o Pai Nosso Ecumênico.<br />
<br />
<a href="http://www.portalkairos.org/musicas/novas/campanhadafraternidade2010/01_hino_da_cfe_2010.mp3">HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE</a><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=GdTMjokEEj8">VÍDEO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010 - I</a><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=J_lAfKrg2vg">VÍDEO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010 - II</a><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=YoOpEinbxi0">VÍDEO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010 - III</a><br />
<br />
<strong><em><span style="color: red;">Oração da Campanha da Fraternidade:</span></em></strong> <br />
<br />
Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida. <br />
<br />
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da conivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas. <br />
<br />
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida. <br />
<br />
Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino. <br />
<br />
Por Cristo, nosso Senhor. Amém. <br />
</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-63903380961160888002010-01-27T15:26:00.000-08:002010-01-27T15:26:35.625-08:00Observatório do Vaticano<div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cc/Specola1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" mt="true" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cc/Specola1.jpg" width="200" /></a><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Observatório do Vaticano (também conhecido como Specola Vaticana) é um instituto de pesquisa astronômico que depende diretamente da Santa Sé. É um dos institutos mais antigos do mundo. Foi fundado pelo Papa Gregório XIII, em 1572, por recomendação do Concílio de Trento, que também recomendara uma nova reforma no calendário. Sua localização inicial era a Torre dos Ventos, no Palácio do Vaticano. Foi a partir das observações dos astrônomos Chistovam Clauvius e Aloisius Lillios que foram verificados erros no calendário juliano e pavimentado o caminho para o calendário gregoriano. Inicialmente matemáticos e astrônomos jesuítas trabalhavam no instituto e posteriormente, integrantes de outras ordens religiosas, como os barnabitas, os agostinianos e oratorianos. Atualmente a responsabilidade do observatório compete à Companhia de Jesus.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Durante muito tempo o Observatório foi obscurecido pelos Observatório do Colégio Romano e o Observatório do Capitólio, ambos localizados em Roma e sob a responsabilidade do Papa.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1889, o Papa Leão XIII refundou o observatório, e o colocou nos jardins atrás da Basílica de São Pedro.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1939 o Papa Pio XI decidiu transladá-lo para Castel Gandolfo, a residência de verão do Papa, onde pode abrigar instrumentos mais modernos e ser criado um departamento de astrofísica para estudo da estrutura e evolução da Via Láctea.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2009 decidiu-se transladar o observatório para a cidade vizinha de Albano, por causa do crescente número de visitantes, que afetam o local de repouso do Papa. Entretanto, serão mantidos pontos de observação em Castel Gandolfo.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Observatório abriga uma biblioteca com 22 mil títulos, entre eles livros antigos e raros, como obras de Galileu Galilei, Nicolau Copérnico, Isaac Newton, Johannes Kepler e outros cientistas famosos. Possui também uma relevante coleção de meteoritos.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um segundo grupo de pesquisa, o Grupo de Pesquisa do Observatório do Vaticano, foi fundado em 1981 em Tucson, em colaboração com a Universidade do Arizona. Em 1993, foi concluída a construção do "Telescópio de Tecnologia Avançada do Vaticano", no Monte Graham, no deserto do Arizona, considerado um dos melhores locais de visibilidade astronômica. As principais atividades do Observatório são realizadas por este grupo.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As linhas de pesquisa científica incluem fotometria e espectroscopia sobre aglomerados estelares; estudo da distribuição espacial das estrelas de diferentes tipos espectrais; órbitas de estrelas duplas; produção de atlas de espectro de interesse astrofísico, entre outras.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="background-color: white; color: blue;">Ligações Externas</span></strong><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Página do Observatório do Vaticano <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Observatório do Vaticano <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Zenit, edição de 16 de junho de 2009. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Vaticano e a Astronomia através dos tempos. Paraná On-line, acessado em 16 de junho de 2009.<br />
</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-22479177771296200312010-01-15T05:05:00.000-08:002010-01-15T05:05:08.587-08:00Zilda Arns NeumannZilda Arns Neumann (Forquilhinha, 25 de agosto de 1934 — Porto Príncipe, 12 de janeiro de 2010) foi uma médica pediatra e sanitarista brasileira.<br />
<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/46/Zilda_Arns.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ps="true" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/46/Zilda_Arns.jpeg" width="160" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, foi também fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança[1] e da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).<br />
</div><div style="text-align: justify;">Recebeu diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária no país. Da mesma forma, à Pastoral da Criança foram concedidos diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo desenvolvido desde a sua fundação.<br />
</div><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vzXHo3aiiOw&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/vzXHo3aiiOw&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
Vida e obra<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O casal de imigrantes alemães Gabriel Arns e Helena Steiner teve 16 filhos. Zilda, a 13ª criança, nasceu no interior de Santa Catarina. Em 26 de dezembro de 1959, casou-se com Aloísio Bruno Neumann (1931-1978), com quem teve seis filhos: Marcelo (morto três dias após o parto), Rubens, Nelson, Heloísa, Rogério e Sílvia (que morreu em 2003 num acidente automobilístico). Zilda Arns era avó de nove netos.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Formada em medicina, aprofundou-se em saúde pública, pediatria e sanitarismo, visando a salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar e comunitário. Compreendendo que a educação revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças de fácil prevenção e a marginalidade das crianças, para otimizar a sua ação, desenvolveu uma metodologia própria de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre bíblico da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João (Jo 6:1-15).<br />
</div><div style="text-align: justify;">A sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças César Pernetta, em Curitiba, e, mais tarde, como diretora de Saúde Materno-Infantil da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico as seguintes especializações:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Educação em Saúde Materno-Infantil, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP); <br />
</div><div style="text-align: justify;">Saúde Pública para Graduados em Medicina, na Faculdade de Saúde Pública (USP) <br />
</div><div style="text-align: justify;">Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) /Organização Mundial da Saúde (OMS), e Ministério da Saúde <br />
</div><div style="text-align: justify;">Pediatria Social, na Universidade de Antioquia, em Medellín, Colômbia <br />
</div><div style="text-align: justify;">Pediatria, na Sociedade Brasileira de Pediatria <br />
</div><div style="text-align: justify;">Educação Física, na Universidade Federal do Paraná <br />
</div><div style="text-align: justify;">Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin, para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória, no Paraná, criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1983, a pedido da CNBB, criou a Pastoral da Criança juntamente com o presidente da CNBB, dom Geraldo Majella, Cardeal Agnelo, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil , que, à época, era Arcebispo de Londrina. No mesmo ano, deu início à experiência a partir de um projeto-piloto em Florestópolis, Paraná. Após vinte e cinco anos, a pastoral acompanhou 1 816 261 crianças menores de seis anos e 1 407 743 de famílias pobres em 4060 municípios brasileiros. Neste período, mais de 261 962 voluntários levaram solidariedade e conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres, criando condições para que elas se tornem protagonistas de sua própria transformação social.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Para multiplicar o saber e a solidariedade, foram criados três instrumentos, utilizados a cada mês:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Visita domiciliar às famílias <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dia do Peso, também chamado de Dia da Celebração da Vida <br />
</div><div style="text-align: justify;">Reunião Mensal para Avaliação e Reflexão <br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2004, recebeu da CNBB outra missão semelhante: fundar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de cem mil idosos são acompanhados mensalmente por doze mil voluntários de 579 municípios de 141 dioceses de 25 estados brasileiros.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Dividia seu tempo entre os compromissos como coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e a participação como representante titular da CNBB no Conselho Nacional de Saúde, e como membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).<br />
</div><div style="text-align: justify;">Zilda Arns encontrava-se no Haiti em missão humanitária e preparava-se para uma palestra sobre a Pastoral da Criança, na Conferência dos Religiosos do Caribe. Foi uma das vítimas do forte terremoto que atingiu o país, em 12 de janeiro de 2010.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Viúva desde 1978, Zilda Arns deixou quatro filhos e nove netos.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmios e honrarias<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmios internacionais<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entre os prêmios internacionais recebidos por Zilda Arns, merecem destaque:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Opus Prize (EUA), em 2006; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmio "Heroína da Saúde Pública das Américas", concedido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em 2002; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmio Social 2005 da Câmara de Comércio Brasil-Espanha; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medalha "Simón Bolívar", da Câmara Internacional de Pesquisa e Integração Social, em 2000; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmio Humanitário 1997 do Lions Club International; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmio Internacional da OPAS em Administração Sanitária, 1994. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmio Rei Juan Carlos (Prêmio de Direitos Humanos Rei da Espanha) pela Universidade de Alcalá. Recebeu o prêmio em 24 de janeiro de 2005, das mãos do rei. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmios nacionais<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entre os prêmios nacionais, destacam-se:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz, do Senado Federal, em 2005; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diploma e medalha O Pacificador da ONU Sérgio Vieira de Mello, concedido pelo Parlamento Mundial de Segurança e Paz, em 2005; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Troféu de Destaque Nacional Social, principal prêmio do evento As mulheres mais influentes do Brasil, promovido pela Revista Forbes do Brasil com o apoio da Gazeta Mercantil e do Jornal do Brasil, em 2004; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medalha de Mérito em Administração, do Conselho Federal de Administração, em Florianópolis, Santa Catarina, 2004; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medalha da Inconfidência, do Governo do Estado de Minas Gerais, em 2003; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Título Acadêmico Honorário, da Academia Paranaense de Medicina, em Curitiba, Paraná, 2003; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medalha da Abolição, concedida pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em 2002; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Insígnia da Ordem do Mérito Médico, na classe Comendador, concedida pelo Ministério da Saúde, em 2002; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medalha Mérito Legislativo Câmara dos Deputados, em 2002; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, grau Comendador, concedida pelo Tribunal Superior do Trabalho, em 2002; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medalha Anita Garibaldi, concedida pelo governo do Estado de Santa Catarina, em 2001; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Comenda da Ordem do Rio Branco, grau Comendador, concedida pela Presidência da República, 2001; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmio de Honra ao Mérito da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, 2001; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medalha de Mérito Antonieta de Barros, concedida pela Assembléia Legislativa de Florianópolis; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmio de Direitos Humanos 2000 da Associação das Nações Unidas – Brasil, em 2000; <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Prêmio USP de Direitos Humanos 2000 – Categoria Individual. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2001, 2002, 2003 e 2005 a Pastoral da Criança foi indicada pelo Governo Brasileiro ao Prêmio Nobel da Paz. Em 2006, a Dra. Zilda foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz, junto com outras 999 mulheres de todo o mundo selecionadas pelo Projeto 1000 Mulheres, da associação suíça 1000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz. Também é cidadã honorária de dez estados brasileiros (RJ, PB, AL, MT, RN, PR, PA, MS, ES, TO) e de trinta e dois municípios e doutora Honoris Causa das seguintes universidades:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pontifícia Universidade Católica do Paraná <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Universidade Federal do Paraná <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Universidade do Extremo-Sul Catarinense de Criciúma <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Universidade Federal de Santa Catarina <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Universidade do Sul de Santa Catarina <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Referências<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ Pastoral da Criança, 13 de janeiro de 2010. Nota de falecimento da Dra, Zilda Arns <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ Helena Steiner ¥ Gabriel Arns <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ Fundadora da Pastoral da Criança estava no Haiti durante tremor - Folha Online <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ Christian Science Monitor, 13 de janeiro de 2010. Legendary Brazilian aid worker among the victims of Haiti earthquake, por Andrew Downie. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ UN dispatch, 13 de janeiro de 2010 Haiti Earthquake, the Day After, por Mark Leon Goldberg.] <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ La reputada misionera brasileña Zilda Arns muere en el terremoto de Haití. ABC.es, 13-01-2010. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ Un terremoto devasta Haiti. Premier: «Più di 100mila morti». Corriere della Sera, 13 de janeiro de 2010. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ Trabalho humanitário de Zilda Arns era reconhecido internacionalmente por Amanda Cieglinski. Agência Brasil, 13 de Janeiro de 2010. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ Ganhadores do Opus Prize. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ La tragedia de Haití se cobra la vida de la doctora Zilda Arns Neumann, premiada por la Universidad de Alcalá. Diario de Alcalá.es, 14 de janeiro de 2010 <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">↑ Com morte de Zilda Arns, Brasil perde "benfeitora" e "heroína", diz imprensa internacional. Folha Online, 14 de janeiro de 2010.<br />
</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-64650383679961477162010-01-13T05:51:00.000-08:002010-02-26T14:37:41.367-08:00São Pedro de Alcântara<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Aqueles que são de Cristo crucificaram a própria carne com os seus vícios e concupiscências" (Gal 5,24)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta Palavra do Senhor se aplica muito bem a São Pedro de Alcântara, o qual lembramos hoje, pois soube vencer o corpo do pecado através de muita oração e mortificações. Pedro nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499. </div><div style="text-align: justify;"><object data="http://www.webtvcn.com/player/v2.FR.swf?id= 113814" height="275" type="application/x-shockwave-flash" width="300"><param value="http://www.webtvcn.com/player/v2.FR.swf?id= 113814" name="movie"/></object></div><div style="text-align: justify;">Menino simples, orante e de bom comportamento, estudou na universidade ainda novo, mas soube, igualmente, destacar-se no cultivo das virtudes cristãs, até que, obediente ao Mestre, o casto e caridoso jovem entrou para a Ordem de São Francisco, embora seu pai quisesse para ele o Direito. Pedro foi ordenado sacerdote e tornou-se modelo de perfeição monástica e ocupante de altos cargos, o qual administrou até chegar, com vinte anos, a superior do convento e, mais tarde, eleito provincial da Ordem. </div><div style="text-align: justify;">Franciscano de espírito e convicção, era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens. Como provincial, visitou todos os conventos da sua jurisdição, promovendo uma reforma de acordo com a regra primeira de São Francisco, da qual era testemunho vivo. Conhecido, sem desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João III, além de amigo dos santos e diretor espiritual de Santa Teresa de Ávila; esta, sobre ele, atestou depois da morte do santo: "Pedro viveu e morreu como um santo e, por sua intercessão, conseguiu muitas graças de Deus".</div><div style="text-align: justify;">Considerado um dos grandes místicos espanhóis do séc. XVI e dos que levaram a austeridade até um grau sobre-humano, entrou no Céu com 63 anos, em 1562, após sofrer muito e receber os últimos Sinais do Amor (Sacramentos), que o preparou para um lindo encontro com Cristo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São Pedro de Alcântara, rogai por nós!</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-80464265610912314872010-01-13T05:42:00.000-08:002010-01-13T05:42:40.741-08:00Santa Clara de Assis<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fundadora da Ordem das Clarissas<br />
</div><div style="text-align: justify;">Comemoração: 11 de agosto<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fd/Simone_Martini_047.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ps="true" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fd/Simone_Martini_047.jpg" width="163" /></a><br />
</div><div style="text-align: justify;">Clara nasceu em Assis, em 1193, da nobre família dos Offreducci. Teve duas irmãs, Catarina e Beatriz, e um irmão, Bosone. Sua mãe Ortolana, era cristã fervorosa, não é pois de se estranhar a profunda piedade de Clara, desde menina.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Nos domingos de 1211, Francisco pregou na Igreja de São Jorge e Clara foi ouvi-lo. Cada palavra penetrava em sua alma e incendiava seu coração. Chegava o domingo de Ramos, escolhido por Francisco para a doação de Clara a Deus. Pe. Francisco lhe ordena que, no dia da festa, adornada e elegante, vá pegar a palma em meio à multidão e, na noite seguinte, converta a alegria mundana no pranto da paixão do Senhor.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Clara entrou na igreja e, ajoelhada diante do altar da Virgem Maria, consagrou-se a Deus, pelas mãos de Francisco, e em sinal de consagração, teve seus cabelos cortados. Tão logo foi informado do acontecido, seu pai reuniu os homens da casa, enviando-os ao convento, para trazer Clara de volta. Clara porém, não renunciou a sua decisão e, tirando o véu da cabeça, mostrou-lhes o cabelo para provar que não era mais Clara de Offreducci, mas Irmã Clara. <br />
</div><div style="text-align: justify;">Ela ficou no convento beneditino onde foi acompanhada de sua irmã Catarina, que logo após passou-se a chamar Inês. Em 1215, Clara tornou-se superiora da comunidade, o Papa Inocêncio III deu a eles a regra da pobreza absoluta, e então Clara fundou a ordem das Clarissas Pobres.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Clara permaneceu por toda a vida fiel e coerente com a Regra que ela havia ditado. Não conhecia limites à caridade, ao serviço junto às irmãs, aceitando com alegria mesmo incumbência mais humildes. Considerava honra lavar os pés das externas, quando voltavam ao convento. Penitência e mortificação impõe a si mesma em medida tão dura que suscitava preocupação e advertências da parte de Francisco. A moderação recomenda às outras, não a si mesma.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Clara morreu, a 11 de agosto de 1253. O Pontífice, qua se achava em Assis, propôs celebrar o ofício das virgens e não o dos mortos, como demonstração de que considerava Clara já santa. A igreja converteu-se logo em santuário, meta de numerosíssimos fiéis, mesmo porque Clara começou logo a fazer milagres. O culto, assim, cresceu espontâneamente, enquanto se difundia a fama de curas prodigiosas. O início imediato do processo de canonização baseava-se em vasta e crescente devoção popular. Dois anos após sua morte (1255) Clara é declarada Santa.<br />
</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8252708728759138989.post-6966794942387283132010-01-13T05:31:00.000-08:002010-01-13T05:32:10.403-08:00São Barnabé<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8e/Barnabas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8e/Barnabas.jpg" /></a>São Barnabé segundo fontes antigas nos referem que Barnabé, chamado apóstolo pelos próprios Atos, embora não pertencesse aos Doze, teria sido um dos setenta discípulos de que fala o Evangelho. Como São Paulo Apóstolo, foi discípulo de Gamaliel: "José a quem os apóstolos haviam dado o cognome de Barnabé, que quer dizer "filho da consolação ", era um levita originário de Chipre. Sendo proprietário de um campo, vendeu-0 e trouxe o dinheiro, depositando-o aos pés dos apóstolos" (atos dos Apóstolos 4.36-37). <br />
</div><div style="text-align: justify;">Foi a figura de primeira grandeza na fervorosa comunidade cristã, que floreceu em Jerusalém após o dia de Pentecostes. Barnabé era muito considerado entre os Apóstolos, que op escolheram para a evangelização de Antioquia. É o homem das felizes intuições.Em Antioquia percebeu que aquele era o terreno preparado para receber a palavra de Deus. Foi a Jerusalém relatar isso e pedir para levar consigo o recém-convertido Saulo. Começou assim a extraordinária dupla.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Saulo que desde então preferia ser chamado com o nome romano de Paulo e Barnabé, contentes por terem aberto o caminho para o anúncio do Evangelho entre os pagãos, partiram para outras incumbências. Começaram por Chipre, pátria de Barnabé, que havia levado consigo o jovem primo João Marcos, o futuro evangelista. Depois continuaram seguindo a mais arriscada viagem missionária, Paulo achou melhor separar-se de Barnabé, que ficou em Chipre. Paulo e Barnabé, duas personalidades diferentes, que se completavam reciprocamente.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Não temos notícias dele depois da separação de Paulo. Escritos apócrifos falam de uma viagem sua a Roma e do seu martírio acontecido mais ou menos no ano 70, em Salamina, pelas mãos dos judeus da diáspora, que o teriam apedrejado.<br />
</div>Católico Apostólico Romanohttp://www.blogger.com/profile/12043152768716376936noreply@blogger.com0